Fim da parceria entre a Azul e a Aigle Azur | O que está acontecendo com as passagens já emitidas?

[JPSAL]

O problema é que a Aigle Azur era uma empresa que existia desde 1946 e tinha entre os sócios o David Neeleman - um dos fundadores da Azul. E da JetBlue. Não dava para saber que estava prestes a quebrar.

De toda forma, a dica do code-share é sempre válida.

[GabrielDias]

Mas comprar direto com ela não vale a pena. O ideal é sempre comprar com alguma empresa com CNPJ no Brasil, para o caso de problemas. Até mesmo comprar com elas, mas via Decolar, por exemplo, para ter algum resguardo.

[JPSAL]

Isso sim - tem um resguardo adicional, e ainda evita o IOF. Acho que só a American vende em reais, até a Delta por exemplo vende em dólares, e aí dá-lhe imposto.

[GabrielDias]

Delta e United vendem em reais, mas não pelo site. Vendem pelas agências.

Pois é, eu juro que não entendo alguém comprar passagem direto - em qualquer empresa - em dólares, pagando 6,38% a mais, sem poder parcelar e ainda possível variação cambial. Se dá para comprar pelo Brasil, é a melhor opção sempre.

[Hugomarcio]

Em qualquer situação, é essencial termos um CNPJ brasileiro a quem recorrer.

Tendo a Gol/Latam/Azul como coobrigados, na pior das hipóteses é só emitir uma nova passagem, pelo preço que for, e depois entrar com ação pedindo devolução e mais os danos morais.

Mas quem comprou direto com a Aigle não tem essa opção, pois mesmo que ela tivesse representação no país, com a falência é certo que irão fechar tudo.