Santiago do Chile: um destino bonito, interessante e que encanta seus visitantes
- Cristyan Mensagens: 2852
Muito interessante, preciso conhecer!
- fcdias Mensagens: 2338
ahahahaha..também quero me apaixonar! Pela matéria já fiquei "afim".
Sempre quis conhecer o Chile mas nunca houve oportunidade. Quem sabe um dia! Com certeza aproveitarei essas dicas pois a matéria ficou muito top. Só acrescentarei ao meu roteiro algo bem romântico na Patagônia, aí sim vou me apaixonar por completo!!!
Sempre quis conhecer o Chile mas nunca houve oportunidade. Quem sabe um dia! Com certeza aproveitarei essas dicas pois a matéria ficou muito top. Só acrescentarei ao meu roteiro algo bem romântico na Patagônia, aí sim vou me apaixonar por completo!!!
- GabrielDias Mensagens: 41746
De preferência no The Singular da Patagônia
- AndBrag Mensagens: 281
Amei o Chile, desde o voo no 767 da Lan com apenas 30 pessoas, no hotel, Valparaíso e Vina, foi excelente, me lembro de passear com a família até altas horas da noite sem medo de insegurança, tudo ótimo.
- GabrielDias Mensagens: 41746
Também me senti muito seguro no Chile.
Em quais hotéis você ficou? Recomenda?
Em quais hotéis você ficou? Recomenda?
- Ajudante Mensagens: 18088
Alta gastronomia francesa com toques chilenos no restaurante do The Singular Santiago http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=545&t=10780" onclick="window.open(this.href);return false;
- Ajudante Mensagens: 18088
Cerro San Cristóbal: Beleza, natureza e uma belíssima vista de Santiago do Chile http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=545&t=10810" onclick="window.open(this.href);return false;
- Ajudante Mensagens: 18088
Concha y Toro: Um passeio pela maior e mais famosa vinícola do Chile http://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=545&t=10855" onclick="window.open(this.href);return false;
- maribruno Mensagens: 4
No fim de ano em Santiago o calor é quase insuportável, entre 31 e 33º. Parece pouco, mas não é! É super abafado durante o dia e só começa a esfriar no fim da tarde, mas o sol ainda está presente até, pelo menos, as 20h.
Se você acha que o metrô em São Paulo é ruim, deveria agradecer pelo que tem. Lá os vagões são apertados, há poucos bancos e poucos lugares para se segurar. Os vagões são interconectados, o que é bom, mas andam muito devagar e são extremamente abafados. Mesmo com a diferença de tamanho entre as duas cidades o tamanho da rede é o mesmo - São Paulo fica bem para trás nesse quesito.
Saindo do hotel pela manhã, fui ao Parque Metropolitano de Santiago - é enorme e tem um monte de coisas para fazer, de piscina a trilhas. Lá peguei o teleférico que me deixou no topo do Cerro San Cristóbal, onde há o Sanctuário de la Imaculada Concepción e o furnicular, uma espécie de trem que desce o Cerro até a Plaza Caupolicán.
Uma das três casas de Pablo Neruda fica a 2 quarteirões dali. A casa se chama La Chascona, que significa "descabelada", apelido de Matilde Urrutia, sua mulher. Na verdade, Neruda construiu as 3 casas, mas essa foi feita especialmente para Matilde - ou melhor, para escondê-la. O preço para entrar (há um café dentro, que não cobra entrada) é de PC$ 2.500 por pessoa, mas estudantes pagam meia: PC$1000.
Marinheiro de terra firme, como se classificava, o poeta não podia navegar no mar pois se enjoava. Logo, resolveu fazer La Chascona como se fosse o interior de um barco.
A casa tem realmente algo a mais. Logo que entrei na salinha de jantar tive a impressão de que ali morava alguém extremamente legal, descolado. E, bom, pensando no círculo de amizades de Pablo, que incluia Frida Kahlo e Diego Rivera, ele era bem a frente para seu tempo. A mistura de estilos é intensa: cubismo, new age, colagens, clássico... é só falar. La Chascona reflete o colecionador de carteirinha que o poeta era: pratos de cerâmica, copos coloridos portugueses, estátuas africanas, enfeites da Índia e por aí vai. Claro, todos os artefatos adquiridos nos milhões de cantos do mundo visitados por Neruda. São cores sem fim.
Infelizmente não é permitido tirar fotos do interior, somente do exterior, que é igualmente impressionante: um pátio une as 3 partes da construção, interligadas por escadarias estreitas e jardins que rondam a casa. Todas as janelas têm vista com verde. Definitivamente algo a mais. Só vendo.
Depois, segui para o centro da cidade, para a Plaza de Armas, que inclui uma catedral gigantesca (estilo Catedral da Sé), museus e um calçadão enorme, cheio de lojas, padarias e restaurantes.
Palácio de la Moneda - é muito bonito, tem troca de guarda e tudo - coisa que, infelizmente, não tive a chance de ver. Acidentalmente vi um banner que dizia que tinha uma exposição de Frida Kahlo e Diego Rivera ali mesmo, embaixo do prédio. E o melhor de tudo: era de graça. Recomendo checar se tem algo exposto ali.
Ali no Museu de la Moneda (onde está a exposição) tem uma lojinha de artesanato e coisa e tal – bacana para conhecer um pouco mais da cultura.
Saindo de lá peguei o metrô, um ônibus (novamente, agradeçam pelo que vocês têm, porque é abafado e tem poucos lugares para sentar. Prós: não existe catraca, as pessoas são civilizadas o bastante para não precisarem dela) e fui para o Shopping de las Condes passear.No caminho da volta para o hotel comprei as tão faladas empanadas que, sim, são deliciosas! Experimentem a cerveja de mel também! Para comer recomendo a cantina La Piccola Italia, no centro. Para os mais atrevidos recomendo o KFC, que tem um lanche com guacamole.
No meu último dia, estava caminhando à esmo pelo centro e encontrei o Castillo Hidalgo. Era muito lindo, do lado de uma estação de metro, e tinha jardins, pracinhas, uma graça. Não poderia ser uma despedida melhor.
Se você acha que o metrô em São Paulo é ruim, deveria agradecer pelo que tem. Lá os vagões são apertados, há poucos bancos e poucos lugares para se segurar. Os vagões são interconectados, o que é bom, mas andam muito devagar e são extremamente abafados. Mesmo com a diferença de tamanho entre as duas cidades o tamanho da rede é o mesmo - São Paulo fica bem para trás nesse quesito.
Saindo do hotel pela manhã, fui ao Parque Metropolitano de Santiago - é enorme e tem um monte de coisas para fazer, de piscina a trilhas. Lá peguei o teleférico que me deixou no topo do Cerro San Cristóbal, onde há o Sanctuário de la Imaculada Concepción e o furnicular, uma espécie de trem que desce o Cerro até a Plaza Caupolicán.
Uma das três casas de Pablo Neruda fica a 2 quarteirões dali. A casa se chama La Chascona, que significa "descabelada", apelido de Matilde Urrutia, sua mulher. Na verdade, Neruda construiu as 3 casas, mas essa foi feita especialmente para Matilde - ou melhor, para escondê-la. O preço para entrar (há um café dentro, que não cobra entrada) é de PC$ 2.500 por pessoa, mas estudantes pagam meia: PC$1000.
Marinheiro de terra firme, como se classificava, o poeta não podia navegar no mar pois se enjoava. Logo, resolveu fazer La Chascona como se fosse o interior de um barco.
A casa tem realmente algo a mais. Logo que entrei na salinha de jantar tive a impressão de que ali morava alguém extremamente legal, descolado. E, bom, pensando no círculo de amizades de Pablo, que incluia Frida Kahlo e Diego Rivera, ele era bem a frente para seu tempo. A mistura de estilos é intensa: cubismo, new age, colagens, clássico... é só falar. La Chascona reflete o colecionador de carteirinha que o poeta era: pratos de cerâmica, copos coloridos portugueses, estátuas africanas, enfeites da Índia e por aí vai. Claro, todos os artefatos adquiridos nos milhões de cantos do mundo visitados por Neruda. São cores sem fim.
Infelizmente não é permitido tirar fotos do interior, somente do exterior, que é igualmente impressionante: um pátio une as 3 partes da construção, interligadas por escadarias estreitas e jardins que rondam a casa. Todas as janelas têm vista com verde. Definitivamente algo a mais. Só vendo.
Depois, segui para o centro da cidade, para a Plaza de Armas, que inclui uma catedral gigantesca (estilo Catedral da Sé), museus e um calçadão enorme, cheio de lojas, padarias e restaurantes.
Palácio de la Moneda - é muito bonito, tem troca de guarda e tudo - coisa que, infelizmente, não tive a chance de ver. Acidentalmente vi um banner que dizia que tinha uma exposição de Frida Kahlo e Diego Rivera ali mesmo, embaixo do prédio. E o melhor de tudo: era de graça. Recomendo checar se tem algo exposto ali.
Ali no Museu de la Moneda (onde está a exposição) tem uma lojinha de artesanato e coisa e tal – bacana para conhecer um pouco mais da cultura.
Saindo de lá peguei o metrô, um ônibus (novamente, agradeçam pelo que vocês têm, porque é abafado e tem poucos lugares para sentar. Prós: não existe catraca, as pessoas são civilizadas o bastante para não precisarem dela) e fui para o Shopping de las Condes passear.No caminho da volta para o hotel comprei as tão faladas empanadas que, sim, são deliciosas! Experimentem a cerveja de mel também! Para comer recomendo a cantina La Piccola Italia, no centro. Para os mais atrevidos recomendo o KFC, que tem um lanche com guacamole.
No meu último dia, estava caminhando à esmo pelo centro e encontrei o Castillo Hidalgo. Era muito lindo, do lado de uma estação de metro, e tinha jardins, pracinhas, uma graça. Não poderia ser uma despedida melhor.
- LeandroCintra Mensagens: 402
Eu, como muitos, pensava em Santiago por causa das vinícolas e das estações de esqui.
Estive por lá no calor e não fui, nem às vinícolas e nem às estações de esqui.
Passeei pelo Cerro São Cristóbal, pelo Santa Lucía e adorei o lugar. Não deixe de tomar o mote com huesillos, um chá com pêssegos e milho que é uma delícia, tem em todo lugar.
No San Cristóbal, como já falado, temos a sensação do Corcovado. Uma imensa estátua de Nossa Senhora de Concepción e uns bancos fazem do local uma igreja a céu aberto.
No Santa Lucía, existe uma casa antiga e umas fontes. Um lugar muito bom para se sentar e descansar, curtir a paisagem e deixar o dia passar. Uma ótima sensação de paz e tranquilidade.
Temos o mercado Central, com seus peixes e vinhos, mas a sensação de boa comida também está nas ruas. Na saída do San Cristóbal, sentido metrô, passa-se por uma ruazinha cheia de bares e restaurantes, perto da Universidad. Ali come-se bem e não se gasta muito.
Dá prá fazer compras no Centro, onde existem promoções de tênis. Roupas custam o mesmo que aqui, pouco mais em conta. O restaurante giratório é legal e a comida de lá é boa. Vale a pena.
Também compensa dar umas voltas pela providência, só caminhando. Há cafés pelas esquinas, praças bonitas. Uma cidade ótima para se caminhar e ir descobrindo. Sou fã de Santiago. Gostaria que as cidades daqui se parecessem mais com ela em termos de limpeza, asseio e cuidado com o patrimônio.
Estive por lá no calor e não fui, nem às vinícolas e nem às estações de esqui.
Passeei pelo Cerro São Cristóbal, pelo Santa Lucía e adorei o lugar. Não deixe de tomar o mote com huesillos, um chá com pêssegos e milho que é uma delícia, tem em todo lugar.
No San Cristóbal, como já falado, temos a sensação do Corcovado. Uma imensa estátua de Nossa Senhora de Concepción e uns bancos fazem do local uma igreja a céu aberto.
No Santa Lucía, existe uma casa antiga e umas fontes. Um lugar muito bom para se sentar e descansar, curtir a paisagem e deixar o dia passar. Uma ótima sensação de paz e tranquilidade.
Temos o mercado Central, com seus peixes e vinhos, mas a sensação de boa comida também está nas ruas. Na saída do San Cristóbal, sentido metrô, passa-se por uma ruazinha cheia de bares e restaurantes, perto da Universidad. Ali come-se bem e não se gasta muito.
Dá prá fazer compras no Centro, onde existem promoções de tênis. Roupas custam o mesmo que aqui, pouco mais em conta. O restaurante giratório é legal e a comida de lá é boa. Vale a pena.
Também compensa dar umas voltas pela providência, só caminhando. Há cafés pelas esquinas, praças bonitas. Uma cidade ótima para se caminhar e ir descobrindo. Sou fã de Santiago. Gostaria que as cidades daqui se parecessem mais com ela em termos de limpeza, asseio e cuidado com o patrimônio.
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