Os hotéis all-inclusive fazem um enorme sucesso entre os brasileiros. A sensação de ter comida e bebidas (inclusive alcoólicas) 24 horas por dia mexe com o imaginário dos viajantes. Entretanto, nem tudo são flores. Depois de alguns dias, você começa a ficar um pouco enjoado da comida, principalmente se tiver poucas ou nenhuma opção de restaurantes à la carte. Os restaurantes com sistema de buffet acabam não conseguindo entregar a mesma qualidade de um restaurante à la carte, além da variedade mudar muito pouco.
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Fora isso, quando você se hospeda em um hotel all-inclusive, já pagou junto com a diária o café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. Por isso, provavelmente você não irá querer sair do hotel. Muitos hóspedes acabam se privando de realizar passeios e atividades para não deixar de aproveitar pelo que já pagaram. Além disto, caso você vá realizar uma refeição fora do hotel, estará pagando novamente pela comida que já está paga no seu hotel.
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Quantos dias é bom ficar?
Depende. E depende principalmente do destino. Há locais onde você vai realizar passeios, então ficará grande parte do tempo fora do hotel, sem aproveitar o sistema. Além disto, ao ficar em um all-inclusive, você não irá querer experimentar outros restaurantes, e se privará de boas experiências.
Por isso, uma boa estratégia pode ser dividir a hospedagem, ficando alguns dias em um hotel que não oferece o sistema all-inclusive e mais outros dias em um hotel que oferece o sistema.
Exemplo no Brasil: Porto de Galinhas tem dois hotéis que são all-inclusive, mas você tem vários passeios para fazer por lá, então poderá ficar 3 noites em um hotel convencional, e aproveitar os restaurantes no seu centrinho, que são deliciosos, e depois se mudar para outro hotel, com sistema all-inclusive, e dedicar 3 dias ao relaxamento apenas no hotel, sem sair para nada.
Exemplo no exterior: Cancún tem muitos hotéis all-inclusive, mas lá você tem dezenas de opções de passeios, então acaba ficando mais tempo fora do que dentro do hotel. A dica é a mesma: fique os primeiros dias em um hotel convencional, explore os restaurantes locais, faça todos os passeios desejados, e depois se mude para um hotel all-inclusive, relaxando pelo restante da viagem, e comendo e bebendo sem preocupações.
Qual é a ordem certa?
O ideal, é começar com um hotel convencional, sem o sistema all-inclusive. Assim, o "choque" é menor. Se você ficar primeiro em um all-inclusive, ficará acostumado a muita comida, o tempo todo, e depois irá sofrer um pouco no outro hotel, por isso esta sequência acaba não sendo uma boa ideia.
Outro fator importante: deixando o hotel all-inclusive para o final da viagem você acabará descansando melhor. Como já terá feito as atividades, os dias no hotel serão de total relaxamento, e você poderá descansar sem preocupações com nada, voltando 100% para sua casa.
Hotéis all-inclusive são enjoativos?
De certa forma sim. No começo, tudo é festa, mas depois de uns 4 ou 5 dias acaba sendo mais do mesmo. Mesma área de lazer, mesma praia, mesmos restaurantes e mesmas bebidas. Dependendo do seu estilo, isso pode ser chato, e você acabará ficando irritado.
Há casos (muitos) em que a comida de hotéis all-inclusive são razoáveis, sem graça, então ter que comer algo que você não está gostando, no almoço e jantar, todos os dias, será enjoativo. Por isso, vale uma dica importante: escolher um hotel all-inclusive pelo preço pode ser uma furada total e arruinar a sua viagem.
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7 dias em um hotel all-inclusive é muito tempo?
Depende. Se forem os 7 dias inteiros dentro do hotel, sem nenhuma atividade externa, é muito tempo. Se você for muito agitado, vai acabar ficando entediado com a falta de opções. Se você for mais calmo, e a viagem tiver o intuito de realmente descansar, é um bom tempo.
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All-inclusive com crianças: bom ou ruim?
Definitivamente é a melhor opção. As crianças sempre querem comer e beber o tempo todo, e ainda não sabem exatamente sobre os custos de uma viagem, então ao se hospedar em um hotel all-inclusive você não tem surpresas no check-out, pois tudo que elas consumirem estará incluído.
Quantos dias devo ficar?
Novamente: depende. Antes de tudo, veja o preço total da viagem em um hotel all-inclusive e depois veja o preço total dividindo a hospedagem. Assim, você poderá mensurar melhor se será possível economizar dividindo a estadia. Se a diferença for pouca, vale a pena o all-inclusive. Se a diferença for grande, e você tem interesse de realizar passeios e explorar os restaurantes do destino, vale a pena dividir a estadia.
A grande verdade é que não tem certo ou errado e vai depender do preço e do seu estilo de viagem. Os hotéis all-inclusive podem parecer perfeitos, mas depois de muitos dias acabam enjoando. Não escolha nunca o mais barato, pois geralmente a escolha pelo preço vem junto com desagradáveis surpresas.
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Boa viagem!
E você, costuma se hospedar em hotéis all-inclusive? Acha que vale a pena ficar todos os dias ou prefere dividir a estadia? Tem outras considerações? Conte para nós a sua experiência!
