10 dicas para visitar Machu Picchu

Troca de informações sobre Machu Picchu.
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fabiopastorello Mensagens: 190
Sáb Out 20, 2012 6:48 pm
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A cidade inca de Machu Picchu, no Peru.

Se você decidiu ir para Machu Picchu, parabéns. O lugar, considerado umas das novas 7 maravilhas do mundo, é espetacular. Não somente Machu Picchu, mas no Peru também é ótimo visitar Lima (sua capital), Cuzco e o Vale Sagrado, uma região cercada pela Cordilheira dos Andes e repleta de sítios arqueológicos e ruínas de tirar o fôlego.

Para ir para lá, você tem duas opções: ou contrata um pacote através de uma agência de turismo, que é uma opção bem mais prática, ou planeja sua viagem sozinho, que pode ser uma opção mais econômica (para mim, pelo menos foi) e ainda tem mais liberdade para montar sua viagem do jeito que você quiser.

No entanto, planejar uma viagem à Machu Picchu não é tão simples, por isso aí vão 10 dicas para visitar Machu Picchu:

1) Passagem Aérea: Empresas como a LATAM possuem voos para Cuzsco, mas é preciso fazer escala em Lima. Ao comprar a passagem aérea, é possível escolher a opção Múltiplos Destinos e fazer uma parada em Lima. É uma cidade que vale a pena conhecer, nem que seja apenas para 24 horas. Os passeios imperdíveis são visitar a Plaza Maior (ou Plaza de Armas), o bairro de Miraflores (onde é melhor ficar hospedado) e o Circuito Mágico de Água (no Parque do Retiro).

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Plaza de Armas, centro histórico de Lima.

2) Mal da altitude: Depois de Lima, a sua segunda escala provavelmente será em Cuzco, uma das cidades base para conhecer Machu Picchu. Cuzco está a mais de 3.000 metros de altitude, portanto é normal sentir o "soroche", ou seja, efeitos provocados pela altitude. Podem ocorrer dores de cabeça, enjôos e cansaço além do comum. Antes de embarcar no avião para lá, tomei alguns remédios (como analgésicos e remédio para enjôo) para prevenir os efeitos, e quando cheguei lá, tomei o chá de coca (também é possível mastigar as folhas). O chá de coca é encontrado na maioria dos hotéis, eles servem de graça. Tudo isso me ajudou a praticamente não sentir os efeitos da altitude.

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Chá de coca, uma boa opção para minimizar os efeitos da altitude.

3) Andar de táxi: Se sua preocupação é como chegar nos hotéis ou circular pelos pontos turísticos, a boa notícia é que os táxis são bastante baratos no Peru. Ao chegar em Cuzco, por exemplo, um táxi sai por volta de S/. 10,00 a S/. 25,00. Os novos soles, moeda peruana, praticamente são equivalentes ao real, um pouco mais baratos, portanto não é nada drástico gastar cerca de R$ 20,00 numa corrida de táxi. Em Lima, por exemplo, também é bastante recomendável, já que o trânsito por lá é caótico, então é melhor entrar em um táxi e relaxar.

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As ruas de Lima, num domingo nem tão caótico.

4) Reserva de hotéis: Para reservar os hotéis em Cuzco ou nos demais destinos, procure sites na internet que permitam avaliar e escolher a hospedagem de acordo com a sua necessidade. Esses sites possuem cotações e avaliações dos hotéis por viajantes que já utilizaram essas hospedagens, portanto é ótimo para avaliar os pontos positivos e negativos e quais se adaptam melhor ao seu perfil.

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Plaza de Armas, em Cuzco.

5) Passeios: Na Plaza de Armas de Cuzco, lugar bem central e que certamente você dará uma passadinha, procure os passeios de city tour e ao Vale Sagrado que são oferecidos por lá, em grande quantidade. É possível pesquisar e encontrar preços mais baratos, que podem chegar até a S./ 10,00 no city tour, ou S./ 20,00 no Vale Sagrado (sem almoço incluído). Prefira as agências em que seja possível visitar o escritório físico, assim no caso de algo dar errado, é possível voltar no escritório e fazer uma reclamação. Se preferir uma opção mais segura, consulte a recepção de seu hotel, uma vez que também em caso de qualquer problema, você poderá reclamar com eles.

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Pisac, um dos sítios arqueológicos visitados no passeio ao Vale Sagrado.

6) Contratar um taxista: Eu, pessoalmente, odeio passeios em grupo. No passeio que fizemos para o Vale Sagrado, ficamos somente 45 minutos em Pisac, um dos sítios arqueológicos, e o restante em paradas desnecessárias.

Portanto, uma outra opção para fazer os passeios é contratar um taxista para fazer o roteiro do city tour ou do Vale Sagrado. Pode sair mais caro, mas pelo menos a liberdade de poder ficar quanto tempo desejar em cada lugar é compensadora. Nós fizemos isso para ir até Sacsayhuaman, um sítio arqueológico próximo a Cuzco. O taxista nos cobrou S/. 40,00 (duas pessoas) para nos levar até Sacsayhuaman, esperar nossa visita e nos trazer de volta para Cuzco.

Também existem vans que fazem os percursos entre Cuzco e Ollantaytambo, que cobram apenas S/. 10,00 o percurso. No entanto, o percurso é direto, portanto funciona mais como um transfer do que propriamente um passeio.

Alugar um carro também pode ser uma opção, no entanto é importante considerar as condições de estrada no Peru (que não são tão ruins, a meu ver), eventuais problemas com policiais e que no caminho podem cruzar animais, etc., portanto é preciso cuidado redobrado.

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O caminho pelo Vale Sagrado e um exemplo do estado de conservação das estradas.

7) Como chegar em Machu Picchu: De Cuzco, existem 2 opções de transporte para Machu Picchu. Existe uma opção que vai direto de Cuzco (na verdade, de um lugar a cerca de 30 minutos de táxi de Cuzco, chamado Poroy) até Águas Calientes, pela Peru Rail, que possui diversos opções de trem. Outra opção é pegar uma van de Cuzco para Ollantaytambo ou no passeio para o Vale Sagrado pedir para ficar em Ollantaytambo, que é um dos últimos lugares visitados no passeio. Em Ollantaytambo, existem mais opções e horários de viagem de trem para Águas Calientes. O único meio de se chegar em Machu Picchu é de trem, até a cidade de Águas Calientes.

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A cidade de Águas Calientes, base para conhecer Machu Picchu.

8) Como comprar a passagem de trem: Aqui começa a parte de logística mais chatinha da viagem. Viajamos pela Inca Rail, a partir de Ollantaytambo, mas os procedimentos são semelhantes para a Peru Rail. Para comprar os bilhetes, é preciso efetuar a reserva pelo site e fazer o pagamento online (caso você tenha um cartão de crédito Verified by Visa, emitidos pelo Bradesco) e depois trocar o bilhete em Cuzco, na agência da empresa. No caso de você não ter o cartão de crédito com a opção Verified by Visa, é possível somente efetuar a reserva e fazer o pagamento na agência da empresa, em Cuzco. É preciso comprar a passagem com antecedência, já que alguns trens, como por exemplo os da Peru Rail, esgotam bem antes da data da viagem. Os trens são bons e há serviço de bordo incluído na passagem, com bebidas e comidinhas inclusas.

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Trem da Inca Rail, que faz o trajeto de Ollantaytambo até Águas Calientes.

9) Onde ficar para visitar Machu Picchu: Nesse caso, existem três opções. É possível se hospedar em Cuzco, e fazer um bate volta para Machu Picchu. Nesse caso são três horas de viagem até Águas Calientes e depois mais meia hora de ônibus até Machu Picchu, portanto cansativo para fazer seis horas de viagem em um só dia. Outra desvantagem é que você chega tarde em Machu Picchu, quando a cidade inca já está cheia, portanto menos tempo para aproveitar. A segunda opção é ficar hospedado em Ollantaytambo, que como eu disse, tem mais opções de trem para Águas Calientes. De lá são 1h40 de viagem, portanto fica mais próximo para fazer um bate volta. Além disso, Ollantaytambo é um cidade bem típica do que é a cultura inca. A terceira e última opção, mas a melhor, é ficar em Águas Calientes, que fica na base da cidade inca (Machu Picchu fica no alto de uma montanha), portanto só leva 30 minutos de ônibus para chegar lá.

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O pitoresco povoado de Ollantaytambo.

10) Como comprar o bilhete de entrada para Machu Picchu: Dependendo da época que se vai, é preciso comprar o bilhete de entrada para Machu Picchu com antecedência. Agora há um limite de pessoas por dia para entrar no parque: 2.500 pessoas. Caso esse limite se esgote, e você não tenha comprado o ingresso, não entra. Nos meses de julho e agosto (alta temporada), isso é bem fácil de acontecer. O bilhete pode ser adquirido no site http://www.machupicchu.gob.pe, onde também é possível consultar a lotação de cada dia. Só que eles não estão aceitando cartão de crédito, apenas pagamento via banco (no caso, um banco peruano). Portanto, só consegui fazer a compra via uma agência de turismo peruana, efetuando uma transferência de dinheiro para lá via Western Union. No site onde se adquire o bilhete, também é possível encontrar uma relação de agências que podem efetuar a compra do ingresso para você.

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Finalmente, Machu Picchu.

Ao comprar o ingresso para Machu Picchu, é possível escolher também se deseja ir nas montanhas de Huaynapicchu ou Machu Picchu. É preciso pagar um pouco mais para ir nessas trilhas. Para Huaynapicchu, existe um limite de 400 pessoas por dia, portanto é preciso comprar com bastante antecedência, mesmo fora da alta temporada.

Pronto, finalmente você estará em Machu Picchu. Enfim, achou complicado? Ficou alguma dúvida? Tem alguma experiência para compartilhar? Não deixe de comentar.

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Boa viagem!
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tharibeiro Mensagens: 190
Sáb Out 20, 2012 11:06 pm
Nossa, fiquei babando nas fotos! Realmente, é um lugar impressionante e belíssimo!

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fabiopastorello Mensagens: 190
Dom Out 21, 2012 5:53 pm
Obrigado, tharibeiro e Gabriel. Os lugares são impressionantes mesmo. Superaram minhas expectativas. Abs.

dpalma Mensagens: 1891
Dom Out 21, 2012 9:27 pm
Tirando gastos estritamente pessoais, quanto custa um passeio deste?

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Bruno Mensagens: 668
Dom Out 21, 2012 10:07 pm
Me passou ainda mais vontade de conhecer o Machu Picchu!! Ótima resenha!!

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fabiopastorello Mensagens: 190
Dom Out 21, 2012 11:33 pm
Olá, @dpalma. Os gastos ficam em torno de 2.000,00 a 3.000,00 por pessoa (no caso para 7 dias de viagem), dependendo dos hotéis que se escolha e também do preço das passagens aéreas que vc consiga. Abs.

dpalma Mensagens: 1891
Seg Out 22, 2012 6:15 am
Valeu.

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SONIANGEL Mensagens: 1
Seg Out 22, 2012 9:23 am
Machu Pichu foi um dos lugares mais lindos que conheci em minha vida. Se puder volto. Recomendo. As 10 dicas aqui são reais. Só acrescento a 11ª que existe em Cuzco e próximo onde houver aglomerado de nativos - feiras - lugares de frequência de não turistas - um cheiro estranho muito forte. Dá ânsia, muito mais do que a altitude. Não tem como não sentir e se incomodar. É bom que o viajante vá prevenido sempre com um lenço para se for necessário tapar o nariz... ou vai v....
No mais... tudo 100%.





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