Mas como são voos "irmãos", o que acontece em uma ilha pode prejudicar a outra.
Se o viajante quer ir apenas para Curaçao, de nada adianta ter o voo da GOL para Aruba, pois muitas pessoas não gostam dos aviões pequenos usados pelas outras companhias aéreas na rota e também gostam de comprar as passagens juntas, para minimizar o risco de problemas.
GOL irá cancelar voos para Curaçao e Aruba
- Nishan Mensagens: 1627
Com o crescimento da economia aqui e do turismo no exterior é realmente impressionante que TAM e GOL não invistam em vôos regulares para o Caribe.Fabio escreveu:Eh no minimo incrivel que cias brasileiras nao invistam no destino Caribe enquanto dezenas de outras brigam por essas rotas , mesmo vindo do outro lado do mundo . Isso eh um destino relativamente proximo que nao reteria as aeronaves por muito tempo. Pode ser operado de madrugada por avioes que de manha precisariam fazer GIG-POA ou GRU-BSB .
Acho ironico que a maioria dos brasileiros que querem ir ao cAribe o facam via.....Miami. Ou pior , via Charlotte.
O destino é próximo, mas quanto a reter as aeronaves por lá isso depende. Um vôo para o Caribe leva +ou- 6horas. Você teria que praticamente dedicar 1 avião para esta rota, visto que saindo logo cedo, ele só voltaria no final da tarde para o Brasil. Isso, sem contar eventuais atrasos. A TAM se utiliza disso para com os seus A330's que vão para os EUA e Europa e chegam aqui pela manhã, partindo de noite. Durante o dia voam para Buenos Aires e Santiago, voltando no início da noite. Aí acabam otimizando o uso da aeronave aqui. Ao invés de as deixarem paradas na remota tomando sol e chuva, voam dentro do continente e fazem dinheiro.
Operar de madrugada como você diz só serviria para o caso do vôo sair depois da meia-noite, chegando as 5-6 da manhã no Caribe e retornar logo em seguida pousando a tarde por aqui. Daria tempo só para 1 ou 2 vôos domésticos.
Mas do que adianta voar para tudo quanto é canto do mundo com prejuízo ?? Preciso dizer o que aconteceu com a Varig ?? É claro que TAM e GOL poderiam voar para outros destinos internacionais e ganhar bastante com isso, mas ninguém está em condições de cometer devaneios só para dizer que voa para quase todos os continentes.Fabio escreveu:Alias , atualmente a malha internacional da cias brasileiras eh risivel . Eu lembro do tempo da Varig operando voos para Tokyo, Los Angeles , Copenhague , Abidjan etc ...
- capsj Mensagens: 2372
Concordo plenamente com o Nishan.....
É excelente ter os destinos à disposição, contudo, a aviação é um ramo de muitos gastos, e, um planejamento errado, que sejam de poucas rotas, pode quebrar a empresa.
Não é novidade que a maioria das empresas trabalham na linha de risco, sendo, comumente, socorridas pelos governos de seus países.
Gabriel: como o trecho Aruba-Curação é muito curto, será que a aeronave tem autonomia de fazer um voo tão próximo ? Penso que não tem nem como decolar um 737 na distÂncia do voo, quanto mais, subir e descer. Pelo que saiba, os voos para Aruba e Curacao partiam independentes do Brasil. Não era feito essa "escala" em uma delas, e depois, seguir para a outra.
Abs
Carlos
É excelente ter os destinos à disposição, contudo, a aviação é um ramo de muitos gastos, e, um planejamento errado, que sejam de poucas rotas, pode quebrar a empresa.
Não é novidade que a maioria das empresas trabalham na linha de risco, sendo, comumente, socorridas pelos governos de seus países.
Gabriel: como o trecho Aruba-Curação é muito curto, será que a aeronave tem autonomia de fazer um voo tão próximo ? Penso que não tem nem como decolar um 737 na distÂncia do voo, quanto mais, subir e descer. Pelo que saiba, os voos para Aruba e Curacao partiam independentes do Brasil. Não era feito essa "escala" em uma delas, e depois, seguir para a outra.
Abs
Carlos
- bizRG Mensagens: 444
Vale lembrar que hoje também existem as alianças e parcerias. Eu não preciso viajar para Tóquio do Brasil, mas, posso deixar o passageiros nos Estados Unidos ou Europa e lá ele vai num vôo que tem demanda para o destino.
A VARIG voava para alguns lugares bizarros, pois, o governo brasileiro fazia alguns acordos com os países e logo dentre o acordo estava um vôo entre os dois países. Como ela era a maior por essas bandas ela tinha que pegar um aviação e ir pra lá.
A distância Aruba-Curação é bem curta. Não vale usar barco?
A VARIG voava para alguns lugares bizarros, pois, o governo brasileiro fazia alguns acordos com os países e logo dentre o acordo estava um vôo entre os dois países. Como ela era a maior por essas bandas ela tinha que pegar um aviação e ir pra lá.
A distância Aruba-Curação é bem curta. Não vale usar barco?
- falandodeviagem Mensagens: 19835 Administrador
Não há barco nessa rota se não me engano.
- Fabio Mensagens: 8900
Aviacao eh uma coisa cara e no mundo todo , quando nao eh estatal recebe algum tipo de subsidio e/ou incentivo.
Era o caso da Varig ? Sim . Mas eh o caso da JAL , TAP , Air France , Lufhansa e muitas outras .
Mesmo no pais da livre iniciativa , o governo volta e meia precisa lancar algum pacote para o setor .
A Varig nao quebrou por voar para lugares bizarros . Foram N outros fatores , sendo o principal deles sua administracao sem dono .
Se o Brasil quer alcancar visualizacao a nivel mundial e se tornar uma potencia do turismo , como o governo defende , deveria formar agum tipo de parceria com as aereas de modo a incentivar novas rotas.
Era o caso da Varig ? Sim . Mas eh o caso da JAL , TAP , Air France , Lufhansa e muitas outras .
Mesmo no pais da livre iniciativa , o governo volta e meia precisa lancar algum pacote para o setor .
A Varig nao quebrou por voar para lugares bizarros . Foram N outros fatores , sendo o principal deles sua administracao sem dono .
Se o Brasil quer alcancar visualizacao a nivel mundial e se tornar uma potencia do turismo , como o governo defende , deveria formar agum tipo de parceria com as aereas de modo a incentivar novas rotas.
- Nishan Mensagens: 1627
N fatores que incluíam também a mania de grandeza. Logicamente "incentivada" pelos governos.
Os incentivos estão vindo aos poucos com a liberação dos preços das tarifas e acordos open-skies. Contudo, além do governo, as empresas é que deveriam ter a iniciativa. Mais especificamente uma que deveria ser empresa de bandeira daqui. Agora que nem mais brasileira ela é, fica meio complicado isso.
Os incentivos estão vindo aos poucos com a liberação dos preços das tarifas e acordos open-skies. Contudo, além do governo, as empresas é que deveriam ter a iniciativa. Mais especificamente uma que deveria ser empresa de bandeira daqui. Agora que nem mais brasileira ela é, fica meio complicado isso.
- Fabio Mensagens: 8900
Bom , se a TAM nao assumia o posto de empresa de bandeira quando era brasileira , imagina agora . E se quando ela era brasileira nao recebia incentivos , imagina agora .....
A mania de grandeza da Varig refletia o jeito brasileiro de ser . Eu lembro de ter lido uma reportagem na qual a empresa se orgulhava de sumirem 500 talheres banhados a prata por semana, afinal se os passageiros levavam , era porque eram talheres bonitos e todos gostavam.
Isso nao devia ser nada bom para seu balanco.
Acho que a aviacao eh um dos setores onde mais uma parceria iniciativa privada e governo deve estar alinhavada .
Uma aviacao forte , ainda que a base de incentivos , traz N outros bebeficios . Alavanca industria hoteleira e todo a economia voltada para o turismo.
No final das contas , a renuncia fiscal feita para incentivar o setor eh mais que compensada pela alavancagem de outros setores. Eh o caso da Air France cuja principal missao eh trazer turistas do mundo todo para transformar a Franca na capital mundial do turismo. Se a GOL fosse francesa , iria cancelar suas rotas, ja que todo mundo voa para Paris mesmo ....
Os sucessivos governos brasileiros gostam tanto de apregoar o Brasil como pais de vocacao turistica . Falta apenas por isso na pratica , nao eh ?
A mania de grandeza da Varig refletia o jeito brasileiro de ser . Eu lembro de ter lido uma reportagem na qual a empresa se orgulhava de sumirem 500 talheres banhados a prata por semana, afinal se os passageiros levavam , era porque eram talheres bonitos e todos gostavam.
Isso nao devia ser nada bom para seu balanco.
Acho que a aviacao eh um dos setores onde mais uma parceria iniciativa privada e governo deve estar alinhavada .
Uma aviacao forte , ainda que a base de incentivos , traz N outros bebeficios . Alavanca industria hoteleira e todo a economia voltada para o turismo.
No final das contas , a renuncia fiscal feita para incentivar o setor eh mais que compensada pela alavancagem de outros setores. Eh o caso da Air France cuja principal missao eh trazer turistas do mundo todo para transformar a Franca na capital mundial do turismo. Se a GOL fosse francesa , iria cancelar suas rotas, ja que todo mundo voa para Paris mesmo ....
Os sucessivos governos brasileiros gostam tanto de apregoar o Brasil como pais de vocacao turistica . Falta apenas por isso na pratica , nao eh ?
- bizRG Mensagens: 444
Temos que entender que os tempos da VARIG não são os tempos da TAM e GOL... O mundo que a VARIG voou não existe mais, assim como Pan Am, Braniff, Concorde, 747 e 707 bebendo combustível até não quererem mais.
A TAM tentou copiar a VARIG, não deu certo, pois, não daria mesmo e por ter uma concorrência com GOL, WebJet, Azul, Trip, etc, fazendo preços melhores e aí o jeito é adaptar-se. A VARIG quebrou pois foi "assaltada" por n-formas e maneiras.
Eu não me importo de ter a presença de estrangeiros na aviação. Por mim, já teria aberto a permissão de capital estrangeiro nas empresas nacionais em 100% há tempos. Antes voar com Chileno, Árabe ou Americano bem do que ficar tento orgulho de ser brasileiro e ter um produto de quinto nível.
A TAM tentou copiar a VARIG, não deu certo, pois, não daria mesmo e por ter uma concorrência com GOL, WebJet, Azul, Trip, etc, fazendo preços melhores e aí o jeito é adaptar-se. A VARIG quebrou pois foi "assaltada" por n-formas e maneiras.
Eu não me importo de ter a presença de estrangeiros na aviação. Por mim, já teria aberto a permissão de capital estrangeiro nas empresas nacionais em 100% há tempos. Antes voar com Chileno, Árabe ou Americano bem do que ficar tento orgulho de ser brasileiro e ter um produto de quinto nível.
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