Brasileiro é extorquido três vezes em Cancún na mesma viagem

Troca de informações sobre Cancún.
eestein Mensagens: 239
Sáb Abr 28, 2018 2:19 pm
Também acho que não. Evite alugar carro, beber na rua e, se quiser prevenir bem mesmo, evite ficar até tarde na rua... Mas não desmarcaria nem deixaria de ir nos passeios nas suas condições (resort all inclusive, Saindo pouco).

Não deixe de ir no aquatwister, vale muito a pena!


Boa Viagem!

caiaum Mensagens: 3
Sáb Abr 28, 2018 4:19 pm
Obrigado pessoal, não vou comentar desses ocorridos com a patroa antes de ir se não ela apavora e ai já viu. Mas vou me precaver. Tem uns amigos que foram uma noite no COCO de ônibus, mas não sei se seria a melhor opção. Nos passeios acho que não haverá problema pois vamos contratar com serviço de transfer, e vou aproveitar mais o SPA do HR que é incrível :mrgreen:

Robertopinheiro Mensagens: 97
Sáb Abr 28, 2018 7:58 pm
Vou deixar aqui o meu relato que servirá de alerta. Já estive em Cancun 4 vezes, e em 3 delas aluguei carro. Desde de a primeira viagem sempre estive alerta com os problemas de propinas para policiais e varias outras coisas. Sempre fui muito precavido. Rodei muiiiiiiiiiiito de carro pelo México, sempre procurando andar dentro da lei e nos limites de velocidade. Nunca sequer fui parado por policiais. Parei num posto para abastecer. As notas de 50 e 500 pesos são bem parecidas. Adivinhem? Isso mesmo, deu uma nota de 500 pesos e o frentista disse que tinha dado uma de 50. Se ferrou, minha esposa tinha fotografado a nota inclusive o numero de série. Quando ele me disse que tinha dado 50, desferi uma direita bem no meio da fuça dele. O baixinho não estava esperando (tenho 1.90cm e 110kg). Ajuntou o pessoal do deixa disso, Eu não deixei o cara levantar do chão e ninguém chegar perto. Mandei chamar o gerente que viu o tumulto e já estava por perto. Contei a história e pedi pro gerente tirar todo dinheiro do bolso dele. Adivinha? A nota fotografada tava bem no bolso dele. Aí eu cresci. Peguei a nota de volta. Os 500 pesos pagos não deram pra encher o tanque mais faltou pouco. Ai disse que era PF no Brasil e só pela sacanagem não ia pagar mais nada. Subi no carro e fui embora. Ninguém fez menção alguma pra impedir. Portando muito cuidado!!! O posto é o primeiro no sentido Cancun / Playa del Carmen

eestein Mensagens: 239
Sáb Abr 28, 2018 8:41 pm
Eu já fui de ônibus pro Shopping e foi super tranquilo. Usei o ônibus lá duas vezes e sempre foi de boa! :)

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zebinsk Mensagens: 1282
Dom Abr 29, 2018 6:21 pm
Estive em Cancún em janeiro desse ano.
Nenhum problema com policiais, porém não aluguei carro, fui com a esposa, não bebi na rua, não sou mais um garoto.
Andei de ônibus sem problema algum.
Fui de ônibus até para Playa del Carmen.
Adorei a cidade do México, recomendo.

SilvaBR Mensagens: 363
Ter Mai 01, 2018 8:41 am
Usei ônibus por toda avenida dos hotéis diversas vezes carregando equipamento antes e depois dos mergulhos, em nenhum momento notei algo errado. Porém não aluguei carro pois li muitos relatos de problemas com polícia. Infeliz esse cenário pois realmente é um paraíso lá. Quando for para Cozumel pretendo ir com van do aeroporto.

caiaum Mensagens: 3
Ter Mai 01, 2018 11:13 am
Acho que é bem por ai. Epoca do Spring Break eles devem encher o bolso de suborno.
Algum de vcs sabem se existe pacote pra Tulum e Xcaret no mesmo dia?

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zardox Mensagens: 11619
Qua Mai 02, 2018 9:02 am
Planeta Terra é composto por milhares de paraísos...aliás, a noção de paraíso está dentro de nós...
De que adianta um lugar realmente lindo, maravilhoso, se não estamos preparados para "sentir" o paraíso ??
Muitas vezes, coisas que são totalmente indispensáveis no nosso dia a dia, tipo internet, no paraíso não tem, se for um local sem nenhuma infra-estrutura...
Mas.. talvez seja justamente essa "falta" que contribui para o local ser "mais" paraíso... porque você estará integrado ao local sem distrair-se com notícias/comentários/desvio de atenção que estar conectado geralmente te proporciona...
E de que adianta tudo isso, se a pessoa não é feliz consigo mesma ?? Vai estar num local paradisíaco como a Maldivas, ao lado da pessoa que ama, mas não curte o paraíso, se não tem felicidade...
Ok.. tudo muito bonitinho, muito filosófico, mas aí é que eu me pergunto:

Se tem tantos locais onde podemos obter/curtir/sentir o paraíso, porque não podemos escolher outro local que não seja o México ???
(Pelo menos nestes tempos nebulosos...)

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ralacerda Mensagens: 875
Qua Mai 02, 2018 10:50 am
Isso me faz pensar sobre a percepção da violência que as pessoas de fora tem sobre um local e a realidade do mesmo. Sou do interior e o que vejo sobre o Rio de Janeiro é algo assombroso, mas as pessoas continuam morando lá. Amigos relatam que é difícil mudar de vida e elas vão levando...

Seria interessante ler algum paralelo entre o que acontece no México e no Rio de Janeiro, por exemplo, para efeitos de contextualização.

Obs: Sou meio ressabiado, nunca fui ao México e não iria nestas condições. No Rio, já fui centenas de vezes e sou mais "corajoso".

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Rodrigo Lacerda
Ipatinga - MG
Ajudante Mensagens: 18088
Ter Jul 17, 2018 2:14 pm
Relato do Fcarlosc:

Eu e minha esposa tivemos férias maravilhosas no México na segunda quinzena de junho/2018.

Roteiro bem planejado, com antecedência, adquirimos passagens, hospedagem e aluguel de carro com mais de 3 meses de antecedência. O destino: Riviera Maya.

Nosso voo pousou em Cancun, numa quarta-feira à noite, e após os tramites de migração e alfândega, retiramos nosso carro na Hertz e fomos em direção a Playa del Carmen, onde tínhamos reserva de hotel.

Estranhamos que a estrada tinha uma variação muito grande de limites de velocidade. Já havíamos pesquisado anteriormente, e aquela região seria uma “armadilha” para turistas, onde policiais desonestos achacam turistas, sob argumento de que foi cometida alguma infração de trânsito. Sabendo disso, dirigi muito atento a toda e qualquer placa de alteração de velocidade, e mesmo com o GPS indicando uma velocidade diferente, o que determinava o ritmo era a sinalização da rodovia.

A viagem entre Cancun e Playa del Carmen foi tranquila, sem qualquer sobressalto. Chegamos por volta da meia noite, e nos hospedamos tranquilamente no hotel.

Os dias seguintes foram de exploração da região, com passeios pelas belas praias locais, visita a Cozumel via ferry boat, alugando um segundo carro na ilha (carro em péssimo estado, mesmo solicitando sua substituição na locadora), mas sem qualquer contratempo.

Fomos ainda a Tulum, visitar as ruinas, as praias e os magníficos restaurantes, também sem qualquer problema.

No retorno para Cancun, onde tínhamos um resort reservado por mais 5 noites, passamos por Chichen Itza, conforme havíamos planejado. Ruínas magníficas, com estrada bem sinalizada, em excelentes condições, mas com pedágio altíssimo (250+70+75+305 pesos, todos cash).

Chegando em Cancun, já na zona urbana no final da tarde, mas ainda à luz do dia, em uma avenida onde o limite de velocidade era de 70 km/h. Estava trafegando a 60 km/h quando percebi que havia uma viatura da polícia emparelhado ao meu carro, com dois policiais em seu interior, sem que as luzes estivessem acesas ou tocando a sirene, apenas sinalizando manualmente para que encostássemos.

Fiz o procedimento em segurança, e sem sair do carro, peguei os documentos de locação do carro e minha CNH. O policial se aproximou, e começou a falar que aquela era uma zona de 40 km/h de limite de velocidade, e que eu estava bem acima do limite. Antes de pegar os documentos, já foi anunciando que teria que pagar uma multa de US$200 na delegacia na próxima 5ª. feira. Era a tarde de uma 2ª. feira, e eu imediatamente me desculpei, informando que a sinalização que eu havia percebido indicava uma velocidade diferente, mas que não teria problemas, eu assumiria meu erro e compareceria na 5ª. feira na delegacia, bastando que me desse o endereço e o horário.

Após essa conversa o policial pegou meus documentos, informando que os mesmos seriam retidos e que só na delegacia seriam liberados, após o pagamento da multa. Ao verificar os documentos, identificou que eu era estrangeiro, e começou a preencher o auto de infração, se afastando em direção à viatura.

Veio então ao meu encontro o segundo policial. Falando em tom amigável, pelo fato de sermos estrangeiros e para facilitar a nossa vida, bastaria que eu pagasse os US$200 para que eles nos liberassem sem a necessidade de irmos até a delegacia.

Apesar de termos o montante solicitado em dinheiro, informei que não teríamos esse valor naquele momento, mas insisti em comparecer na delegacia na data inicialmente definida. O policial que no início estava solícito começou a ficar nervoso, falando que ele estava tentando ajudar, me perguntando quanto dinheiro eu teria. Mostrei minha carteira que tinha apenas 160 pesos, no que ele informou que seria muito pouco, teria que ter mais do que isso. O policial então falou que nos acompanharia até um caixa eletrônico para sacarmos o valor. Me recusei a ir a um caixa eletrônico, informando que retiraria o valor necessário somente no hotel, e que compareceria na delegacia na 5ª. feira.

O policial começou a ficar nervoso, e começou a manusear a arma, que estava na altura da janela do carro, onde eu permaneci o tempo todo. Forma flagrante de intimidação. Após esbravejar mais um pouco, voltou para a viatura, momento em que peguei mais 200 pesos que estava em outro bolso.

Quando o policial retornou, informei que tinha encontrado mais dinheiro, totalizando 360 pesos. O policial se mostrou satisfeito, me devolveu os documentos e mandou seguir.

Inconformado com a situação, pedi um recibo do pagamento da multa ou o endereço da delegacia para que eu fosse buscar o recibo da multa. O policial ficou ainda mais nervoso, voltando a manusear a arma, perguntando para que eu precisaria desse recibo, pois já estava liberado. Argumentei que poderia ser parado mais adiante por outro policial, e que poderia me cobrar essa “multa” que estava pagando naquele instante. Ele informou que já estava atualizado no sistema, e para eu ir embora.

Foi uma situação absolutamente perturbadora. Me senti assaltado pela própria polícia mexicana. Não insisti mais com o recibo, pois poderia ser acusado de desacato ou até de algo pior, mas fiquei inconformado. Estava a 5 minutos do resort, em plena zona hoteleira de Cancun, e o que mais queria era devolver o carro na locadora e ficar o tempo restante relaxando para esquecer essa situação.

Fica o alerta para todos os que forem passear por esse país magnífico que é o México. O povo é muito receptivo, cortês, e essa foi minha terceira visita ao país. Retornarei outras vezes, mas tenho certeza que essa sombra ainda vai me acompanhar.





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