A Argentina está vivendo uma situação econômica complicada e o câmbio paralelo é a primeira opção dos viajantes que visitam aquele país, tamanha a diferença para a cotação do câmbio oficial.
É assim em Buenos Aires. Em Bariloche, cidade turística por excelência, não poderia ser diferente. Porém, o câmbio paralelo em Bariloche possui algumas peculiaridades.
1. O câmbio paralelo é mais ostensivo
Em Buenos Aires, o comércio muitas vezes aceita pagamentos em Dólares a taxas boas, dando o troco em Pesos, mas isso é feito veladamente. Deve-se perguntar ao vendedor se ele aceita Dólares ou Reais e, caso aceite, qual a taxa utilizada. Em Bariloche a taxa de câmbio costuma ser exposta no caixa, para todos verem.
2. Pode ser difícil trocar notas de baixo valor
Pode ser difícil trocar notas de 1, 2, 5 e 10 dólares ou reais. Estas podem não ser aceitas ou aceitas a uma taxa ruim, próxima ao câmbio oficial. O ideal é levar notas de 50 ou 100, seja de dólares ou reais.
Um cambista me explicou que a justificativa para isso é a necessidade de pegar um avião com os bolsos cheios de Dólares. Quanto menores os valores das notas, mais cheios ficam os bolsos. Por isso a preferência por notas de maior valor.
3. Pode ser difícil trocar notas rasgadas ou muito gastas
Os comerciantes e cambistas em Bariloche são menos propícios a aceitar notas de Dólar ou Real deterioradas. Procure levar notas em bom estado.
Boa viagem!
