Conheça 3 grandes e importantes bibliotecas do Rio de Janeiro

Guias e troca de informações sobre destinos do estado do Rio de Janeiro.
Avatar do usuário
falandodeviagem Mensagens: 19856 Administrador
Seg Jun 26, 2023 3:42 pm
Imagem

O Centro do Rio de Janeiro é a região da cidade que mais tem bibliotecas. Com mais de 20 espaços dedicados à leitura, o coração da Cidade Maravilhosa abriga acervos incríveis de livros e documentos históricos. Conheça abaixo três das mais importantes e completas bibliotecas do Rio.

Real Gabinete Português de Leitura

O Real Gabinete Português de Leitura, desde 2014, figura nas listas de bibliotecas mais bonitas do mundo. Entre as publicações que elencaram o local estão a revista Time, em 2021, e em 2023, a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas. Além da beleza da arquitetura do interior da biblioteca - que também faz a festa de usuários do Instagram e outras redes sociais - o Real Gabinete tem valor incalculável em sua história e acervo - tanto dos próprios livros como em outras obras de arte. O gabinete tem a maior e mais valiosa biblioteca de obras de autores portugueses fora de Portugal, com um acervo, inteiramente informatizado, de 350 mil volumes. Ele foi idealizado por um grupo de 43 imigrantes portugueses que moravam no Rio, já tinha funcionado em outros locais no Centro do Rio, mas o prédio atual foi inaugurado em 1887 e transformado em biblioteca aberta ao público em 1900. Entre as obras mais raras da biblioteca estão um exemplar da primeira edição "Os Lusíadas", de 1572, que pertenceu à Companhia de Jesus; as "Ordenações de Dom Manuel" por Jacob Cromberger, editadas em 1521; os "Capitolos de Cortes e Leys que sobre alguns delles fizeram", editados em 1539; "A verdadeira informaçam das terras do Preste Joam, segundo vio e escreveo ho padre Francisco Alvarez", de 1540. O gabinete ainda mantém manuscritos autógrafos do "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco e o "Dicionário da Língua Tupy, de Gonçalves Dias, além de centenas de cartas de escritores. Além dos livros, diversas outras obras ornamentam os armários de madeira trabalhada do Gabinete, como uma maquete do monumento a Pedro Álvares Cabral , doada pelo autor, Mestre Rodolpho Bernardelli, e pequenos bustos de D. Manuel I, do escultor Simões da Silva; de Eça de Queirós, com a indicação apenas da fundição – Cavina; o de Ramalho Ortigão, em uma terracota do Mestre Teixeira Lopes; o de Herculano, sem assinatura e do Padre Manuel da Nóbrega, de J. Mello Pimenta. O Real Gabinete está aberto à visitação em dias úteis, de 10h às 17h, com entrada gratuita. Às segundas, costuma receber um público maior que a média. A consulta aos livros tem de ser agendada por e-mail. Os visitantes não podem pegar os livros diretamente nas estantes. O leitor manda o e-mail solicitando os livros que deseja pesquisar e no dia marcado o material fica disponível.

Biblioteca do CCBB

A Biblioteca do CCBB Rio de Janeiro abriga a primeira biblioteca do Banco do Brasil, fundada em 1931. Referência nacional em Artes, Ciências Sociais, Filosofia e Literatura, a biblioteca conta com 156 mil obras, 42 mil periódicos e mais de 8 milpeças audiovisuais, entre outros materiais, totalizando um acervo de 215 mil itens. A Biblioteca infantojuvenil é dedicada principalmente às famílias, onde é possível encontrar um acervo com cerca de quatro mil livros. Esse acervo se divide em seções para iniciantes na leitura, para pessoas em processo de alfabetização e alfabetizados, e traz ainda uma ampla coleção de literatura sobre e para a infância. Lá também acontecem experiências coletivas de mediação de leitura, contações de histórias e atividades educativas, que você pode conferir em nossa programação. A biblioteca possui ainda uma Sala Multimídia e uma Videoteca, que reúne coleções de filmes e álbuns musicais em diferentes mídias. Esse acervo musical e audiovisual pode ser acessado pelo público individualmente, em computadores disponibilizados especialmente para essa função. Ao lado dos computadores, encontramos ainda um ambiente dedicado às coleções particulares do sociólogo José Guilherme Merquior e do historiador Mozart de Araújo. Para pesquisadores e interessados, se destacam as coleções de obras raras, bem como edições especiais e livros de artistas. A biblioteca guarda, por exemplo, 39 volumes da Encyclopédie ou Dictionnaire Raisonné des Sciences, des Arts et des Métiers, editada pelos filósofos franceses Diderot e D’Alembert, que foram publicadas em 1728 e desde então marcaram a história da cultura e das ciências. Dentre as obras da literatura nacional, chama atenção a coleção completa dos livros publicados, a partir da década de 1940, pela Sociedade dos 100 Bibliófilos. Essa coleção traz edições originais de obras de escritores consagrados como Manuel Bandeira, Jorge Amado e Machado de Assis, ilustradas por artistas como Djanira, Portinari e Di Cavalcanti. Acima da biblioteca, no sexto andar, encontramos a Memória CCBB e o Arquivo Histórico do Banco do Brasil. Estas duas seções abrigam fotografias antigas de várias agências brasileiras e estrangeiras do Banco do Brasil, além de plantas arquitetônicas e documentos que contam sua história, e em especial a do Centro Cultural Banco do Brasil.

Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional, cujo nome oficial é Fundação Biblioteca Nacional, possui em seu acervo mais de nove milhões de livros, incluindo obras raras como um exemplar da Bíblia de Gutenberg, de 1462 e a coleção iconográfica da Imperatriz Dona Teresa Cristina, formada por 25 mil fotografias. Isso sem falar em seu edifício de arquitetura eclética, um dos mais belos do Rio de Janeiro. Um pouco de história: Com a transferência da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil em meados de 1808, junto com a vinda da Família Real, várias salas do antigo Hospital da Ordem Terceira do Carmo, localizado nos arreadores do Paço Imperial, passaram a acomodar essas coleções. Porém, em 29 de outubro de 1810, um decreto oficial ordenou a construção de uma nova estrutura, data essa que foi considerada a fundação oficial da Biblioteca Nacional – mas as novas salas só foram concluídas em 1813. Já em 1858, passou a ocupar um prédio na Rua do Passeio, onde hoje se localiza a Escola de Música de UFRJ. Mas foi só em 1910 que a Biblioteca Nacional passou a ocupar o atual edifício, em frente a Cinelândia. Projetado pelo engenheiro Sousa Aguiar com elementos ecléticos, a nova sede ocupa uma quadra inteira e faz jus a grandiosidade de seu acervo, que não para mais de crescer. Há duas maneiras de visitar o interior da Biblioteca Nacional: por conta própria ou através de visita guiada. Em ambos os casos, a visita é GRATUITA e deve ser feita dentro do horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Para a visita guiada, é necessário fazer um agendamento prévio através do telefone (21) 2220-9484 ou do e-mail [email protected], com certa antecedência. Há visitas disponíveis em português, inglês e espanhol (importante mencionar a sua preferência nesse contato também).

E aí, ficou com vontade de conhecer alguma dessas bibliotecas?
Imagem
ImagemImagemImagemImagemImagem





Booking.com

Voltar para “Rio de Janeiro”

Quem está online

Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 4 visitantes


Anúncio