1268 Café | Um convite ao curioso mundo do café!

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falandodeviagem Mensagens: 19830 Administrador
Sáb Set 10, 2016 9:41 am
1268 Café | Um convite ao curioso mundo do café!

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Site: http://1268cafe.wix.com

Localizado dentro do Museu Lasar Segall (Rua Berta, 111), em um ambiente um tanto bucólico, o 1268 Café é um convite para uma ótima pausa no seu dia. Um lugar onde você pode perder a noção do tempo e acabar esquecendo que você está em uma das maiores metrópoles do mundo: São Paulo.

Aberto há um ano por um entusiasta do mundo do café, Fernando Lopes, a cafeteria não tem a pretensão de servir um café de máquina ou um expresso mal feito. Ela foi aberta com a intenção de atender a nova geração de geeks do mundo do café e seus mais recentes degustadores. A coisa é tão séria que eles vivem se comunicando em fóruns específicos e estimulam encontros a fim de discutir as melhores técnicas de extração, armazenagem, os tipos de máquinas e moinhos usados para o preparo. Eles também avaliam os cafés produzidos por pequenos produtores e que chegam do exterior, em especial os cafés especiais (colhidos a mão e torrado em pequenos lotes). São cafés, muitas vezes, de origem única, que tem uma produção muito pequena, custando entre R$80,00 e R$140,00 o quilo.

Fernando se empolgou tanto com o assunto anos atrás, que já teve uma cafeteria aberta na Bahia e, mais recentemente, foi semifinalista no 2º Campeonato Nacional de Aeropress (uma técnica de extração, diferente da conhecida prensa francesa).

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A cafeteria fez um ano de funcionamento em agosto e passará a servir um menu executivo (de 2ª à 6ª, das 11h às 14h – exceto 3ª devido ao museu estar fechado) em parceria com a Hummm Cozinheiro Pessoal. Serão duas opções de pratos (sendo uma vegetariana) acompanhado de um suco, no valor de R$25,00. A ideia será brincar com pratos clássicos e ao mesmo tempo ter um toque autoral. Em setembro, quem comprar o novo menu ganhará um ingresso para qualquer sessão do Cine Segall (válido até final do mês).

Quando estivemos na cafeteria, nós não só experimentamos alguns quitutes e alguns cafés, como, acima de tudo, aprendemos mais sobre esse vasto mundo, com suas diversas peculiaridades. São tantos detalhes (cor, qualidade dos grãos, torrefação, oxidação, armazenamento, formas de degustação, máquinas e formas de extração) que nos lembrou o vasto mundo dos vinhos.

Uma das coisas que aprendemos é que as propriedades do grão do café (que irá te proporcionar sabores diferentes e específicos) são trabalhadas de acordo com o seu perfil de torra. Geralmente um café de torra escura (mal torrado) costuma perder suas propriedades aromáticas, pois foi muito torrado, o que acaba comprometendo o gosto ou sabor específico do grão, gerando um amargor incômodo. Já os cafés de torra mais claras, conseguem manter um gosto mais marcante e peculiar, podendo ter diversas notas (como notas de amêndoas, chocolate, baunilha), sentir as nuanças entre a doçura e a acidez do café e o seu retrogosto (tempo em que o gosto permanece na boca).

Também aprendemos um pouco sobre o Slow Coffee, uma tendência que vem surgindo no mundo dos cafés, onde as extrações de café são mais "demoradas" e que envolvem um certo ritual. A cafeteria trabalha com 4 métodos de extração: Expresso, Aeropress, French Press e Cold Brew. Dessas técnicas, a "especialidade" da casa é a Aeropress (método de preparo de café, curiosamente inventado por um fabricante de brinquedos).

Os cafés de origem são os geralmente utilizados no preparo da Aeropress e da prensa francesa, gerando bebidas bastante únicas, com o terroir característico dos cafés do planalto baiano. Nós experimentamos uma extração de um microlote da Bahia (Jairo Typica) extraído na Aeropress. O que nos chamou atenção foi a cor dele: avermelhado claro, podendo ser facilmente confundido com a cor de um chá.

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O café é tão diferente que até mesmo depois de esfriar, após uma boa conversa, ainda assim foi agradável terminar de tomá-lo. Bem interessante! Os cafés de microlotes especiais também se encontram a venda na cafeteria, por R$35,00 (pacote de 250 gramas).

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Além dos cafés, tivemos a oportunidade de experimentar alguns quitutes servidos na cafeteria. Um deles foi o brownie de pimenta-rosa produzido a partir de cacau do sul da Bahia com a própria pimenta-rosa, fruta da aroeira pimenteira, planta endêmica do nordeste brasileiro, um toque autoral do próprio dono. Algo realmente diferente, especialmente pela textura que a pimenta-rosa dá ao brownie. Perfeito para acompanhar um café.

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Também experimentamos um sanduíche de lombo canadense no pão focaccia, também produzido na própria cafeteria. Gostosa, mas não chamou tanto a atenção como o brownie.

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Apesar do ambiente calmo, o 1268 Café não é só um convite para você relaxar um pouco no seu dia, mas também é um convite a arte e a cultura, onde você pode experimentar alguns de seus cafés e suas comidinhas, entre uma exposição e uma seção de cinema no Museu Lasar Segall. Mesmo que você não vá ao museu, o 1268 Café também é uma ótima desculpa para você aprender um pouco mais sobre o mundo do café!

Recomendamos!

Texto e fotos: Ricardo Brasil.

E você, conhece o 1268 Café? Gostou do ambiente? E dos cafés? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
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GabrielDias Mensagens: 41746
Sáb Set 10, 2016 10:02 am
Esse é um mundo que não gosto, rs. Nunca gostei de café, mas a matéria ficou ótima!

JLito2015 Mensagens: 282
Sáb Set 10, 2016 3:59 pm
Eu nunca fui muito de café, mas recentemente passei a experimentar uns muito bons e fiquei muito interessado nesse mundo. É impressionante a quantidade e diversidade que você pode encontrar nesse produto.

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LMBJR Mensagens: 11168
Sáb Set 10, 2016 6:37 pm
Gosto de cafés mas essa "coisa" mais gourmet ainda é um mistério para mim

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JulianaMagalhaes Mensagens: 6026
Sáb Set 10, 2016 10:34 pm
Eu não tomo café mas achei super interessante! Meu marido e minha mãe iriam amar!

Adriana Mensagens: 2231
Seg Set 12, 2016 11:13 am
Muito bom! Adoro café, não vivo sem "algumas" xícaras por dia :P
Gostei bastante da proposta do café. Anotando para uma próxima visita a SP.





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