Falando de Viagem entrevista: Diógenes Toloni - Gerente Geral da Copa Airlines no Brasil
- falandodeviagem Mensagens: 19835 Administrador
A Copa Airlines é uma das empresas aéreas estrangeiras que mais investem no Brasil. Operando em 8 cidades brasileiras, sempre através de seu hub na Cidade do Panamá, ela voa para 70 destinos nas Américas e possui uma frota de 98 aeronaves.
O Falando de Viagem foi recebido no escritório regional da empresa no Rio de Janeiro e teve a oportunidade de entrevistar Diógenes Toloni, novo gerente geral para o Brasil, para trazer informações, curiosidades e novidades aos nossos leitores.
Vamos começar?
Você começou na Copa Airlines há 3 meses. Qual é o maior desafio no começo ao assumir a função de Country General Manager?
Fazer as pessoas acreditarem na continuidade do processo de mudanças pelo qual a empresa vem passando.
A experiência que você teve em outras companhias aéreas, como Qantas, ajudarão em que sentido na Copa?
Experiência é algo que sempre ajuda. E no meu caso são 28 anos ligado à aviação. Isso sem dúvida facilita bastante a implementação de mudanças e processos. Existe também o feeling para tomada de decisões.
Uma reclamação constante dos nossos leitores é que as tarifas da Copa sempre eram mais baixas nas agências de viagem do que no site oficial. Por que isso acontece?
Existe um modelo de negócios chamado Copa Vacations, que faz com que a oferta de voos e demanda de passageiros regulem os preços. Nossa ideia, porém, é sempre que o público final encontre a melhor tarifa disponível. Quaisquer distorções nesse sentido tendem a se corrigir naturalmente.
Agora em dezembro muitas rotas da Copa entraram em promoção, inclusive no site oficial. Você pode falar mais sobre este incentivo dado aos viajantes?
Na verdade é como uma torneira que se abre e se fecha de acordo com a demanda. Fazemos isso com várias rotas, durante o ano, alternando o destino para que uma variedade maior de pessoas possa usufruir desse benefício. Este ano, por exemplo, fizemos boas promoções como uma para Las Vegas onde você comprava um bilhete e por apenas mais um dólar viajava um segundo passageiro.
Qual é o melhor canal para realizar uma reclamação ou elogio? O que vocês fazem com o feedback recebido dos viajantes?
O Customer Care, que está disponível em nosso site. Tudo é devidamente checado e posteriormente é dado o retorno aos nossos clientes.
As novas rotas da Copa Airlines estão tendo a expectativa de ocupação desejada?
Bastante! Campinas, por exemplo, onde recentemente iniciamos nossas operações, tem tido uma média de 130 passageiros por voo. Recentemente iniciamos também nosso terceiro voo para o Rio de Janeiro.
Quais novas rotas serão lançadas em 2015?
Não podemos revelar nomes de destinos, pois ainda se tratam de estudos, mas podemos adiantar que serão 10 novos destinos no total. Destes, 2 serão no Brasil.
Qual a importância da criação de um programa de fidelidade exclusivo da Copa?
Será um passo muito importante. Atualmente, no MileagePlus, ficamos um pouco engessados. Com um programa próprio estaremos mais aptos a realizar promoções mais agressivas, que tragam mais benefícios aos nossos clientes, como venda de milhas, promoções, bônus e outros. Seremos os únicos gestores de nosso programa.
Os benefícios para os viajantes frequentes serão melhores do que os oferecidos atualmente no MileagePlus?
Sem dúvida. Haverá muitos incentivos para que nossos clientes migrem para o novo programa.
Você pode nos dizer como surgem as promoções?
Basicamente são duas formas. Uma delas é a necessidade de melhorar a ocupação de uma determinada rota. A outra são ações em parceria com autoridades de turismo do destino de forma a incentivar o fluxo de visitantes.
Existem estudos que dizem que comprar passagens aéreas aos finais de semana é melhor. Verdade ou lenda?
Lenda. Tudo acontece em função de oferta e demanda. Existem complexos programas de informática que quantificam a procura por determinados trechos e a partir dos dados identificamos a demanda potencial daquela rota.
Faz parte da política da Copa ações de endomarketing?
Sim, sem dúvida alguma. Afinal são dois tipos de clientes: os internos e os externos.
Recentemente foi inaugurado o Copa Club na Colômbia. E no Brasil, poderemos ter um lounge no futuro?
Apesar de ainda não operarmos no Terminal 3 de Guarulhos, a tendência é migrarmos para lá. Como a Star Alliance possui uma sala recém-inaugurada acreditamos que ela supra as necessidades de nossos clientes. Já no Galeão, não existe previsão de mudanças de terminal e tudo deve continuar como está.
Recentemente fizemos uma entrevista com a LSG Skychefs e gostamos dos pratos preparados para a Copa. Você acha que os viajantes levam em consideração a experiência gastronômica na hora de escolher em qual voará?
É um fator que os clientes também levam em consideração. Nossa política é cobrar um preço justo de modo a proporcionar a experiência mais positiva possível a bordo. Na Copa, por exemplo, as bebidas alcoólicas não são cobradas e utilizamos talheres de metal em todas as classes de serviço.
Você consegue aproveitar os destinos quando viaja a trabalho?
Nunca consigo. As viagens a trabalho são sempre muito corridas e muito cansativas.
Qual o seu destino doméstico preferido? Tem alguma dica para os nossos leitores?
Gosto muito de Natal, no Rio Grande do Norte. Recomendo a Praia da Pipa, que é como Búzios era a 20 ou 30 anos atrás.
E qual seu destino internacional? Tem dicas?
Londres. Uma cidade que me encanta tanto por sua cultura, quanto pela facilidade de transportes.
Existe algum destino onde você gostaria que a Copa operasse?
Salvador. Vejo muito potencial ali. Outras cidades que acredito que teriam operações bem sucedidas graças a seu mercado são Belém e Curitiba.
O que podemos esperar da Copa em 2015? Será um ano de mudanças?
2015 será um ano de consolidação. Está em nossos planos um crescimento constante de destinos e demanda.
Que palavra final você tem para os leitores do Falando de Viagem?
Quem ainda não provou precisa experimentar a Copa Airlines. Somos uma companhia aérea que prima por tentar proporcionar uma experiência agradável a todos os clientes. Como diferencial, oferecemos dois destinos pelo preço de um, com o stopover gratuito na Cidade do Panamá.
Obrigado pela entrevista, Diógenes! Desejamos sucesso em 2015 e que a Copa Airlines traga ótimas novidades para os viajantes!
Entrevistador: Fabio Macedo.
- GabrielDias Mensagens: 41746
A Copa Airlines ainda tem muito espaço para crescer. Gostei bastante de viajar pela companhia aérea. Com novas rotas, novo programa de fidelidade e preços competitivos (principalmente on-line) em 2015 haverá amplo crescimento.
Ótima entrevista!
Ótima entrevista!
- VitorFonte Mensagens: 2942
Ótima entrevista. Também gostei de viajar pela Copa. Me agradou!
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- baran Mensagens: 10215
Viajei 1 vez com a Copa. Gostei da companhia e de aeroporto do Panamá.
- GuiSodre Mensagens: 533
Já fiz 4 viagens pela Copa e não tenho do que reclamar. Sempre muito bem atendido em solo e a bordo. Torço muito que Curitiba seja um dos novos destinos/partida.
- Fabio Mensagens: 8900
Eu sou fã de como a Copa usa de forma eficiente e inteligente seu hub em Tocumen.
Como o Diógenes me disse durante a entrevista, avião tem que voar. Avião no chão é prejuízo. E isso a Copa faz muito bem.
Aqui no Galeão o turnover de um 737 não dura mais que 90 minutos.
Como o Diógenes me disse durante a entrevista, avião tem que voar. Avião no chão é prejuízo. E isso a Copa faz muito bem.
Aqui no Galeão o turnover de um 737 não dura mais que 90 minutos.
- jorgedalvi Mensagens: 41
Olá FDV!
Viajei com a Copa para Cancún e a viagem foi muito boa!
O aeroporto do Panamá é muito atrativo e bem funcional!
Parabéns a Copa. Com certeza voltarei a voar com ela. Valeu a pena cada centavo. hehehehe
Abraços!
Viajei com a Copa para Cancún e a viagem foi muito boa!
O aeroporto do Panamá é muito atrativo e bem funcional!
Parabéns a Copa. Com certeza voltarei a voar com ela. Valeu a pena cada centavo. hehehehe
Abraços!
- JLito Mensagens: 790
Viajei com a Copa há uns 3 anos atrás e gostei da experiência. Simples, honesto e com bom preço. O aeroporto de Tocumen não era nenhuma obra-prima, mas o que mais me importava é que ele era prático e funcional.
Eu tenho curiosidade em saber se a Copa cogita algum dia "vôos maiores": adquirir outro tipo de equipamento da Boeing (787 ou 777X) e voar para a Europa. A frota dela é racionalizada com Embraer e 737. Adquirir um equipamento maior seria até uma mudança em sua filosofia de operações.
Não acho que compensaria para quem sai do Brasil, Argentina ou Chile ir até a Europa via Panama (ainda que haja stopover gratuito), mas para quem é da America Central, Colombia, Peru e Mexico até seria uma alternativa viável. Sem contar com a vinda dos europeus para o Caribe por meio de conexões.
Eu tenho curiosidade em saber se a Copa cogita algum dia "vôos maiores": adquirir outro tipo de equipamento da Boeing (787 ou 777X) e voar para a Europa. A frota dela é racionalizada com Embraer e 737. Adquirir um equipamento maior seria até uma mudança em sua filosofia de operações.
Não acho que compensaria para quem sai do Brasil, Argentina ou Chile ir até a Europa via Panama (ainda que haja stopover gratuito), mas para quem é da America Central, Colombia, Peru e Mexico até seria uma alternativa viável. Sem contar com a vinda dos europeus para o Caribe por meio de conexões.
- Fabio Mensagens: 8900
Segundo foi conversado, não faz parte dos planos da empresa adquirir aeronaves maiores e voar direto para Europa, Ásia e Oriente.
Segundo o Diógenes, esses mercados serão atingidos através de acordos code share.
Quanto valer a pena ou não ir para a Europa via Panamá, acho que tudo depende da tarifa praticada.
Segundo o Diógenes, esses mercados serão atingidos através de acordos code share.
Quanto valer a pena ou não ir para a Europa via Panamá, acho que tudo depende da tarifa praticada.
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