Hoje, retornei de uma viagem de 3 semanas para Orlando. Desembarquei em um voo da Copa Airlines, no Aeroporto do Galeão, pela manhã. No momento, só havia o meu voo e outro voo da GOL, vindo de Córdoba. Retirei as malas e segui junto com a minha família para passar na alfândega. Éramos 5 adultos e uma criança, o Felipe, meu filho de 4 anos, que junto comigo seguiu na frente.
O fiscal me viu, me chamou pelo nome, e me mandou para a fila de inspeção B. No aeroporto, existem três coisas que podem acontecer com você ao voltar do exterior:
- Passar direto, sem ser fiscalizado;
- Ser parado, indo para a fila A;
- Ser parado, indo para a fila B.
A fila B já indica que você terá uma fiscalização mais rígida, pois além das malas, todos os viajantes precisam passar pelo detector de metais, ou seja, tem que tirar tudo dos bolsos e passar. Já na fila A, você passa apenas as malas, e geralmente é liberado. Na fila B, um fiscal fica com os olhos fixos no monitor, e o procedimento é mais lento. O viajante passa as malas e todos ficam esperando a fiscalização do fiscal, para só então a fila andar. Resumo: ele não tem pressa e a fiscalização é bem mais rigorosa do que a fila A.
Na fila A, já passei várias vezes, e mesmo com notebook e câmera, nunca pedem para abrir nada, e me liberam. Já na fila B, eu nunca havia passado até o momento, mas o sistema de reconhecimento da facial da Receita Federal por alguma razão me indicou para uma fiscalização mais rígida.
Talvez, o motivo sejam muitas viagens recentes, pois eu estive:
- Canadá, em março, por 10 dias;
- Punta Cana, em abril, por 11 dias;
- Orlando, em maio, por 21 dias.
Na inspeção, ele liberou as duas malas grandes sem abrir e sem qualquer pergunta. Pediu para abrir a minha mochila e viu logo o drone, perguntando se era novo. Eu respondi que sim. Ele perguntou quanto custou e eu disse o valor, de US$280. Ele pediu a NF e eu abri o link da Amazon para comprovar o valor, que foi aceito por ele sem mais perguntas, pois está abaixo da cota. Ele não comentou em nenhum momento sobre homologação do modelo.
Ele viu o notebook e abriu apenas um pouco da case. Com isso, ele não conseguiu ver se era novo ou usado, na minha opinião. Ele não perguntou nada e eu também não falei (é um notebook usado, que teve o imposto pago quando comprei, então não tinha preocupações). Havia uma câmera e uma GoPro na mochila, mas ele também as ignorou. Ele deu uma geral na mochila, vendo se não havia nada escondido. Ele também não foi ver o modelo do meu iPhone, se era novo ou usado, e também ignorou o celular do meu filho, que estava na mochila.
Antes de sair, vi que um casal atrás de mim tinha passado as malas e o fiscal pediu de forma bem direta a nota fiscal de todos os vinhos que estavam na mala. Devia ter bastante coisa, mas não sei que fim levou. Quem entende do assunto, sabe que há vinhos bem caros.
Fui liberado sem pagar nada de imposto, mas eu estava totalmente dentro da cota da alfândega. Estava preocupado apenas com homologação do drone, mas isso não pareceu ser um problema para o fiscal. Foi a primeira vez, em 4 anos, que sou parado com o meu filho. O sistema de reconhecimento facial deles é muito bom e sabe para onde você foi e quanto tempo ficou no exterior, por exemplo.
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Boa viagem!
E você, já passou pela fiscalização mais rigorosa da Receita Federal? O que aconteceu? Conte para nós a sua experiência!
