Athos Bulcão | O encontro entre Rio 2016 e Brasília

Troca de informações sobre o Distrito Federal.
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falandodeviagem Mensagens: 19836 Administrador
Qui Ago 18, 2016 4:13 pm
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A maioria das pessoas que se encantou com o balé dos papéis prateados na cerimônia de abertura da Rio 2016 talvez nem imagina a estreita relação que Brasília guarda com aquela cena.

Pensar na cidade nos leva quase instantaneamente a imaginar o côncavo e o convexo do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios. Alguns mais criativos podem até visualizar JK, a Torre de TV, o eixão ou as “tesourinhas”. Mas Brasília vai além disso e comporta muitos encantos em si.

Um dos mais inspiradores é, sem dúvida, a rota dos azulejos de Athos Bulcão, artista que coloriu e deu mais leveza aos concretos da cidade de Lúcio Costa e monumentos de Oscar Niemeyer, e, por sua arte, foi o primeiro homenageado na abertura da Rio 2016.

Apesar de existirem obras em prédios por diversos estados, como Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, e até nas embaixadas brasileiras em Nova Deli, Buenos Aires e Cabo Verde, é em Brasília que se concentra a maior parte dos painéis do artista.

Portanto, se você gosta de modernismo ou simplesmente quer admirar o trabalho desse brasileiro, agende uma visita à cidade e mantenha o olhar atento já no aeroporto, onde um painel do artista enfeita a sala de embarque do Terminal 1.

No passeio à Torre de TV, a parada no mezanino para registro de sua obra é obrigatória. Próximo dali, o mosaico externo no Teatro Nacional Rodrigo Santoro é um clássico, mas aprecie também o painel da bilheteria.

Se quiser explorar um pouco mais, vá à igrejinha da SQS 307/308, onde poderá registrar uma de suas mais conhecidas obras, e siga para a escola classe e para o jardim de infância da SQS 316.

Na esplanada, o Ministério das Relações Exteriores é um dos locais mais ricos, e conta com pelos menos 6 trabalhos do artista. Ainda há a assinatura do artista espalhada na Câmara dos Deputados, no Supremo Tribunal Federal, no Instituto de Artes da UnB e em tantos outros lugares.

Em cada uma das obras, é possível ver os traçados peculiares desse artista que fez de pilotis e paredes suas telas, aproximando-se de seu público.

Se você quiser saber mais sobre sua trajetória, recomendamos um tour virtual no site da Fundação Athos Bulcão, onde poderá também adquirir produtos exclusivos na lojinha e ajudar na manutenção do acervo desse artista.

Para nós, esse carioca amigo de Burle Marx, Jorge Amado e Vinícius de Moraes, parceiro de Oscar Niemeyer e aprendiz de Cândido Portinari, é a cara de Brasília!

Texto e foto: Danielle Meneses.

E você, conhece as obras de Athos Bulcão? Aprecia? Qual sua favorita? Conte para nós a sua experiência!
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baran Mensagens: 10215
Qui Ago 18, 2016 4:14 pm
Nunca achei graça no trabalho dele.

DaniMeneses Mensagens: 69
Qui Ago 18, 2016 4:53 pm
Baran, eu olho para o trabalho dele me remetendo à época dos traçados.
É totalmente anos 50, retrô e teve sua importância no modernismo brasileiro.
Claro que em algum momento, essa rigidez nos traçados traz uma certa monotonia, e se torna um pouco cansativa. Mas vejo com os olhos do pioneirismo e inovação para a época.

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baran Mensagens: 10215
Qui Ago 18, 2016 4:56 pm
É, teve sua importância no modernismo.

Mas eu não gosto do modernismo. :)

DaniMeneses Mensagens: 69
Qui Ago 18, 2016 5:05 pm
Eu acho a cara da minissérie JK. Acho legal...Rsrsrs

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GabrielDias Mensagens: 41746
Qui Ago 18, 2016 6:04 pm
Falando de Cultura :D

Vou prestar mais atenção ao trabalho dele.





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