A GOL Linhas Aéreas Inteligentes opera voos para Miami e Orlando, saindo do Aeroporto de Brasília. Para quem mora em Brasília e arredores, é muito boa essa opção de voo direto, sem depender de ter que voar para o Rio de Janeiro (GIG) ou São Paulo (GRU). Entretanto, quem voa de outras cidades também pode aproveitar os voos, pois as conexões são rápidas, e a maioria dos brasileiros prefere fazer uma conexão doméstica do que uma conexão internacional.
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A conexão curta sempre dá certo receio, né? No meu caso, a minha conexão em BSB era de apenas 1 hora, para seguir então para o GIG. O grande problema é que na chegada ao Brasil existem alguns procedimentos burocráticos e não sabemos quanto tempo eles vão demorar. Pode ser suficiente, assim como pode não ser.
Quais os procedimentos na chegada?
Primeiro, você tem que desembarcar do avião. No meu caso, como sentei na fileira 2, fui um dos primeiros a desembarcar. Então, se você tem conexão curta, faça questão de sentar na frente, pois a diferença entre quem desembarca primeiro e quem desembarca por último pode ser de até uns 20 minutos.
Depois, passei pela Polícia Federal, que faz o controle de passaporte. O processo é automatizado, por isso geralmente não demora. Sem fila, você consegue passar em mais ou menos 30 segundos pela máquina. A próxima etapa burocrática é esperar as malas na esteira, o que sempre é impossível de prever o tempo, mesmo com a tag de prioridade.
Depois de colocar as malas no carrinho, tem que passar pela Receita Federal, e aí é questão de sorte. Eu fui parado na fiscalização e precisei passar minhas duas malas, mochila e sacola no raio-x. A fiscal pediu a nota fiscal do notebook e eu apresente o DARF (documento que comprova o pagamento do imposto), sendo imediatamente liberado. Se a fiscal quisesse checar o conteúdo das minhas malas, abrindo elas, eu certamente perderia o voo, mas não foi o caso.
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Segui então para o balcão da GOL para redespachar as malas, que fica exatamente ao lado da saída, e você não tem como não vê-lo. Subi as escadas rolantes, passei pela segurança, e andei até o portão de embarque. Já havia fila para embarcar, apesar do embarque não ter começado. Não deu tempo de usar a ótima sala VIP.
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Anotei o tempo de cada etapa:
- Pouso: 8:20;
- Parada da aeronave: 8:25;
- Abertura da porta: 8:30;
- Esteira: 8:35;
- Passagem pela alfândega: 8:45;
- Portão de embarque: 9:00.
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A sorte é que o Aeroporto de Brasília é compacto, então não se anda tanto como em outros aeroportos brasileiros, sendo mais fácil de realizar todo o processo. Por causa da curta duração da conexão, eu não tive tempo de passar no Duty Free Dufry, o que para mim não é um problema, pois acho tudo lá muito caro. Se você quer passar, talvez não dê tempo, sendo melhor garantir os produtos no Duty Free Americas.
E se eu perder o voo?
Não há nenhum problema se você perder o voo no caso de ter comprado o trecho internacional junto com o trecho doméstico. Neste caso, a culpa é da companhia aérea, que irá te realocar gratuitamente no próximo voo disponível. Entretanto, se você comprou os trechos separadamente, a companhia aérea não terá nenhuma culpa, e poderá te cobrar uma multa pela remarcação do voo. No caso de compras separadas, não aconselho a conexão de uma hora, pois acho menos arriscado esperar no aeroporto do que ter prejuízo financeiro.
Boa viagem!
O Falando de Viagem viajou para o Orlando a convite da GOL Linhas Aéreas Inteligentes e Walt Disney World Resort.
E você, já passou por uma conexão de apenas uma hora no Aeroporto de Brasília? Deu tudo certo? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
