Há destinos em que o inglês não é tão falando, dificultando um pouco a comunicação. Em hotéis e aeroportos, por exemplo, sempre há funcionários que falam o inglês, mas no dia a dia a comunicação pode se tornar um problema.
Perguntamos então a nossa equipe o que eles fazem para se comunicar:
Dicas do Gabriel:
Dicas do Hugo:Em muitos locais que viajei o inglês não era o idioma oficial, mas em aeroportos, hotéis e locadoras não foi difícil se comunicar. No dia a dia era complicado, então cheguei até a entrar em hotéis para pedir informações, pois sabia que lá me entenderiam. Outra dica é usar aplicativos de celular que fazem a tradução ou ter o nome do local que você deseja ir escrito, para facilitar.
Quando há placas ajuda muito, mas nem sempre é possível. Ter informações antes da viagem sobre o destino também é útil. Por fim, nunca viajo sem ter um plano de Internet local, assim tenho acesso a informações, ao GPS do aparelho e consigo me virar.
Dicas da Adriana:Quando fui para Praga, na República Tcheca, em 2010, me deparei com situações em que as pessoas não falavam inglês ou falavam com tanto sotaque que era muito difícil entender. Nestes casos resolvíamos o problema de comunicação com mímicas, papel e caneta (ótimo para sabermos o preço a pagar) ou então com muito bom humor. Em um restaurante, o cardápio era todo em tcheco e o garçom apresentou verbalmente (num péssimo inglês) uma lista de pratos do dia. Do pouco que entendemos ouvimos a palavra risoto e foi o que pedimos. No final, tivemos uma ótima refeição mesmo sem ninguém entender o que o outro estava falando.
Uma dica que dou para locais em que o inglês não é falado com muita frequência, é optar por um hotel de qualidade, como tanto já indicados aqui no FDV. Assim você terá um local para recorrer caso tenha algum problema, e eles ajudarão em tudo que for necessário para você aproveitar ao máximo o destino.
Dicas da Juliana:Eu não acho difícil, pois dos 27 países que eu conheço, em somente 2 o inglês era a língua oficial, mas claro que em muitos o inglês era bem falado. Mas em vários lugares como: Marrocos, Egito e na Ásia, percebi os habitantes bem interessados em interagir com os turistas, mesmo sem falar uma palavra em inglês. Somente para citar alguns exemplos, em Ho Chi Min, (antiga Saigon) no Vietnã, meu marido queria comprar um chapéu de uma senhora. Foi uma conversa e uma negociação com gestos e notas de Dong Vietnamita. Outra vez estávamos em uma cidade pequena da Holanda e parei uma senhora para pedir informação. Ela não falava nem inglês, nem alemão, mas entendeu o nome do lugar quando eu mostrei no meu roteiro, então ela pegou a minha mão e me levou até o lugar.
Acho que o importante é não ter medo da interação e levar o máximo de informação para não cair em alguma armadilha. Se possível contratar um guia local, não que seja essencial, mas muitas vezes não custa muito e você economiza tempo, porque a interação é muito legal e eu adoro, mas leva tempo até você conseguir o que quer.
Dicas da Patricia:Fiquei impressionada como a população na Polônia não fala inglês, principalmente os mais velhos.
Logo ao chegar, estava no aeroporto e queria pegar um táxi até um restaurante e não conseguia me comunicar com o taxista. Eu falava em inglês e ele em Polonês e ninguém entendia nada. A solução foi acessar o Wi-Fi do aeroporto e usar o Waze ou Google Maps para encontrar o local e assim mostrei para ele a rua e nome do restaurante. Chegando na rua ele não sabia aonde era exatamente e passou pelo local. Eu vi onde era e queria avisá-lo, mas ele não entendia! No final a gente faz mímica, mostra no celular (por isso é importante ter um chip com Internet) e com um pouco de jogo de cintura conseguimos nos virar e tudo á certo!
Boa viagem!Quando eu estive no Japão, por mais que tenham me avisado, confesso que não esperava ter tanta dificuldade de comunicação. Estava com um aplicativo de tradução, estava com internet 24 horas, mas quando ia pedir ajuda na rua, tinha que parar umas 10 pessoas até uma poder me ajudar e mesmo assim em alguns momentos a ajuda me atrapalhou mais do que ajudou.
Nas cidades pequenas era mais complicado ainda e pegar um táxi então foi quase impossível. Eu não deixaria de visitar um lugar por conta disso, mas acho que contratar uma agência de viagem ajudaria bastante para a viagem ficar mais tranquila.
E você, já viajou para um destino onde não falam inglês? Qual foi? Como se virou? Tem dicas? Conte para nós a sua experiência!