Bariloche: O primeiro dia

Troca de informações sobre Bariloche.
giovanifoz Mensagens: 24
Qua Mar 02, 2011 10:41 pm
Bariloche: O primeiro dia

Logo cedo despertamos com a certeza que seria um grande dia. O dia estava maravilhoso. Café da manhã tomado e lá vamos nós para o Parque Piedras Blancas, onde há o famoso esquibunda.

Piedras Blancas está localizado bem próximo ao centro de Bariloche e o trajeto dura aproximadamente 10 minutos em ônibus ou van. O diferencial deste parque, como disse anteriormente, é o esquibunda. Pessoas de todas as idades podem praticar mesmo sem ter noção alguma de neve, apenas com bom censo. Prepare-se para muitos tombos e gargalhadas.

O equipamento que usamos para deslizar sobre a neve é denominado de trineo, ou seja, uma espécie de cadeirinha com um encosto para segurar as mãos. No período em que estive lá, haviam quatro pistas, com diferentes graus de inclinação. Todas eram tranquilas e muito divertidas.

O ingresso do parque custa aproximadamente $150,00 (cento e cinqüenta pesos argentinos) e lhe dá a oportunidade de descer as pistas por seis vezes. A duração de cada descida é de aproximadamente 15 minutos. E um teleférico lhe leva até o topo.

No topo, como em todo o parque, há diversos fotógrafos espalhados tirando fotos para vender posteriormente. Temos a possibilidade de tirar foto com um boneco de neve gigante, iglus, cachorros da raça São Bernardo enormes e no teleférico. Só tem um porém: As fotos são muito caras. Cada foto em baixa resolução custa em média $25,00 (vinte e cinco pesos argentinos). Achamos um absurdo. Talvez se custasse mais barato levaríamos muito mais do que compramos.

Próximo ao meio dia e com muita fome fomos ao restaurante do parque comer uma “Milanesa”. Uma delícia! Pode pedir um prato que certamente dará para duas pessoas.

Dica de Ouro: Leve todo tipo de roupa de frio que tenha. Nesta viagem descobri a existência de alguns acessórios que nunca tinha visto e/ou vestido e que fazem toda a diferença no frio de -5°C. Pescoceira, protetor de orelha, gorro, luva, meia térmica e etc. Se não tiver que pegue emprestado de alguém ou se preferir compre na chegada em Bariloche. Não custa muito e o custo benefício é muito bom. Outro equipamento imprescindível para neve é a bota impermeável. Compre ou pegue emprestado de alguém, pois ficar com o pé gelado ou molhado desanimará qualquer passeio. As botas que tem disponíveis para aluguel não tem qualidade ou proteção. A marca Timberland tem uma grande variedade de botas impermeáveis, pesquise-as.

Esquibunda em ação!
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Vista do Parque Piedras Blancas.
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Na parte da tarde havíamos programado para visitar o Cerro Otto, sendo assim durante o retorno do Parque Piedras Blancas pedimos ao motorista nos deixar na Calle Mitre, próximo ao ponto de ônibus que leva ao Cerro. O transfer para o Cerro Otto é GRATUITO, o que devemos pagar é apenas a ascensão com os teleféricos. Os tickets podem ser comprados na própria bilheteria do Cerro Otto, em agências ou ainda no quiosque do próprio Cerro Otto, localizado na Calle Mitre bem em frente ao ponto onde passa o ônibus, em frente da Aerolineas Argentinas. O ônibus é personalizado e os horários são bem flexíveis: Normalmente a cada 30 minutos.

Cerro Otto fica a aproximadamente 5 quilômetros de Bariloche. Os teleféricos podem transportar até 4 passageiros por cabine e o tempo tanto de subida quanto de descida é de 12 minutos. No cume há uma Confeitaria Giratória, onde podemos apreciar de todos os ângulos a maravilhosa vista de Bariloche e arredores tomando um bom chocolate quente.

Entrada do Cerro Otto.
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Cabine do Teleférico.
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Como tivemos de esperar o ônibus por 30 minutos resolvemos tomar um chocolate quente na cafeteria do Rapanui que fica bem próximo do ponto de ônibus. O local é bem agradável, com vários jornais e televisores, sem contar a qualidade dos lanches e bebidas. Fica a dica!

Pegamos o ônibus no horário marcado e fomos ao Cerro Otto. Assim que desembarcamos do ônibus fomos à estação para pegar o teleférico. Tudo muito rápido, sem fila. Como haviam pouquíssimas pessoas para subir pegamos um teleférico apenas para nós dois.

Para quem tem claustrofobia ou medo de altura até que pode dar um pouco de medo, pois o teleférico é bem pequeno e a altura elevada. Paula, minha namorada, ficou muito nervosa e não queria nem apreciar a paisagem. Queria apenas se “segurar” na poltrona e torcer para que subisse o mais rápido possível. Deve ter sido horrível para ela!

Lá em cima a vista é de tirar o fôlego. Dias atrás havia nevado bastante e com isso as passarelas estavam todas praticamente interditadas. Resolvemos ficar por ali sentados, apreciando o quão belo é este lugar e deixando o tempo passar e o sol se pôr. Fizemos boneco de neve, jogamos neve um no outro, estávamos eufóricos como crianças que nunca tinha visto neve. Duvido que você não fará o mesmo!

Vista encantadora do Cerro Otto.
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Brincadeira de lado, fomos até a Confeitaria Giratória para tomar um refresco e apreciar a vista 360°. Tentamos ficar até o pôr do sol, mas não foi possível, pois o último ônibus partiria logo em seguida. Retornamos exaustos e antes de retornar ao hotel passamos na agência de turismo onde a brasileira trabalhava para organizar o dia seguinte. Caso alguém se interesse pelo Cerro Otto e queira mais informações o site é o seguinte: http://www.telefericobariloche.com.ar" onclick="window.open(this.href);return false;.

Dica de Ouro: Além dos acessórios que mencionei na dica passada recomendo que levem para Bariloche camiseta térmica, blusa térmica (tipo da marca Columbia), óculos de sol com proteção UV, protetor solar para o rosto e lábios.

Entramos na agência e já fomos recebidos. Explicamos o quão foi agradável o dia e o que fizemos. Para o dia seguinte havíamos planejado praticar snowboard mesmo sem ter noção deste esporte, por isso solicitamos que tivéssemos aula para aprender na base antes de nos arriscar a subir no Cerro Catedral. A atendente nos repreendeu afirmando que seria praticamente impossível aprendermos snowboard em apenas um dia de aula. Pensei: “Fazer o que né, viemos para isso, para aprender outros esportes; snowboard e esqui. Vamos tentar mesmo assim”! Sendo assim ela nos vendeu a aula de snowboard para no máximo quatro pessoas e o aluguel de todo o equipamento diário.

Quando questionei a respeito do transfer, ou seja, de como iremos até o Cerro Catedral, ela nos informou que era muito simples, apenas solicitar um remisse, já explicado anteriormente, na recepção do hotel. Ela ainda nos explicou todas as opções de lazer que o Cerro Catedral oferece aos turistas. Perguntou se nós tínhamos interesse no aluguel da moto especial para neve, pois o passeio é muito bom. Nós, como tínhamos boas recomendações sobre este passeio afirmamos que sim. Ela disse que deveríamos alugar com antecedência, pois a demanda é muito maior que a oferta e se caso deixássemos para adquirir o passeio de moto no dia correríamos sério risco de ficar sem moto. Como o preço era bastante salgado, deixei para pensar. Talvez outro dia, quem sabe.

Nós havíamos reservado para o dia seguinte o passeio ao Refugio Arelauquen. Este passeio tem o número limitado de pessoas e consiste em um passeio com veículos 4x4, em seguida de motos especiais para neve em um cenário único no meio da floresta toda coberta de neve. O Refugio tem uma vista exuberante dos lagos Nahuel Huapi, Gutiérrez e Moreno, além da Cordilheira dos Andes. Lá é servido um jantar a base de fondue e diversas tábuas de frio contendo queijos e presuntos típicos da região patagônica, além de muito vinho. É um passeio/jantar muito romântico e recomendado por muitos freqüentadores. Única ressalta é o preço de U$190.00 por pessoa. Não que não valha, mas analise bem seu bolso antes de fechar.

Eis o que na empolgação havíamos reservado o passeio, mas como haviam ainda 24 horas de antecedência resolvemos cancelá-lo por insuficiência de dinheiro. Não queríamos nos apertar nos últimos dias e nossa viagem estava apenas começando. Explicamos a situação à atendente brasileira e ela nos disse que seria muito difícil cancelar, pois já havíamos dado como certo. Como não havíamos pago e estávamos informando com 24 horas de antecedência achamos que o tempo era suficiente e
justo para que algo fosse cancelado. Ela fez algumas ligações e nos disse posteriormente que tivemos sorte de cancelar, pois as operadoras não aceitam cancelamento. Pensei: “Até parece né”!

Saímos da agencia com o mesmo sentimento de repúdio. Onde já se viu tratar o turista desta maneira? Tentar coagi-lo para fazer tais passeios e adquirir tais acessórios? Pelo menos não é a minha maneira de trabalhar e viver. O cliente precisa ser atendido, da melhor maneira possível, no que ele quer fazer. Não concordam? Só para concluir os parágrafos anteriores e não me estender mais neste mal entendido, os remisses nos quais ela nos indicou para o Cerro Catedral custam mais caros que se eu fosse fechar com qualquer agência de Bariloche e as motos no Cerro Catedral tem a vontade, não precisa reservar, exceto na ALTA temporada. Estávamos preocupados com a receptividade Argentina e logo com um conterrâneo tivemos este desprazer.

O dia não havia terminado. Arrumamos-nos e bastou atravessar a rua do nosso hotel para chegar ao requisitado restaurante Famiglia Bianchi. Depois de 30 minutos de espera lá fomos nós, comemorar com um belo vinho mais um dia encantado na Patagônia.

Este foi o nosso primeiro dia!

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Dom Dez 14, 2014 8:19 am
Matérias atualizadas para quem está planejando uma viagem à Bariloche.

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