Em um país com tantas belezas naturais, muitas das paisagens ainda são exploradas e merecem a atenção dos visitantes brasileiros e gringos. É o caso da Rota 174, que liga os estados do Amazonas e Roraima. Em um percurso de 1.100 quilômetros, o roteiro apresenta cenários que se intercalam entre savanas e a floresta amazônica, onde é possível desbravar cavernas, grutas, corredeiras, serras e cachoeiras. Além disso, a integração das culturas indígena e cabocla também é bastante visível por lá, seja na gastronomia, no artesanato ou nas vivências das comunidades.
Viajantes mais experientes na região Norte podem seguir o percurso sozinhos. Se não for o caso, é recomendável que o passeio seja feito com guias especializados. Uma das empresas que presta este serviço é a Roraima Adventures, que é especializada em roteiros pela Região Norte há 18 anos.
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1) Natureza
A sugestão de roteiro que parte de Manaus e vai até a fronteira com a Venezuela, mais especificamente na comunidade de Paraitepuy, é um excelente meio de se conectar com a natureza. As atividades da rota são voltadas ao ecoturismo, como trilhas pelos atrativos amazônicos, descida nas corredeiras de rios e banhos nas famosas cachoeiras da pequena cidade de Presidente Figueiredo.
2) Biodiversidade
A exuberância da Amazônia não é segredo, e é possível contemplá-la percorrendo a diversidade de paisagens e da fauna e flora dos destinos percorridos na Rota 174. Seja pelos numerosos buritizais, pelos diversos pássaros a serem observados, ou pela vegetação de cerrado do sul de Roraima, é impossível não se surpreender com a rica vida natural desse roteiro. Aqui, reiteramos a importância de um guia especializado para poder te informar sobre a biodiversidade local a ser avistada.
3) Parques nacionais e chapadas pouco conhecidas
Roraima abriga dois parques nacionais ainda pouco conhecidos, o do Viruá e da Serra da Mocidade. Ambas áreas de proteção estão localizadas na cidade de Caracaraí e oferecem boas oportunidades de observar a rica vida silvestre da região. Outro atrativo natural de Roraima que faz parte do roteiro é a Serra do Tepequém, na cidade de Amajari. No caminho para a serra, a paisagem vai mudando a cada quilômetro rodado. O cerrado e os igarapés que lembram o Pantanal vão, aos poucos, cedendo lugar à mata fechada. Conhecer o Tepequém é reviver um pouco a história de Roraima e apreciar um dos lugares mais deslumbrantes do estado.
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4) Culturas indígena e cabocla
A Rota 174 percorre diversos destinos indígenas, inclusive algumas reservas, como a Waimiri-atroari, onde é possível observar pássaros e animais livres na natureza. Nas cidades, facilmente identificamos também a presença de pratos da gastronomia cabocla, com ingredientes locais, além de cestarias e artesanato indígena. É uma excelente oportunidade de entrar em contato com culturas tão importantes do nosso país, cruelmente ocultadas pela colonização europeia.
5) Monte Roraima
Encerrando o roteiro, já na fronteira com a Venezuela está um dos principais cartões-postais da região Norte: o Monte Roraima. A maior montanha plana do mundo, com 90 quilômetros de extensão no cume e 2810 metros de altitude impressiona mesmo de longe. Apesar da Rota 174 não subir o monte – a expedição para isso exige condicionamento físico e dura, ao menos, sete dias – é possível admirá-lo da comunidade de Paraitepuy, situada no país vizinho. Dali, além de fazer boas fotos, o visitante consegue ter uma noção de sua grandeza e imponência.
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Fotos do passeio pela Rota 174
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