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Mendoza é uma cidade bonita e charmosaNossos vizinhos Chile e Argentina são países incríveis que oferecem muitos destinos belíssimos. Muitos viajantes aproveitam para fazer cidades de ambos os países na mesma viagem, o que é de fato uma ótima opção. Mendoza é um dos locais mais procurados pelos turistas. Localizada no topo da Cordilheira dos Andes, na fronteira entre o Chile e Argentina, a cidade oferece visuais incríveis de inverno e montanha e também muitas atrações relacionadas ao vinho. O único voo direto do Brasil até Mendoza é operado pela GOL e parte do GRU Airport, em São Paulo, duas vezes por semana. Porém, muitos viajantes preferem uma viagem multidestinos e optam por conhecer a capital argentina do vinho a partir de Santiago do Chile, que também recebe voos da GOL, em maior quantidade. Há algumas diferentes formas de fazer este trajeto. As principais são as clássicas - carro, ônibus e avião - e vamos discutir os pontos altos e baixos de cada opção.
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Antes, alguns pontos que estarão presentes na comparação de transportes: são aproximadamente 360 quilômetros de distância entra as duas cidades. A estrada dos Andes é belíssima - definitivamente este não é tipo de viagem que o percurso é chato e cansativo. Muito pelo contrário, o caminho até Mendoza é uma atração por si só que deve ser aproveitada. A outra questão é sobre a estação em que a viagem acontecerá. Os invernos nos Andes podem ser intensos. Por um lado, o visual fica o ideal, com toda a região montanhosa branquinha. Por outro, a estrada fica extremamente perigosa e escorregadiça por causa da neve. Dependendo do nível de gelo, é necessário um carro 4x4 e com correntes para fazer este percurso.
Com os pontos abordados acima em mente, vamos às comparações dos principais meios transportes disponíveis para fazer o percurso entre as cidades.
Carro ou ônibus?
A regra é clara: pegar estrada de carro sempre será consideravelmente mais rápido do que viajar de ônibus. Nesse caso, os 360 quilômetros são percorridos de carro em aproximadamente de 5 a 6 horas, e de ônibus, de 7 a 8 horas. Sim, é bastante. Porém, não estamos falando de qualquer estrada, e sim dos Andes. A estrada que liga o Chile e a Argentina é a rodovia CH-60 (Ruta 60). Para chegar a Mendoza, é preciso atravessar a Cordilheira dos Andes pelo “Paso Internacional Los Libertadores”, onde está o famoso trecho de 30 quilômetros com 670 metros de subida conhecido de “Los Caracoles”, pelas 29 curvas acentuadas em sequência. Entendeu por que não se trata de uma estrada comum? Dirigir nos Andes é intenso, exige experiência e familiaridade com o caminho - algo um motorista de ônibus tem de sobra. Além do que falamos na introdução, que a época do ano pode exigir do motorista ainda mais cuidado, caso você viaje no inverno.
Sabe-se que viajar de carro, além de ser mais rápido, dá mais autonomia ao viajante. Porém, trata-se de uma estrada bastante cansativa e que exige muito do motorista. Se ainda estiver no inverno, definitivamente não recomendamos que você dirija na neve pela primeira vez em um percurso como esse. Duas horinhas a mais podem custar sua vida - sem exageros. A neve deixa tudo muito mais perigoso e nada convidativo para primeiras vezes. Outro aspecto extremamente importante para ser considerado por quem pensa em alugar um carro é a burocracia. Você estará cruzando a fronteira entre dois países, portanto, você precisará pagar taxas e levar documentação extra. A fronteira é bem rígida e a fiscalização costuma ser demorada. De carro, você precisará lidar com tudo isso sozinho. De ônibus, todas as taxas já estão inclusas na passagem e a empresa auxilia em todas as complicações.
Ficar horas em um ônibus pode soar como uma má ideia, mas nesse caso, aparece como o principal meio de transporte para fazer este trajeto. No ônibus, você poderá descansar e aproveitar o incrível visual ao mesmo tempo, além do custo ser baixo. Outro ponto alto é que as rodoviárias costumam estar localizadas bem no centro das cidades, que também já é uma grande economia na hora de ir para o hotel. As principais empresas que vendem passagens pela internet são a Andesmar, Turbus e Cata Internacional. É indicado comprar passagens antecipadamente, tanto no site das próprias empresas ou no Plataforma10. Os valores das passagens variam por dia, horário e categoria do assento escolhido.
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Estrada ou avião?
O tempo de estrada pode assustar e fazer com que a ida de avião pareça a maneira mais rápida e prática, mas quando se analisa os detalhes que envolvem esta opção, percebe-se que não é uma opção tão superior assim. O voo dura uma hora e as companhias aéreas LATAM Airlines e Sky Airline fazem esta rota. Porém, como em toda viagem de avião, essa quase uma hora de duração se multiplica, porque é preciso chegar duas horas antes para realizar os procedimentos burocráticos do aeroporto de uma viagem internacional, além do transporte do aeroporto até o hotel e vice-versa.
Assim como o tempo, os custos também se multiplicam. Obviamente, a passagem do avião já é muito mais cara do que a do ônibus. Como é um voo curto, você poderá precisar pagar por malas despachadas dependendo da empresa, além do transporte do seu hotel até o aeroporto e vice-versa, que sempre é um gasto chato que pesa no bolso de qualquer viagem. Outro ponto chato é que a frequência de voos é baixa. A rota da LATAM, por exemplo, é só nas quintas-feiras, o que limita demais a autonomia do viajante, ainda mais porque a maioria das pessoas não fica tanto tempo assim em Mendoza.
Além, claro, de que no avião você não terá a vista extraordinária e a experiência de adentrar nas montanhas dos Andes, que, acredite, faz toda a diferença e é um dos pontos altos da viagem. Por outro lado, é compreensível que quem viaja com idosos ou crianças muito pequenas prefiram a comodidade de uma viagem mais rápida e mais cara do que encarar horas de estrada.
Tudo isso se anula se você optar por voar diretamente de São Paulo para Mendoza com a GOL, mas ao partir de Santiago do Chile, talvez o avião não seja a opção ideal absoluta.
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Conclusão
Resumidamente: ônibus é a opção mais usada por viajantes por oferecer custo baixo e o conforto de poder relaxar enquanto observa a vista; carro dá mais autonomia, mas provavelmente também muitas dores de cabeça e não é recomendável para quem é inexperiente em estradas ou direção na neve; avião é muito mais rápido, porém muito mais caro e mais burocrático.
No final das contas, a decisão de qual meio de transporte escolher cabe apenas a você. É claro que é preciso levar em conta as particularidades e necessidades da sua viagem, o nosso objetivo foi apenas o de expor vantagens e desvantagens de cada opção. Independente da sua escolha, o objetivo será sempre o mesmo: chegar à capital do vinho argentina e aproveitar muito essa cidade incrível.
Boa viagem!
E você, já viajou de Santiago do Chile para Mendoza? Qual meio de transporte usou? Gostou? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
