Sites: http://www.capepoint.co.za e http://www.sanparks.org
Nomeado Cabo das Tormentas pelo navegador Bartolomeu Dias, em 1488 o local passou a se chamar Cabo da Boa Esperança, pois, ao retornar à Portugal, Bartolomeu dobrou o cabo e descobriu que havia uma ligação entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico, sugerindo então que haveria um caminho (uma esperança) para se chegar às Índias.
Rico em cultura e natureza, é um dos pontos turísticos mais importantes da África do Sul e, para se chegar até a famosa placa que indica que se está no Cabo da Boa Esperança, é preciso entrar no parque, pertencente ao South African National Parks (SanParks) e seguir por alguns bons minutos contemplando o contato com a natureza e a vida selvagem que lá está. É pura história e herança cultural!
Preço: 110 randes para adultos e 55 randes para crianças. O pagamento pode ser realizado com cartões de crédito. Já o funicular custa 55 randes para subir e descer, mas é opcional, pois é possível ir através das escadas. O estacionamento é amplo e gratuito.
Ao passar pelo portal do parque nacional os visitantes se dirigem até o ponto de onde parte o funicular que os leva onde está o famoso farol de Cape Point. Não ache estranho se, no trajeto, você avistar os carros da frente freando ou até mesmo parando. É comum ver pessoas descerem dos carros para fotografarem os avestruzes que andam livremente pela região.
Conheça o local através das fotos abaixo.
O parque é muito procurado por praticantes de caminhas em trilhas e aqueles que gostam de ir pedalando.
O funicular que leva os visitantes para mais perto do farol em Cape Point.
Os engraçados e desengonçados avestruzes, que passeiam livremente em meio aos carros dos visitantes.
Chegando à parada final do funicular todos descem e vão para onde quiserem, afim de obterem o melhor ângulo e a melhor foto de uma das mais lindas vistas que se pode ter na África do Sul. Alguns continuam a caminhada a pé por outros caminhos que levam até o farol em si, outros preferem ficar ali nos arredores e chegarem até o farol apenas com o zoom poderoso de suas câmeras. Há diversão e aventura para todos. Nessa parte, no alto da montanha, há banheiros e lojinhas de souvenir, assim como restaurante e também uma lanchonete para lanches mais baratos e rápidos. Há toda uma infraestrutura para os visitantes, mas atenção: o vento é forte e constante. É preciso estar preparado com casaco e, não fique triste se o tempo estiver meio fechado. Em poucos minutos ele abre de repente e você fica maravilhado com o que vê.
O sobe e desce dos turistas não pára.
Para se abrigarem do frio e do vento, muitos se protegem nas lojinhas, aproveitando para comprarem souvenires e outras coisas. O local é bem movimentado e caso queira descer à base onde tudo começou, prepare-se para se direcionar à descida do funicular com antecedência, pois fica sempre uma fila.
Turistas comprando ou apenas dando uma olhadinha enquanto fogem do frio lá de fora.
Ao finalizar o passeio, os visitantes voltam para seus carros ou ônibus que os levaram até lá e ao se direcionarem para saída do parque é comum ver todos parado perto da famosa placa que marca o Cabo da Boa Esperança. É uma foto cartão postal e vale a pena esperar a sua vez de encostar ali e fazer o seu registro também.
A visita ao parque e ao Cape Point é imperdível, porém é absolutamente necessário que se alugue um carro ou que o visitante vá em uma excursão. Ele é distante do centro de Cape Town, mas vale demais a visita. Por ser um local com tanta história e herança cultural, achamos que compensa muito alugar um carro e ir até lá. Você pode aproveitar para conhecer no mesmo dia Boulders Beach, a praia dos pinguins.
O visual é de tirar o fôlego e, mesmo com o dia não tão bonito, não desanime! Ainda assim você fará excelentes fotos e terá visitado um ponto turístico que já foi, há muito tempo, um local descoberto pelos navegadores portugueses. É ou não é uma aula de história a céu aberto?
Recomendamos muito!
Texto e fotos: Fernanda Chaves.
O Falando de Viagem se hospedou no hotel a convite do Camp Jabulani e viajou à África do Sul a convite da South African Airways e do Turismo da África do Sul.
E você, conhece o Cabo da Boa Esperança? Gostou? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
