Road Trip em Portugal: Minha experiência

Troca de informações sobre destinos em Portugal.
HeloisaL Mensagens: 24
Qua Out 02, 2013 10:35 am
Assim como o Falando de Viagem, também embarquei com toda a família para uma road trip em Portugal em setembro de 2013. Uma viagem na qual os intuitos principais eram conhecer nossas origens familiares e comemorar o aniversário da minha mãe por lá, já que ela agora é cidadã portuguesa (e queria estrear seu passaporte vermelhinho).

Nossa trupe era formada por mim, meu marido e dois filhos, de 7 e 10 anos, meus pais, na casa dos 60 anos, meu irmão e cunhada. Pois bem.

Como meus pais já conheciam Portugal e não queriam planejar demais cada dia (como eu gosto de fazer, mas eles não) e o tempo era curto, montamos um roteiro base. Já sabíamos que não daria para conhecer tudo e nem nada mais profundamente, então fomos nessa e torcemos pra poder voltar um dia em breve...

Dia 1 - chegada ao hotel em Lisboa, descanso e jantar
Dia 2 - passear por Lisboa
Dia 3 - ir até Sintra, passear na cidade, almoçar, voltar no fim da tarde a Lisboa passando por Cascais. Jantar em Cascais, se possível à beira mar.
Dia 4 - checkout - sair de Lisboa em direção a Óbidos. Passear na cidade, amoçar por lá e depois tocar até Figueira da Foz. Checkin em Figueira, jantar na própria hospedaria.
Dia 5 - passear em Figueira da Foz, almoçar e ir até Coimbra. Jantar em Coimbra e voltar.
Dia 6 - Checkout de Figueira - sair em direção a Aveiro. Passear na cidade, almoçar por lá e tocar até Vila Nova de Gaia/Porto. Checkin em Gaia, jantar a beira do Douro.
Dia 7 - Passear no Porto, dia todo. Jantar típico com show de fado e danças portuguesas.
Dia 8 - Checkout de Gaia. Pela manhã, passeio de barco pelo Douro. Almoço no Porto e seguir em direção a Lisboa novamente, indo pelo Vale do Douro. Checkin em Lisboa.
Dia 8 - Visitar Loures, ao lado de Lisboa, logo cedo. Depois, Oceanário e Parque das Nações. À tarde passeio pelas ruazinhas do centro de Lisboa. Jantar para comemorar o aniversário da mãe.
Dia 9 - Checkout Lisboa. Devolver os carros e voar pra casa.

Passamos meses pesquisando o custo dessa megaoperação: se dava pra usar as milhas do cartão, qual hotel era melhor, em qual carro caberiam todas as malas. Enfim, folhas e folhas de anotação...

Em julho compramos as aéreas. Voamos pela Ibéria (GRU-MAD-LIS/LIS-MAD-GRU), pois foi a melhor tarifa que encontramos, apesar de sabermos que teríamos de encarar 5 horas de espera em Madrid para pegarmos o vôo para Lisboa, e depois o mesmo esquema na volta...

Os voos, todos, saíram no horário, sem (muito) tumulto no embarque e transcorreram sem maiores problemas, nem turbulência pegamos. Achei a Ibéria uma opção razoável, pelo preço, mas não espere muita coisa: é o basicão. Comida comum, apesar de eu ter achado gostoso o jantar (opção entre frango com legumes ou massa), numa aeronave sem entretenimento individual nem muito espaço para pernas. Um ônibus que voa, sem muita graça.
Os vôos MAD-LIS e LIS-MAD foram melhores, com funcionários mais educados e uma aeronave menos abafada. E passageiros mais educados, pra dizer a verdade...

E então, depois de uma overdose de aeroporto, uma imigração tranquila e sem filas em Madrid (depois de algumas perguntas básicas, do tipo "para onde vão", "por que estão viajando", fizeram questão de olhar o rosto das crianças e comparar calmamente com a foto do passaporte, perguntando a idade deles, se éramos os pais), chegamos no meio de uma tarde de sexta-feira em Lisboa... primeira providência: chip da Vodafone com pacote de 1 GB de internet por 15 euros, logo na saída do desembarque, descendo as escadas rolantes. Celulares devidamente aportuguesados, hora de buscar os carros.

Já tínhamos reservado na Hertz dois carros tipo SW, mas, na hora de pegar os veículos, só tinha um SW disponível. Vendo a decepção estampada na cara do meu pai, o atendente ofereceu um upgrade sem custo adicional: que tal pegar dois crossover, um Nissan Qashqai+2 e um Peugeot 3008, a diesel, ambos? Proposta aceita, claro, enfiamos tudo nos carros (novinhos por sinal, emplacamento de julho de 2013), e tocamos pro hotel. Cansados, exaustos.

No próximo post: o que fizemos em Lisboa.

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falandodeviagem Mensagens: 19830 Administrador
Qui Out 03, 2013 10:14 am
Foi puxado o seu roteiro, hein? O meu foi maior e ainda achei que faltou tempo. Tem muita coisa para ver!

Eu comprei esse mesmo chip de dados que você. Excelente a conexão!

HeloisaL Mensagens: 24
Sex Out 04, 2013 3:32 pm
O roteiro foi puxadíssimo. Eu sou do tipo de pessoa que prefere conhecer 2 lugares mais a fundo do que ver 6 bem correndo, mas viajar em grupo é fazer concessões, né?
É possível postar fotos aqui no fórum?

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falandodeviagem Mensagens: 19830 Administrador
Sex Out 04, 2013 3:35 pm
Envia para [email protected] que adicionamos aqui.

Adriana Mensagens: 2231
Seg Out 07, 2013 6:20 am
Heloisa,
realmente puxado, mas que bom que seus pais suportaram o ritmo.

SabrinaLara Mensagens: 17
Sex Out 25, 2013 9:26 am
Ué, não tem continuação? Queria saber, pôxa :D
Em todo caso, deve ser muito legal fazer uma viagem com a família toda assim, né?

HeloisaL Mensagens: 24
Sex Out 25, 2013 11:12 am
(Por motivos de ordem personalíssima, este post veio atrasado. Os próximos não virão. Espero).

Como diz o ditado português, "quem nunca viu Lisboa não viu coisa boa", e sendo assim, decidimos começar nossa jornada pela Terrinha visitando a capital do país.
Ficamos no Ibis José Malhoa, por três motivos: 1) tinha que ser Accor porque pagaríamos com pontos Le Club; 2) tem duas estações de metrô relativamente perto e 3) os outros dois Ibis (Liberdade e Saldanha) já estavam lotados. Valeu a pena, o hotel é aquele padrão Ibis bem conhecido, mas com staff bem educado e prestativo, uma boa localização e um café da manhã bem servido. E a cama, ah, a cama: muito confortável. Muito mesmo.

O roteiro foi o seguinte: logo cedo, (e já tava sol - bateu 28 graus nesse dia) saímos em direção à estação de metrô Praça de Espanha (linha azul), onde compramos o passe de transporte público de 24h: por 7 euros, você usa sem limites o metrô, ônibus, bonde... enfim, suficiente pra rodar a cidade toda e poder deixar o carro no hotel.

Primeira parada: estação Baixa-Chiado, de onde saímos andando pelas ruazinhas (às 8:30h e todo o comércio ainda fechado – descobrimos mais tarde que o costume é abrir às 10...) até o Arco da Rua Augusta e a imensa Praça do Comércio. Apesar de ser possível, não subimos ao topo do Arco, mas creio que vale a pena pela vista.

Dali, depois de mil fotos, pegamos um ônibus em frente ao Arco (estação Cais do Sodré - linha 15E - rosa) e seguimos até a Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e Padrão dos Descobrimentos (descemos na estação Belém). Achei interessante: os transportes públicos têm um leitor onde as pessoas passam o cartão, validam sua passagem e pronto, muito civilizadamente. Ninguém vem olhar se você realmente validou, ou mesmo se tem cartão... mas não notei ninguém viajando sem fazer o "bip" na maquininha antes (a multa pra quem não valida é de 100 a 150 vezes o valor do tíquete). As crianças fizeram questão de validar seus próprios cartões, e eu fiz mais questão ainda de deixar que eles aprendessem por si a lição de civilidade 

Toda a região de Belém é muito bonita, e Jerónimos é impressionante. Subir na Torre ou no Padrão (ou nos dois) dá uma vista linda do Tejo. A Torre de Belém é muito interessante e vale a visita. E dali é só atravessar a avenida e comprar os famosíssimos Pastéis de Belém originais. Tem fila na porta, sempre... compramos e fomos comendo no caminho, que tinha muita coisa pra ver e pouco tempo pra perder...
Pegamos a mesma linha de ônibus pra voltar pra Praça do Comércio e dali fomos andando pelas ruazinhas tortuosas em direção ao Castelo de São Jorge. Já vou avisando: é subida que não acaba mais, mas é muito legal explorar os caminhos. A gente vai cruzando com as pessoas que moram por ali, com turistas de outros lugares, vai dizendo “bom dia” e se sentindo um pouco menos só brazuca e mais cidadão do mundo. Viajar é pra isso também, não? Mas dá pra chegar lá em cima de outras formas: de ônibus (nº 37) ou de elétrico (o 28 sai da praça Martim Moniz ou o 12 da Praça da Figueira).

Muita subida depois, chegamos ao Castelo rindo, depois de cruzamos com uma placa escrita “urinol” dependurada numa parede e, bem atrás dela, um cantinho escondidinho na rua, onde antigamente (acho) as pessoas aliviavam suas necessidades . Achamos pitoresco. Mas não cheirava a xixi, garanto.

Paga-se pela entrada normal 7,50 euros, mas tem uma infinidade de outros ingressos: família, sênior, estudante etc. O Castelo é enoooorme, e a vista é ma-ra-vi-lho-sa. Muitas, muitas fotos. E meu filho pirou no Castelo: se imaginou soldado, rei, arqueiro, inimigo, príncipe, cavalariço...
Já era muito depois da hora do almoço, e o restaurante do Castelo estava ali... mas apesar de recomendadíssimo por internautas, custava em torno de 30 euros por pessoa, o que estava muito fora do nosso orçamentinho. Ainda mais que sabíamos que por 12 ou 15 euros comeríamos muito muito bem em outros lugares. Saímos dali e pegamos o Elétrico 28, o que por si só já é um passeio turístico, em direção ao Chiado, pois queríamos dar um pulo nos Armazéns do Chiado e almoçar por ali. Eram quase 16h e o estômago tava reclamando...
O passeio de Eléctrico foi uma aventura: o nosso descendo, um outro subindo e pronto, entalamos na rua! Nenhum dos dois bondes conseguia passar, e ficamos com aquela cara de “vocês tão brincando???”. Mas com jeitinho português, 15 minutos e muitas manobras, desentalamos e seguimos o passeio. Uma delícia!

No Armazéns do Chiado almoçamos, entramos na Fnac só pra descobrir que com o euro a 3,30 reais fica complicado ser consumista, mas também que algumas coisas são ridiculamente mais baratas do que aqui. Passeamos nos arredores, nas ruazinhas, praças, monumentos de tudo quanto é gente que já ouvimos falar nas aulas de História do Brasil ou Literatura, turistas e lisboetas pra todo lado debaixo de um solzão. E muito me partiu o coração, mas não conseguimos sentar n'A Brasileira pra tomar um café. Dei tchau para meu amigo Fernando Pessoa, no entanto.

Fizemos um grande giro pelo centro e decidimos não visitar mais nada específico, e sim bater pernas e ver a cidade até não aguentarmos mais andar. Eu já não aguentava mais, juro. Não quisemos esperar na longa fila para subir no Elevador da Santa Justa, mas me arrependo. Não faça como nós, vá, aguente a fila e suba.

Fim do dia e das energias, pegamos o metro na mesma estação Baixa-Chiado e seguimos até a estação Campo Pequeno, onde antigamente era um Praça de Touros muito bacana e hoje abriga uma casa de shows. Abaixo da praça fica um centro comercial onde jantamos num fast-food português chamado Portugália, bem gostoso por sinal. Praça de alimentação é tudo igual, mas em Portugal se chama “restauração” e nesse lugar, ainda bem, não tinha McDonalds.

A essa altura, eu com 4 bolhas nos pés, meu filho dormindo em pé de cansaço, minha filha só respondendo em monossilábicos “um-um” e “hum-hum”, resolvemos que era hora de parar. 13 horas de andanças e éramos 8 Walking Deads de mochilas. Menos meu pai, o mais velho da trupe puxando o resto, marcando o ritmo.

Não me lembro bem de como fui parar na cama, só sei que acordei no dia seguinte pronta pra outra. Seriam necessários muitos metros de micropore nos pés pra aguentar o passeio até Sintra, mas o café da manhã me esperava e a viagem tava só começando...
No próximo post: Sintra e Cascais

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GabrielDias Mensagens: 41746
Sex Out 25, 2013 5:16 pm
Até que dá para fazer boas compras na FNAC, mas nem tudo vale a pena.

HeloisaL Mensagens: 24
Ter Out 29, 2013 11:37 am
Depois de um dia de andanças intensas em Lisboa, acordamos cedo no domingo pra fazer nosso primeiro bate e volta da viagem: Sintra e Cascais.

Saímos com os carros em direção a Sintra, mas não pelo caminho mais curto, pela autoestrada: como eu descobriria no fim da viagem, os nossos dois motoristas (meu pai e meu irmão) planejavam rodar só por vicinais ou estradas menores (estradas "N" ou "IC"... nada de "A"). Bacana por um lado porque passamos em dezenas de cidadicas e vilazinhas perdidas no mapa, o que é sempre um tempero gostoso nos roteiros "turistão", mas por outro lado, demoraaaaaaaaavámos pra chegar. Mas chegávamos, eventualmente... :)

Sintra é uma delícia: um labirinto de ruas estreitas, cheias de lojinhas de souvenires, e muitos Palácios a se visitar: começamos pelo Palácio Nacional, logo no centrinho, onde conseguimos estacionar o carro, ao que parece, por milagre (ou porque ainda era cedo pros padrões portugueses). Estacionar em Sintra é um pesadelo. Aliás, por toda a viagem achamos isso difícil: ou não tem parque (estacionamento), se tem e é grátis sempre tá cheio, e se não é grátis custa uma fortuna...

Visitamos o Palácio Nacional (em torno de 9 euros) e sua características chaminés em forma de cone, que, segundo me garantiram, apesar de serem abertas não permitem que chova dentro da cozinha do Palácio, devido ao sua anatomia diferente. Eu, que sou como São Tomé, queria ver pra crer, mas num dia de sol de 28 graus, não ia dar pra confirmar...
Lá conhecemos a sala dos Cisnes, e a lindíssima sala dos Brasões, onde estão pintados nas paredes as armas e nomes das principais famílias portuguesas. Não achei meu sobrenome estampado na parede, mas achei de outros membros da família: Abreu, Silva, Mota... E durante o passeio, uma funcionária andava atrás dos grupos e gritava "NOOOOO FLAAAAAAASH.... NOOOO FLAAAASHHHH". Pra nós isso virou piada interna durante todo o resto da viagem :)

De lá, atravessamos a rua pra experimentar os famosíssimos travesseiros de Sintra da Piriquita. Não tinha fila e sentamos no salão, onde um garçom muito educado nos trouxe os travesseiros quentinhos e - Meu Deus - que delícia. De barriga cheia (por enquanto), fomos andando até a Quinta da Regaleira - e é meio longe. Uns 20 minutos de caminhada. Mas era andar ou perder a vaga de estacionamento e, apesar de eu estar com 4 bolhas nos pés, minha trupe não teve dó de mim. Disseram que soldado ferido não é soldado morto e, vambora filha! Mas vale a pena sim, a Quinta é maravilhosamente sensacional (em torno de 6 euros por pessoa). Muitos túneis, recantos escondidos, o palacete com portas riquíssimas e uma construção muito interessante faz do lugar uma visita obrigatória. Mas vá com tempo e com calma, que é enorme e demanda muita subida-descida pra que se conheça tudo.

Mais 20 minutos de caminhada (e eu sem sentir mais os pés), voltamos pro centro pra almoçar. Paramos num lugar chamado Café de Paris (ao lado do Palácio Nacional) e, apesar da comida gostosa e de uma garçom muito simpático conosco, creio que não tenha sido a melhor escolha. É que os 8 estômagos roncaram alto ao ver o cardápio e ninguém quis andar mais pra achar outro restaurante, mas a comida foi cara. Muito cara pelo que servem, gostoso mas sem nada de diferente. Mas enfim, não vamos pensar sobre os euros derramados e sim na comida boa que comemos. Amém.

Atravessamos a rua novamente pra poder comprar meu imã de geladeira e o cartão postal de Sintra - cada parada, um imã e um cartão postal. E acabamos comprando outros souvenires, o centrinho é abarrotado de lojinhas e locais interessantes, andar por ali é muito gostoso.
Por fim, seguimos de carro até o Palácio da Pena (entradas em torno de 13,50 euros). Toda a trupe ficou doida, de tão lindo que é o lugar, o castelo, a construção e a vista, ah, a vista - de lá se vê Lisboa!... e por dentro está tudo mobiliado como nos tempos em que era usado pela família Real Portuguesa. Meu filho achou engraçadíssimo o penico do rei e minha filha quis morar nos aposentos da rainha D. Amélia. É História por todos os cantos, em todas as dezenas de aposentos, salas, salões, cozinhas. Saímos boquiabertos.

Fim do dia e pegamos os carros pra voltarmos a Lisboa, passando por Cascais, que é bem pertinho. Como o sol se punha depois das 8 da noite, às 5 da tarde ainda estava muito claro.
Cascais (Caxcaixxx no belo português de Portugal) é uma cidade de praia maravilhosa, mesmo pra quem, como eu, não gosta de praia: limpo, bonito, organizado e com ar de lugar bacanudo. Aventamos a possibilidade de ir até a Boca do Inferno, mas a maioria votou por passear na orla, nas ruas e na praça. E assistir ao rapaz esculpindo um jacaré de areia na beira do mar. A impressão que meu marido teve de Cascais foi: pra cá eu me mudaria amanhã mesmo. Passeamos e comemos um pastel de nata delicioso num lugar simpático chamado "The World Needs Nata" (também vi um desses em Lisboa).

Hora do pôr do sol e queríamos jantar a beira-mar. Sem saber bem onde, decidimos ir dirigindo e ver o que achávamos. Fomos até a praia do Guincho e avistamos um restaurante todo envidraçado e convidativo. Jantamos lá, n'O Faroleiro, uma comida divina (comi lulas gratinadas recheadas de camarão), num ambiente maravilhoso... caro, caríssimo, mas valeu a pena ter um jantar fora do orçamento geral, à (mais ou menos) beira mar, vendo o por do sol mais lindo da minha vida.

Uma coisa que notei ali e que passou a me irritar o resto da viagem, pois todo restaurante faz igual: é hábito irem servindo as entradas sem que sejam requisitadas, e você, viajante faminto, vai comendo sem perguntar o preço. Nesse dia peguei o cardápio antes do garçom trazer entradas e vi: 14 euros por meia dúzia de fatias de presunto parma, 10 euros por algumas fatias de pão com margarina, 12 euros por (poucas) azeitonas. De verdade, achei péssimo esse hábito (nem no Brasil aceito entradas se não pedi, a não ser que sejam cortesia), e mandei voltar tudo quando ele começou a trazer. O garçom me olhou com aquela cara de "ah, esses brasileiros...". Poisé. Achem o que quiserem, não gosto mesmo e ponto final.

Voltamos a Lisboa bem cansados. Um bom banho quente, um pouco mais demorado que o normal, e novamente não me lembro de ter ido deitar, só de acordar no dia seguinte. Minhas bolhas tinham estourado e começado a secar. Bom pra mim!

No dia seguinte, e no próximo post: a corrida maluca até Figueira da Foz.

aleknack Mensagens: 2
Dom Dez 22, 2013 3:39 pm
Muito legal a descrição da sua viagem, voce escreve muito bem, ai fica facil entender todo o roteiro, espero que continue atualizando ....Fiz uma viagem a Portugal com meu pai em 2011, foram 15 diias em agosto, e acho que nao consegui fazer nem a metado do que voces fizeram. Estou voltando em agosto de 2014, desta vez por um mes...ai sim quero conhecer mais coisas, principalmente no Algarve. Até aqui ja anoite boas dicas suas para este viagem. Parabens pelo post





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