Atualmente, existe um limite de 301 voos semanais (contando ida e volta) entre o Brasil e os Estados Unidos. Porém, essa limitação pode acabar, se o Acordo Céus Abertos for aprovado.
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Se for aprovado pelo Senado, o acordo permite que companhias aéreas ofereçam mais voos e criem novas rotas. O resultado é o aumento do tráfego de turistas e competição entre as empresas. Esse tipo de acordo melhora a flexibilidade de operações aéreas, permite mais cooperação entre companhias aéreas e possibilita redes globais de frente de entrega expressa.
Para os turistas brasileiros, a aprovação é benéfica, pois haverá uma oferta maior de voos entre o Brasil e os EUA. Além de uma maior competição entre as empresas áreas, que tende a baixar o preço das tarifas.
Os dados do Movimento Brasileiro pelos Céus Abertos apontam que: entre os países que assinam o acordo de Céus Abertos, o tráfego aéreo aumenta em média 16%. E as tarifas aéreas ficam cerca de 15% a 20% mais baratas após a ratificação do acordo.
Para a economia brasileira o resultado também pode ser positivo. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) estima que o número de passageiros em rotas internacionais de ou para o Brasil possa aumentar 47% após a ratificação do acordo, gerando cerca de 6 milhões de passageiros internacionais para o Brasil.
Os Estados Unidos já têm acordos em vigor com mais de 120 países e quase todas as nações da América do Sul. Em todos os países onde o acordo foi adotado houve um aumento no número de voos, desenvolvimento do setor aéreo e crescimento econômico.
No Brasil, o acordo foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro, e deve ser votado no Senado em fevereiro.
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