Marrocos: paisagens, cultura e ricas tradições em um lindo país

Troca de informações sobre destinos no Marrocos.
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falandodeviagem Mensagens: 19828 Administrador
Dom Abr 03, 2016 2:42 pm
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Estrada a caminho de Marrakech.

Viajantes montados em um dromedário andando pelo Saara. Uma imagem muito bonita, que talvez seja um dos maiores clichês do Marrocos. Você vai encontrá-la nesta matéria, daqui a alguns parágrafos. Também vai ver fotos de medinas e mesquitas, como é de se esperar quando se viaja a um lugar de maioria muçulmana. Enumerar os encantos típicos de uma nação como a marroquina seria chover no molhado. A maioria já deve ter visto algo sobre o destino no cinema ou na TV, mas o país vai muito além do que comumente se mostra ou se pensa por aí. É por isso que a foto principal desta matéria não tem a ver com beduínos, especiarias ou deserto. Ela representa algo que está acima de qualquer traço cultural ou histórico e que é a principal sensação que uma jornada pelo Marrocos pode trazer a quem se dedica a explorá-lo com profundidade: a liberdade, o "abrir a mente" para outros modos de vida, para aquilo que sai de nossa zona de conforto. Esta matéria não se dedica a falar apenas sobre uma viagem, mas sobre uma das melhores experiências de vida.

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Uma cena comum de se encontrar no interior do Marrocos.

Localizado no noroeste do continente africano, o Reino do Marrocos é o que podemos chamar de um mundo de transição entre o antigo e o moderno, entre o Oriente e o Ocidente, entre o islamismo e o cristianismo, entre a castigada África subsaariana e a Europa pujante. Talvez por isso seja um lugar intenso, vibrante. Um daqueles destinos que te transformam como pessoa. A nação possui uma história riquíssima. E engana-se quem pensa que é um país em que só se vê coisas ligadas ao universo muçulmano. Principalmente no interior, é forte a presença da cultura do povo berbere, que sempre habitou aquelas terras. Além deles, destacam-se também os beduínos do deserto e os nômades que vivem de forma rudimentar em aldeias espalhadas por paisagens áridas.

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Um patriarca nômade.

Um país tão complexo merece ser visitado em pelo menos duas semanas, tempo indicado para conhecer suas maiores e mais vibrantes cidades (Marrakech, Fez e Casablanca), seus tesouros mais escondidos (Chefchaouen e Essaouira) e seu lindíssimo interior (Saara e Alto Atlas).

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O Marrocos é um país ideal para colocar o pé na estrada.

Em lugares tão exóticos como o Marrocos, onde deve-se tomar cuidado redobrado em itens como alimentação, transporte e passeios turísticos, é essencial contar com um guia, de uma empresa especializada e de confiança, que poderá te acompanhar durante sua jornada, ajudando a evitar roubadas, pegando as mais escondidas (e mais bonitas) estradas e trilhas, e mostrando, com o olhar de um morador local, a imensa riqueza deste reino das mil e uma noites. E o melhor: o Marrocos é um país barato, e a contratação de um guia particular não custa nenhum absurdo. Mais do que isso, para ficar hospedado nos tradicionais riads, é recomendável usar o guia como intermediário, seja na hora de fazer a reserva ou de realizar o check-in.

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Dentro de nosso carro, em uma estrada marroquina, conduzido o tempo todo pelo guia.

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Nosso carro sempre bem equipado para eventual emergência.

Nossa escolha, após ampla e intensa pesquisa, foi pela agência Sahara Atlas Tours, de propriedade da inglesa Helen e do Ismail, líder de uma comunidade berbere do Alto Atlas que trabalha há muitos anos como guia turístico. Não poderíamos ter escolhido melhor: mais do que um guia e um excelente motorista, Ismail tornou-se um verdadeiro amigo, que nos ajudou a nos apaixonarmos ainda mais pelo Marrocos, mostrando pequenas vilas e aldeias escondidas nos rincões do interior do país, e propondo um verdadeiro mergulho na cultura local. Tudo com muito conforto e segurança, em um tour personalizado e privativo.

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Nosso carro e nosso guia/motorista.

As duas principais cidades do Marrocos são Casablanca e Marrakech. 99% das pessoas começam sua jornada por uma delas. Nós recomendamos iniciar por Casablanca, uma metrópole moderna, bastante urbanizada, que funciona bem como uma introdução ao país, e encerrar por Marrakech, o local mais louco e intensamente vibrante de todos.

Em nosso primeiro dia, ainda em Casablanca, seguimos para a Mesquita Hassan II, uma das únicas abertas para visitação no Marrocos (e uma das principais atrações do país). Sua fama é justa: o templo, debruçado sobre o Oceano Atlântico, é lindíssimo, imponente e oferece excelentes tours guiados por suas instalações. Além da mesquita, a cidade não oferece muito o que ver, apesar da fama trazida pelo filme homônimo, que sequer foi gravado lá. Quem estiver interessado em ver algumas lojas de grife e fazer algumas compras pode seguir para o Morocco Mall, maior shopping do Marrocos.

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Saindo de Casablanca, seguimos de carro por cerca de uma hora até Rabat, a capital do reino. Apesar da curta distância, já é possível sentir a transição da modernidade de uma cidade para a tradição de outra. Rabat possui boas atrações, como a linda e tranquila medina pintada de azul e branca, um mirante com bonitas vistas, a Kasbah dos Oudayas, o mausoléu do Rei Mohammad V (venerado em todo o país), a Hassan Tower e as imperdíveis ruínas de Chellah. Vale a pena usar como ponto de pernoite.

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A próxima parada, a cerca de 3 horas de Rabat, foi em um dos maiores tesouros do Marrocos: a simpática e poética Chefchaouen, também conhecida como a "Cidade Azul" ou a "Capital do Haxixe" (qual apelido você vai preferir vai depender muito do seu gosto pessoal). As ofertas de transeuntes oferecendo a droga, especialmente para os mais jovens, são constantes, mas sem qualquer tipo de aproximação violenta. Na verdade, chega até a ser divertido, e previsível, já que a região das Riff Mountains, onde fica o município, é conhecida pelas plantações da erva.

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Mas não é (só) por essa fama que Chefchaouen merece ser conhecida. O apelido de "Cidade Azul" é mais do que justo. Sua medina, uma das mais charmosas que visitamos, é preenchida por construções em azul e branco, que conferem um ar ainda mais mágico ao local. Aqui, ainda há a vantagem de que, por estar mais afastado dos grandes centros turísticos, as pessoas são mais amáveis e menos comerciais, o que garante boas negociações e ótimas aquisições de peças originais e de qualidade. Mas, acima de todas as outras qualidades, "Chaouen", como é carinhosamente chamada pelos locais, é o que se pode chamar de colírio para os olhos, com uma paisagem surreal e cenário de algumas das melhores fotos de sua vida.

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De Chefchaouen, o ideal é seguir para Fez, mas sem ignorar duas preciosidades que ficam no caminho. Uma delas são as incríveis e muito bem preservadas ruínas romanas de Volubilis, Patrimônio Mundial da UNESCO e um dos principais sítios históricos da África. Para aproveitar melhor a visita, contrate um dos guias locais, que explicará com detalhes cada ponto do local, além de mostrar os lindos mosaicos que permanecem intactos desde o Século XI.

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A uma curta distância de Volubilis, está uma das quatro cidades imperiais do Marrocos: a autêntica Meknes. Injustamente subvalorizada frente a suas outras irmãs (Fez, Marrakech e Rabat), ela oferece passeios excelentes, como uma animada praça que parece uma versão reduzida da Jemaa el-Fnaa, em Marrakech; um dos melhores souks do país; além do mausoléu do Mouley Ismail, sultão conhecido pela crueldade com que governava o reino e por ter tido 888 filhos com mais de 550 mulheres ao longo de sua vida.

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Meknes é a última parada antes de chegar a uma das cidades mais famosas do Marrocos: Fez. Se você lembra da telenovela O Clone, exibida pela Rede Globo, certamente se recorda de cenas passadas em uma labiríntica medina e em um cortume bastante colorido. Foram filmadas em Fez, este destino milenar, tido como a capital intelectual do país. Repleta de atrações, ela merece pelo menos dois dias de visita. E aqui, não basta apenas observar: é preciso mergulhar de corpo e alma em uma verdadeira viagem no tempo, por um lugar que parece congelado em uma era remota, com uma imensa medina estreita por onde só transitam pedestres e burros de carga, cuja imagem de antiguidade só é quebrada pelo mar de antenas parabólicas nas casas.

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Em Fez, há inúmeras atrações imperdíveis. A principal delas, sem dúvida, é perder-se pela medina. Embora alguns considerem um pouco arriscado, é algo bem divertido, e com um bom mapa na mão e mantendo-se nas principais vias, não é tão difícil se achar. O ideal é fazer um passeio guiado pela manhã, para depois explorá-la por conta própria à tarde. Outros pontos de interesse são a sagrada Medersa Bou Inania; a Universidade Kairouine, fundada em 859 d.C., o souk, e o famoso cortume, onde são tingidos tapetes. Fez também é um dos principais polos gastronômicos do Marrocos. Foi lá que comemos o inesquecível (e delicioso) hambúrguer de carne de camelo, no badalado Café Clock.

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Como ir de uma grande cidade a uma estrada repleta de carvalhos no melhor estilo alpino, para depois transitar por montanhas áridas até chegar à planície saariana, tudo isso em menos de 7 horas? No Marrocos, esta peripécia é totalmente possível! Saindo de Fez, o ideal é "subir a serra" rumo a Ifrane, uma conhecida e sofisticada estação de esqui (sim, no inverno chega a nevar em alguns pontos do país). Não à toa, a charmosa cidadezinha é conhecida como a "Suíça Marroquina".

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Após uma voltinha por Ifrane, é hora de seguir rumo ao sul, avistando macaquinhos pela estrada e observando como, de forma gradual, o verde dos pinheiros de outrora dão lugar a uma paisagem cada vez mais árida e instigante, perfeita para amantes de road trips, que veem na estrada a simbologia do caminho da vida. É o início da melhor e mais autêntica parte do Marrocos: suas estradas enigmáticas, repletas de vilarejos cheios de história e significados e cenários diversos.

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Após uma longa e poética viagem de carro de mais de 6 horas, chegamos a Merzouga, quase na fronteira com a Argélia, porta de entrada para a imensidão do Saara. Pode-se dizer que aqui é o fim da civilização tal como a conhecemos. A última estrada asfaltada antes do deserto termina bem nesta localidade. É quando percebemos que chegou a hora da experiência mais simbólica de uma viagem ao Marrocos: andar sobre o lombo de um dromedário pelas dunas saarianas.

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Este pode até ser um passeio clichê, mas é irresistível, e está entre as melhores experiências que um viajante pode ter. O cenário formado pelo pôr do sol sobre as dunas e as sombras dos dromedários na areia é coisa de outro mundo. Mas o passeio só fica completo mesmo se você dormir em um dos acampamentos montados no meio do deserto. Há desde os mais simples, esquema mochilão, até os mais luxuosos, com cabanas individuais que contam com banheiro e chuveiro com água quente.

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Nós ficamos no acampamento mais luxuoso e foi uma das experiências mais inesquecíveis que tivemos em viagens. A imensidão solitária do deserto mexe com qualquer um, especialmente à noite, sob o céu estreladíssimo. Destaque também para o ótimo jantar servido. O único senão: durante o inverno, o frio à noite é muito intenso. Sorte que as cabanas contam com camadas e mais camadas de cobertores de lã.

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Nosso acampamento no Saara.

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Nossa tenda no deserto.

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O restaurante do acampamento.

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O acampamento à noite.

Após acordarmos no dia seguinte e assistirmos ao maravilhoso nascer do sol sobre as dunas, é hora de deixar o acampamento e voltar à civilização. Merzouga tem muito a oferecer, por isso o ideal é hospedar-se por mais um dia em algum hotel da cidade. Entre as principais atrações, um passeio de 4X4 pelo deserto, e uma visita à tribo local Gnaoua, assistindo a um show de música e dança típicas.

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Amanhecendo no acampamento.

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Nascer do sol no Saara.

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Nascer do sol no Saara.

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Cansou da imensidão do deserto? A próxima parada oferece paisagens bem diferentes, mas tão espetaculares quanto as dunas do Saara. Trata-se da região do Alto Atlas, que leva a uma das áreas mais bonitas do país: o Dades Valley. Aqui, a areia dá lugar à cor de terra batida dos lindos cenários compostos por palmeirais, oásis, cabras, ovelhas, e três cartões-postais nacionais: as gargantas de Todhra e de Dades e as Monkey Fingers Mountains.

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Garganta do Todhra.

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Cenário de filme com as Monkey Finger Mountains ao fundo.

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Monkey Fingers Mountains.

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Garganta do Dades.

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Garganta do Dades.

Impossível negar que o Marrocos é sinônimo de belas estradas. Quando estamos no meio do Dades Valley, surge uma das paisagens rodoviárias mais impressionantes de todas. A região também concentra um grande número de vilas e comunidades berberes. Uma excelente maneira de ter um contato maior com este povo tão receptivo.

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E quando pensamos que acabou, mais surpresas: ali perto, o Valley of the Roses é garantia de excelentes trilhas off road e paisagens espetaculares. É aqui também que é vivida uma das experiências mais emocionantes da viagem: a visita às aldeias nômades encravadas nos rincões mais esquecidos da vasta paisagem do interior marroquino. Conversar com as crianças da tribo, e ter contato direto com o modo de vida extremamente simples e rudimentar deste povo, é tocante. Cenas impossíveis de esquecer.

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Após algumas das paisagens mais bonitas e do céu mais brilhantemente azul que já vimos, seguimos caminho rumo a Ouarzazate. Se você assistiu a produções como Babel, Game of Thrones, Lawrence da Arábia, Gladiador e A Múmia, certamente já viu algum pedaço da cidade e seus arredores. Ouarzazate é a Hollywood do Marrocos, e além de contar com pelo menos dois grandes estúdios de fama internacional, que serviram de locação para os filmes e séries acima mencionados, também tem o excelente Museu do Cinema.

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Os arredores de Ouarzazate guardam ainda algumas das melhores atrações do Marrocos, como as Kasbahs de Skoura e a cidade fortificada de Ait Ben Haddou, onde foram filmadas várias cenas das obras acima citadas.

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Kasbah em Skoura.

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Kasbah em Skoura.

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Cidadela de Ait Ben Haddou.

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Cidadela de Ait Ben Haddou.

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Cidadela de Ait Ben Haddou.

Quando você pensa que já viu as paisagens e estradas mais espetaculares da sua vida, eis que, no caminho para Marrakech e nos arredores da cidade, o Marrocos te surpreende com mais cenários deslumbrantes, que parecem saídos de um filme, de tão perfeitos que são. E dá-lhe belas fotografias!

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Estávamos perto de Marrakech, mas nosso destino ainda era outro: a litorânea Essaouira, para fechar com chave de ouro o roteiro pela variada geografia marroquina. Se Chefchaouen é o tesouro do interior do país, Essaouira é o tesouro da costa. A cidadezinha oferece vistas poéticas, inspiradoras, com uma charmosa medina, e um cais que mais parece uma obra de arte, com gaivotas cruzando o céu e o mar batendo com força nas rochas. Merecem destaque também a excelente gastronomia e a praia, com dromedários nos quais os turistas podem montar, caso queiram. Ali perto, ficam as árvores que produzem o fruto que dá origem ao famoso óleo de argan. É possível visitar algumas cooperativas ao longo da estrada.

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Trabalhadoras de uma cooperativa de óleo de argan.

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A esta altura, já havíamos percorrido boa parte do país, mas ainda faltava o principal: Marrakech. Foi para lá que seguimos como nosso último ponto de parada. A cidade mais famosa e visitada do Marrocos é também a mais intensa, cheia, louca, vibrante, viva. Seu epicentro é a praça Jemaa el-Fnaa, sempre lotada, especialmente nos finais de tarde, quando se torna palco de encantadores de serpentes, músicos, vendedores de dentaduras, barraquinhas vendendo suco de laranja e os mais diversos pratos da culinária local. Tudo que você possa imaginar, você encontrará neste verdadeiro estudo antropológico ao ar livre.

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Merecem destaque também o souk, que mais parece um mar de gente e conta com lojas e barraquinhas vendendo todos os produtos possíveis e imagináveis; a louca medina, onde pedestres, vendedores e motocicletas disputam o apertado espaço (não deixe de visitar as Tumbas Saadianas, a medersa de Ben Youssef e o Bahia Palace); e para coroar a complexidade de Marrakech, o paradisíaco Jardin Majorelle, um oásis de paz e beleza em meio ao caos. Os belos jardins pertenciam ao estilista francês Yves Saint-Laurent (cujas cinzas estão jogadas lá), e após a morte dele, tornaram-se patrimônio público. Com uma personalidade tão bipolar, Marrakech não pode fazer outra coisa que não seja apaixonar quem a visita.

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Bahia Palace.

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Ben Youssef Medersa.

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Jardin Majorelle.

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Jardin Majorelle.

Durante quase toda a viagem, nos hospedamos nos famosos riads, que são antigas casas e palacetes fechados para o exterior, com todas suas janelas e portas voltadas para um único pátio interno central, hoje transformados em charmosos hotéis e pousadas, de diferentes níveis de luxo e conforto. Sua localização, geralmente dentro das medinas, torna-se ideal para explorar as cidades marroquinas.

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Nosso charmoso quarto no Riad Le Calife, em Fez.

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Pátio interno do Riad Le Calife, em Fez.

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Piscina do Riad Madu, em Merzouga.

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Restaurante do Chez Pierre, nosso riad no Dades Valley.

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Pátio interno do Riad Argan, em Marrakech.

Em uma viagem com altas doses de aventura, poeira, estradas e andanças, é essencial ter um tempo para descansar, podendo contar com um alto grau de conforto e mordomia. Por isso, nas duas pontas de nossa jornada, escolhemos ficar em dois hotéis 5 estrelas, pertencentes a renomadas redes internacionais. Em Casablanca, ficamos no exclusivo Four Seasons Hotel Casablanca; já em Marrakech, a escolha foi pelo espetacular Mandarin Oriental, Marrakech. Ambos os hotéis são novíssimos e são, desde já, duas das melhores opções de hospedagem neste reino encantado.

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Four Seasons Hotel Casablanca.

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Quarto do Four Seasons Hotel Casablanca.

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Mandarin Oriental, Marrakech.

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Piscina privativa na vila do Mandarin Oriental, Marrakech.

Além de poder contar com uma boa agência marroquina como a Sahara Atlas Tours, é essencial planejar bem a viagem pelo Marrocos ainda no Brasil. Um bom roteiro, feito de forma personalizada por quem entende do assunto, é a chave para o sucesso.

Não se trata de uma simples viagem como qualquer outra; tampouco de um destino comum, dentro de nossa zona de conforto. O Marrocos não é para iniciantes, nem para viajantes acomodados. Se você busca conforto o tempo todo, gosta de lugares limpinhos e regrados, e não está disposto a se adaptar a uma cultura e a costumes totalmente diferentes dos seus, tendo que tomar cuidados que vão desde a alimentação até a adoção de táticas para evitar o assédio dos vendedores, então o Marrocos não é para você.

Mas se, ao contrário do perfil acima, você gosta de sair de sua zona de conforto, se entregando de corpo e alma a uma experiência que transcende qualquer turismo básico e padronizado, trazendo momentos e histórias que ficarão guardados para sempre em seu diário de bordo, e que mais do que isso, te transformarão para melhor como pessoa, então o Marrocos é o lugar. Um destino para os cinco sentidos: a visão de paisagens deslumbrantes; o cheiro de terra das estradas e das especiarias nos souks das medinas; a reza que ecoa cinco vezes ao dia nas cidades; o gosto de deliciosos pratos típicos; e sensações únicas como subir em um dromedário, mexer na areia fofa do Saara e ter contato, ao longo do caminho, com um povo tão diverso e rico em histórias e tradições. Um país completo, das paisagens à cultura, que pode se traduzir em uma viagem com grandes emoções. Aliás, não é nem uma viagem, mas uma inesquecível experiência de vida.

Boa viagem!

Texto e fotos: Fabio Calderon.

E você, já viajou ao Marrocos? Quanto tempo ficou no país? Quais lugares visitou? Gostou do que viu e vivenciou? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
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Ajudante Mensagens: 18088
Dom Abr 03, 2016 2:58 pm
Four Seasons Hotel Casablanca: sofisticação e conforto na cidade mais moderna do Marrocos http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=86&t=12981" onclick="window.open(this.href);return false;

Bleu: o excelente restaurante de culinária mediterrânea do Four Seasons Hotel Casablanca http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=86&t=13016" onclick="window.open(this.href);return false;

Mandarin Oriental, Marrakech: um novo e luxuoso hotel na cidade mais vibrante do Marrocos http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=86&t=13061" onclick="window.open(this.href);return false;

The Spa at Mandarin Oriental, Marrakech: massagens marroquinas mais do que perfeitas http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=86&t=13015" onclick="window.open(this.href);return false;

Mes'Lalla: o encontro da tradição e da moderna cozinha marroquina no Mandarin Oriental, Marrakech http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=86&t=13025" onclick="window.open(this.href);return false;

Seguro viagem para o Marrocos com a Global Travel Assistance (GTA) http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=86&t=13043" onclick="window.open(this.href);return false;

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GabrielDias Mensagens: 41746
Dom Abr 03, 2016 3:09 pm
Depois de ler essa matéria fiquei com muito mais vontade de conhecer o Marrocos!

Patricia Mensagens: 2384
Seg Abr 04, 2016 9:04 am
Adorei Fabio! Sempre me falaram desse passeio ao deserto ser muito bom! Tenho muita vontade de conhecer as medinas, pois acho lindas.

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Adriana Mensagens: 2231
Ter Abr 05, 2016 6:18 am
Maravilhosas as fotos!
Eu não conheci tanto quanto você Fábio, mas também gostei muito.

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JulianaMagalhaes Mensagens: 6026
Ter Abr 05, 2016 11:17 am
Maravilhoso! Literalmente viajei com você ao ler essa matéria.

O Marrocos é um país fascinante, exótico e com um potencial incrível para o turismo. Mas ainda há pouca informação e o "desconhecido" assusta algumas pessoas.

Fabio, o que achou da quantidade de dias que ficou? Aproveitou o suficiente ou teria ficado mais ou menos em algum lugar?

FabioCalderon Mensagens: 3832
Ter Abr 05, 2016 1:02 pm
Juliana,

Confesso que o "desconhecido" também me assustou de início, mas assim que coloquei os pés lá, comecei a me apaixonar pelo país. Já na época do planejamento, lendo algumas informações e vendo alguns vídeos na internet, fiquei encantado com algumas paisagens. Mas ao vivo é ainda melhor :)

Fiquei exatamente 2 semanas, e achei o tempo ideal para conhecer bem o país. Mas se quisesse, daria pra ter ficado mais uns 4 dias, indo pra Agadir, que eu não conheci, e ficando mais um dia em Casablanca.

Pantro Mensagens: 46
Sex Jun 03, 2016 3:36 pm
Tinha feito um planejamento de ir ao Marrocos em uma viagem conjunta com a Espanha, mas acabei de mudar de ideia kkkk. Vai ter que ser uma de cada vez mesmo!

Ajudante Mensagens: 18088
Qua Nov 16, 2016 3:23 pm
Essaouira foi eleita o terceiro melhor destino turístico mundial para viajar em novembro pela prestigiada revista de viagem Condé Nast Traveller.

A revista destaca as praias e spots de surf e windsurf, a gastronomia, o clima ameno e dias ensolarados, o artesanato local e as muitas galerias de arte desta cidade localizada a menos de duas horas de distância de Portugal, evidenciando Marrocos como destino ideal tanto para uma estada de férias como para um destino fim de semana.

Com fortes ligações com Portugal - foi no início do século XVI (1506) que o rei de Portugal, D. Manuel I mandou construir o Castelo Real - a cidade é ainda hoje também conhecida pelo seu nome português: Mogador.

Calma e preservada, inscrita no Patrimônio da Humanidade da Unesco desde 2001, a cidade que inspirou Jimi Hendrix, Cat Stevens e muitos músicos Hippies dos anos 70 é atualmente reconhecida internacionalmente pelo seu Festival de Música Gnaoua e Músicas do mundo, que desde 1997 decorre anualmente em Maio/Junho.

Ajudante Mensagens: 18088
Qua Dez 27, 2017 4:03 pm
Como é voar na Classe Executiva do Boeing 787 Dreamliner da Royal Air Maroc https://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=660&t=15388" onclick="window.open(this.href);return false;

Como é voar na Classe Econômica do Boeing 787 Dreamliner da Royal Air Maroc https://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=660&t=15383" onclick="window.open(this.href);return false;





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