A Qantas é a empresa aérea de bandeira da Austrália e a terceira mais antiga empresa do tipo no mundo, tendo sido fundada em 1920. A empresa, carinhosamente chamada em seu país de Flying Kangaroo (Canguru Voador) opera uma frota de 132 aviões para 85 destinos no mundo.
Tive a oportunidade de voar em sua Classe Econômica no Boeing 747-400 na rota Joanesburgo-Sydney. Esse foi um dos trechos da minha volta ao mundo realizada entre junho e julho de 2017. As passagens foram emitidas com milhas Multiplus. Para marcar o assento foi preciso gastar cerca de R$140,00 e a operação foi feita no próprio site da empresa, utilizando o localizador fornecido pela LATAM.
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Logo que cheguei ao aeroporto fui até o check-in da Qantas. Não foi difícil de encontrar e, embora o voo estivesse cheio, não enfrentei longas filas. Em menos de 15 minutos já havia despachado minhas malas e estava de posse dos cartões de embarque. Passageiros voando em Classe Econômica nesse trecho têm direito a duas malas de 23 quilos.
Anunciado o embarque, houve uma certa confusão, talvez não por culpa da companhia, mas porquê o espaço era pequeno para acomodar e formar filas em um voo operado por uma das maiores aeronaves do mundo.
Logo que entrei no avião foi possível notar que era não uma aeronave nova. Havia alguns sinais de desgaste, mas nada que comprometesse o conforto. A Classe Econômica possui a disposição 3-4-3, mais utilizada neste tipo de aeronave. E justamente pelo fato da aeronave ser antiga, as poltronas não eram do atual modelo extrafina, sendo, portanto, até mais confortáveis que muitas aeronaves mais modernas.
Cada poltrona já tinha um cobertor e um fone de ouvido não descartável para uso dos passageiros:
Os assentos também possuem um monitor individual para entretenimento on demand e a revista da empresa, em inglês naturalmente.
A tripulação se mostrou durante todo o voo educada e simpática, não sendo cabível nenhuma crítica nesse sentido. Logo após a decolagem, foi servido uma espécie de suco, que pelo que entendi é o tradicional coquetel de boas-vindas da companhia aérea.
Como o voo tinha quase 14 horas de duração, foram servidas duas refeições (jantar e o café da manhã), ambas perfeitamente aceitáveis para uma Classe Econômica. As bebidas alcoólicas foram servidas livremente sem nenhum custo adicional e o vinho obviamente era australiano. O detalhe era que até espumante estava disponível, coisa não muito comum em uma classe econômica. O jantar foi servido cerca de 2 horas após a decolagem e o café da manhã cerca de duas horas antes do pouso.
Um detalhe que achei importante registrar foi que como a rota é semi-polar, pegamos um forte vento de cauda e alcançamos a incrível velocidade de 1,081 km por hora. A maior velocidade que já voei até então. Apenas a título de curiosidade, a velocidade do som nessa altitude é de 1.091 km por hora, logo estive muito próximo de romper a barreira do som.
Após mais de 13 horas de voo foi anunciado o pouso em Sydney, que foi suave e sem transtornos.
No geral, gostei bastante de voar com a Qantas. Apesar da aeronave já ter uma certa idade, achei mais confortável que muitos aviões e mais modernos e seu serviço de bordo no mesmo nível da Lufthansa, por exemplo. Foi uma experiência mais agradável que voar com a Air New Zealand na minha opinião, sua concorrente direta.
Recomendo muito!
Texto e fotos: Fabio Macedo.
E você, já voou Qantas? Em qual classe de serviço? Gostou? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
