Porto Velho à Machu Picchu de carro em quatro dias – Parte 3

Troca de informações sobre Machu Picchu.
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Cristyan Mensagens: 2852
Seg Jan 13, 2014 12:01 am
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Machu Picchu, Peru.

Chegamos ao terceiro dia da nossa aventura no Peru. É hora de conhecer a cidade perdida dos Incas, Machu Picchu. Construída no século XV, foi eleita uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno em 2007.

Para quem não acompanhou, sugerimos a leitura das primeiras partes:
- Porto Velho à Machu Picchu de carro em quatro dias – Parte 1
- Porto Velho à Machu Picchu de carro em quatro dias – Parte 2

De Ollantaytambo à Águas Calientes

No horário combinado, nossos triciclo-taxistas estavam em frente à pousada. Atrasamos uns 10 minutos, pois foi difícil sair da cama depois de dois dias corridos e poucas horas de sono. Mas eles aguardaram, sem problemas. Chegamos à estação de trem as 05:40h, 30 minutos antes da partida, assim como estava recomendado no bilhete de embarque.

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Estação de trem de Ollantaytambo.

Há duas empresas de trem que fazem o percurso, a PeruRail e a Inca Rail. Optamos pela primeira. As passagens de ida e volta saíram a U$ 94,00 por pessoa. É altamente recomendável efetuar a compra da passagem pela internet com antecedência. Pois os horários mais procurados (ida de manhã cedo e volta à tarde/noite) esgotam facilmente.

Além do roteiro que fizemos, existem outras opções para chegar a Machu Picchu. Para os mais aventureiros, a Trilha Inca. Uma caminhada que parte de Cusco e dura quatro dias e três noites, com 43 km de extensão. Já para quem não está tão disposto, a PeruRail faz o trajeto de trem a partir de Cusco. E por último, para os que querem economizar um pouco na passagem do trem, existe um serviço de van de Cusco até a cidade de Ollantaytambo.

Voltando ao relato, logo após o embarque, no horário previsto o trem parte em direção a Águas Calientes. A viagem dura cerca de 01:30h. No início, ainda escuro, a visibilidade é bastante reduzida. Mas assim que vai amanhecendo, é possível desfrutar das lindas vistas de dentro do trem.

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Ao longo da viagem, é servido o café da manhã. Dentre as opções de bebidas, há o chá de folhas de coca, recomendado para minimizar os efeitos da altitude.

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As 07:30h estávamos desembarcando na estação de Águas Calientes, que é o vilarejo mais próximo a Machu Picchu. À frente, falaremos mais sobre ele.

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Vista da saída da estação de trem de Águas Calientes.

Infelizmente, ainda não chegamos a Machu Picchu. A cidade perdida dos Incas fica a aproximadamente 6 km de Águas Calientes. Caso não queira fazer a caminhada numa estrada bastante íngreme, a opção é utilizar um serviço de micro ônibus.

Saindo da estação, você irá em direção ao vilarejo. Logo é possível avistar a fileira de ônibus. É preciso ir a bilheteria para adquirir a passagem, pagamos U$ 17,00 por pessoa, para ida e volta. Com a passagem em mãos, é necessário entrar na fila para embarcar. Recomendamos que ao sair da estação, vá direto para o ponto dos ônibus, e deixe para conhecer o vilarejo e tirar fotos para a volta. Pois terá um trem inteiro de passageiros, e a fila pode ser grande!

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O trajeto de ônibus dura cerca de 20 minutos. E aqui foi a parte mais tensa da viagem. Após desembarcar, fomos a uma lanchonete na entrada do santuário. Quando sentamos à mesa para comer, percebemos que estava faltando algo. E não era qualquer coisa, era a mochila com todos os documentos, ingressos e mais. Voltamos rapidamente para o ponto de desembarque, e sem falar com ninguém, já vimos que havia uma área de ‘achados e perdidos’. Logo avistamos a mochila, que alívio!

Passado o susto, ingressamos no parque. É indispensável à apresentação de um documento, pois o ingresso é pessoal e intransferível. O ingresso pode ser adquirido através do site oficial http://www.machupicchu.gob.pe/" onclick="window.open(this.href);return false;. Quanto maior a antecedência, melhor. Pois existe um número limitado de 2.500 visitantes por dia.

Existem algumas opções de ingressos. São elas: somente o ingresso para o santuário a S/. 126; o ingresso do santuário mais visitação a um museu a S/. 146; ingresso do santuário mais a subida de Huayna Picchu (parte que representa o nariz do ‘rosto’ na montanha) a S/. 150; e o ingresso do santuário mais a subida da Montanha (lado oposto de Huayna Picchu) a S/. 140. Optamos pela opção de Huayna Picchu.

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Logo na entrada também haverá vários guias oferecendo os seus serviços. Dessa vez optamos em explorar o local sozinhos. Mas talvez não tenha sido a melhor escolha, pois não pudemos conhecer mais nada além do que já havíamos pesquisado sobre a história e curiosidades do santuário.

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Assim como o ingresso que da direito a visitação da Montanha, a subida a Huayna Picchu acontece com horário marcado. Então logo que ingressamos, fomos fotografando e caminhado a passos lentos em direção à entrada de Huayna Picchu. São dois grupos de 200 pessoas, o primeiro acessa das 7 às 8h e o segundo das 10 às 11h. Éramos do segundo grupo. Assim que chegamos ao ponto de entrada, uma das pessoas do nosso grupo precisou ir ao banheiro. Perguntando, descobrimos que dentro do santuário não havia sanitários. Como ainda havia tempo, voltou para entrada do parque onde havia banheiros.

Chegada a hora de iniciar a subida, passamos por um ponto de controle, onde é preciso informar alguns dados e assinar um termo isentando o parque de qualquer responsabilidade, caso aconteça algo dali pra frente. Mas por que isso? Veja abaixo.

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A caminhada consiste em subir até o topo dessa montanha. Chegando ao pé dela, têm-se a impressão que não há possibilidade de fazer isto.

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As trilhas são todas esculpidas nas pedras, sem muita segurança. É preciso ter atenção, cuidado e muito fôlego! Uma subida abrupta, com muitas escadas. Não indicamos nem um pouco para os que tenham medo de altura.

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Em muitas partes da trilha, é esta a vista que se tem ao olhar pra baixo.

Depois de mais de 1h de caminhada, enfim a recompensa. A linda e panorâmica vista do topo de Huayna Picchu.

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Ouvimos algumas teorias do que seria ali na época dos Incas. Uns dizem que servia como base de vigília, pois a sua localização no alto favorecia a vista de qualquer ameaça. Já outra teoria diz que a montanha era a residência do sumo sacerdote. Ou ainda, que seria um local para rituais religiosos.

Após alguns instantes de apreciação, chegou a hora da descida. E engana-se quem pensa que é parte mais fácil.

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Vista do início da descida de Huayna Picchu.

Menos cansativo, mas não menos perigoso, fizemos a descida em segurança. Chegando ao ponto de controle, é preciso apresentar-se novamente, para informar sua saída.

Em seguida, seguimos caminhando para conhecer o restante do santuário.

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A representação da montanha esculpida pelos incas em uma pedra.

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Encaixa perfeito das pedras, em ângulos retos.

O santuário é dividido em duas áreas: agrícola e urbana. A primeira com plataformas para o cultivo e armazenamento de alimentos. E a segunda com diversos tipos de construções, casas, templos e cemitérios. Sua grandeza e perfeição realmente são impressionantes.

No início da tarde, após percorrer todo o parque, retornamos para Águas Calientes.

Águas Calientes

Também conhecida como Machu Picchu Pueblo, é o vilarejo mais próximo à Machu Picchu. A maioria dos viajantes tem como base Cusco, indo e voltando ao santuário no mesmo dia. Mas para quem deseja um pouco mais de descanso, Águas Calientes é uma boa opção. A cidade possui os serviços básicos, como hotéis, restaurantes e comércios.

No retorno da visita a Machu Picchu, já à tarde almoçamos e aproveitamos o resto do dia para conhecer o vilarejo.

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Praça central de Águas Calientes.

Havia alguma comemoração na cidade. Não descobrimos se era alguma data festiva, ou apenas algo do cotidiano.

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Carne servida na Praça Central.

Depois, seguimos em direção à estação de trem, pois nossa passagem de volta estava marcada para as 18:15h. Próximo à estação, há uma serie comércios com produtos típicos e lembranças. Aproveitamos para adquirir as nossas.

Chegando em Ollantaytambo, muito exaustos, voltamos a pousada, terminando assim nosso terceiro dia.

Não deixe de acompanhar, em breve na quarta e última parte contaremos como foi nosso retorno.

Continue a leitura: Porto Velho à Machu Picchu de carro em quatro dias – Parte 4

E você, conhece o Machu Picchu? Recomenda? Tem dicas? Não deixe de compartilhar suas experiências!
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yureco Mensagens: 2490
Seg Jan 13, 2014 8:30 am
Parabéns mais uma vez! Com as suas ricas informações, fica mais fácil planejar a minha futura viagem para Machu.

CarolRamos Mensagens: 168
Seg Jan 13, 2014 11:59 pm
Que aventura!! Estou ansiosa pela ultima parte do seu relato!!! Lindas fotos e que paisagem!!

capsj Mensagens: 2372
Ter Jan 14, 2014 12:50 am
Muito legal....que fotos !

Espero que o almoço não tenha sido no "estabelecimento" da última foto ! :)

Abs

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Cristyan Mensagens: 2852
Ter Jan 14, 2014 8:45 am
capsj,

Há opções beeem melhores. Hahahahaha

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VitorFonte Mensagens: 2942
Ter Jan 14, 2014 12:09 pm
Muito bom cristyan007, parabéns mesmo! No aguardo da parte final :D

http://fdv.im/VitorFonte" onclick="window.open(this.href);return false;
Adriana Mensagens: 2231
Ter Jan 14, 2014 2:34 pm
Lindo!!!!! Adorei, quero muito conhecer Machu Picchu.
Na verdade, queria fazer a trilha inca, mas vamos ver.... vai depender de quantos anos terei na oportunidade :lol:





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