Citibank, 200 anos de historia!

Informações sobre cartões de crédito e produtos do Citibank.
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Falcone Mensagens: 1913
Qui Mai 16, 2013 12:08 am
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Ele está sempre pronto para atender você. Está presente em todos os lugares onde os clientes precisem de seus serviços, interagindo com eles da maneira que preferirem — pessoalmente, online, em trânsito ou no telefone celular. Como diz seu slogan, ele nunca dorme. Seu nome traz prestígio aonde quer que você esteja. Este é o CITIBANK, um gigante financeiro presente em qualquer continente do planeta, que nem a mais grave crise financeira foi capaz de fazê-lo tombar.

A história
Tudo começou no dia 16 de junho de 1812, dois dias antes do começo da guerra entre Estados Unidos e Inglaterra, quando o estado de Nova York autorizou a constituição do banco City Bank of New York, com capital social de US$ 2 milhões, tendo como primeiro presidente Samuel Osgood. Um mês depois, o banco estabelecia sua sede social no número 52 da Wall Street para prestar serviços a um grupo de prósperos comerciantes da cidade. E já no ano seguinte pagava seus primeiros dividendos. Mostrou solidez durante a segunda grande crise financeira, ocorrida em 1857, período em que 985 bancos declararam estarem quebrados, enquanto aumentava significativamente a quantidade de depósitos. Em 1865, se integrou ao novo sistema bancário nacional americano, passando a se chamar oficialmente The National City Bank of New York. Nessa época, os bancos deviam cumprir as normas impostas pelo governo federal americano. O The National City Bank se transformou no maior banco da cidade de Nova York, com um total de US$ 34.4 milhões em depósitos. No ano seguinte já era o maior banco do país.

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Em 1897 se transformou no primeiro banco americano a constituir um departamento de divisas, começando operações no mercado de câmbio. O novo século começou com a expansão de seus negócios na Ásia, inaugurando vários escritórios, desde a cidade de Xangai até Manila. No ano de 1914, foi o primeiro banco americano a constituir sede no exterior, na cidade de Buenos Aires na Argentina. No ano seguinte inaugurou escritórios na cidade do Rio de Janeiro. O International Banking Corporation, banco americano com sede no exterior, passou a ser subsidiário do National City Bank no ano de 1918. No ano seguinte foi o primeiro banco americano a ter ativos acima de US$ 1 bilhão. Em 1929, o The National City Bank era apontado como o maior banco comercial do mundo. Ao final da década de 30 o banco havia constituído 100 sedes em 23 países, confirmando ser o banco estrangeiro de maior envergadura mundial.

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Em 1941, com o início da Segunda Guerra Mundial, o banco fechou suas sedes na Europa e Ásia. Em 1952, James Stillman Rockefeller, descendente direto da poderosa e tradicional família americana, foi eleito presidente, e depois presidente do conselho, comandando o banco por 15 anos. No ano de 1955 o banco mudou novamente seu nome para The First National City Bank of New York. Para comemorar seus 150 anos de existência, a o banco passou a se chamar First National City Bank em 1962. Em 1974, o grupo que controlava o banco, mudou mais uma vez seu nome para Citicorp. Dois anos depois o banco passou finalmente a se chamar CITIBANK. No final desta década, o banco inovou ao oferecer aos seus clientes acesso 24 horas a sua conta através dos caixas automáticos, onde era possível, sacar dinheiro, pagar contas e checar saldos utilizando o cartão CITICARD.

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Em 1994 estabeleceu o primeiro banco comercial estrangeiro na Rússia. Dois anos depois, registrou a emissão do maior número de cartões de crédito da Ásia, com Taiwan sendo o primeiro país no exterior a ter um número de cartão superior a 1 milhão de unidades. Em 1998, o Citicorp, a Travelers e outras empresas do grupo, se fundiram para formar o Citigroup Inc., em uma gigantesca operação avaliada em US$ 140 bilhões. A partir deste momento, o CITIBANK se tornaria uma subsidiária do maior grupo financeiro do planeta. Apesar da recente crise econômica, o banco parece estar se recuperando em uma velocidade invejável, e foi buscar no seu slogan mais famoso, uma representação de seu atual momento: The CITI Never Sleep. Atualmente, os serviços on-line do CITIBANK são os de maior sucesso no mundo, com mais de 15 milhões de usuários.

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A linha do tempo
1904
● Introdução no mercado os Traveler’s Checks (cheques de viagens).
1928
● Primeiro banco a autorizar empréstimos pessoais sem garantias paralelas. O banco foi pioneiro ao organizar um departamento de empréstimos pessoais, mediante o qual os trabalhadores teriam acesso a serviços disponíveis, até então, para a classe mais alta.
1935
● Desenvolvimento e implantação de um sistema de empréstimos pagadores mensais para pequenas empresas.
1936
● Foi o primeiro banco da cidade de Nova York a oferecer contas correntes aos consumidores sem o requisito de saldo mínimo.
1956
● Utilizado o primeiro computador para aplicação das operações de empréstimos com fins comerciais.
1961
● Introdução do chamado CD (certificado de depósito).
1964
● Início de sua atuação no mercado de Leasing.
1965
● Ingresso no mercado de cartões de crédito.
1967
● Lançamento do primeiro cartão de crédito do banco - denominado First National City Charge Service - popularmente conhecido como cartão “Everything”, que passou a se chamar MasterCharge (atualmente conhecido como Mastercard) em 1969.
1977
● Introdução de novos serviços como os caixas automáticos (ATM) com funcionamento 24 horas e o cartão CITICARD.
1981
● Aquisição do cartão de crédito Diners Club. O cartão seria vendido em 2008 em virtude da crise financeira mundial.
1986
● Introdução nos caixas automáticos, do sistema de toques na tela, primeiramente na cidade de Nova York e Hong Kong.
2007
● Lançamento do CITI MOBILE, serviço de acesso móvel disponibilizado à seus clientes, sendo o primeiro banco americano a ingressar neste segmento. Através de um aplicativo é possível pagar faturas, checar contas e fazer movimentação pelo telefone celular.

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A maior crise
O maior banco dos Estados Unidos viveu uma crise sem precedentes em 2007 e 2008. Talvez pior do que os calotes da dívida externa dos países da América Latina nos anos 80 do século passado. Ainda hoje, e acredita-se que por um bom tempo ainda, está atolado na tragédia financeira do mercado imobiliário de alto risco americano, a chamada Crise do Subprime. Em 2007, suas ações desvalorizaram 37%. De 11 de outubro à 7 de novembro, o valor de mercado do CITIBANK nas bolsas de valores despencou de US$ 240 bilhões para US$ 166 bilhões. É como se desaparecesse, de uma só vez, um Bradesco inteiro (US$ 65 bilhões) mais um bom pedaço do banco do Brasil (US$ 44 bilhões). Isso ocorreu devido às desconfianças dos investidores com os impactos do subprime nos negócios da organização. De início, a empresa reconheceu perdas de US$ 5.9 bilhões com as operações envolvendo papéis imobiliários de alto risco. Porém, o próprio banco suspeitava que a perda poderia ser muito maior. Suspeita é a palavra certa, porque ninguém sabe ao certo o tamanho das perdas. A crise estourou no colo do presidente, Charles Prince III. Demitido no dia 4 de novembro, depois de 29 anos de carreira na instituição, despediu-se dos funcionários com uma nota melancólica. Mas o pior ainda estava por vir: o ano de 2008. Neste ano o banco quase derreteu na Bolsa de Valores, seu valor de mercado, em fevereiro de 2009, era de apenas US$ 6.6 bilhões. As perdas alcançaram US$ 27.7 bilhões e foi preciso um socorro de bilhões de dólares do Governo Americano para impedir que o gigante entrasse em total colapso. Atualmente o banco voltou a operar no azul, lucrando bilhões de dólares e retomando o crescimento. Mas, devido a crise, e a necessidade de injeção de capital, o Governo Americano se tornou o principal acionista do CITIBANK.

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A evolução visual
Devido a antiga história, cheia de fusões e incorporações, o CITIBANK teve uma evolução visual acentuada no decorrer dos anos. Abaixo podemos ver a mais recente, ocorrida em 1998 depois da fusão com o Travelers Group.

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Os slogans
The CITI never Sleep. (1977)
Look at your money differently.
Live richly. (2001)
Let's get it done. (2007)
Só o melhor para você. (Brasil)
Realiza com você. (Brasil)

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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1812
● Fundador: Grupo de comerciantes de Nova York
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: Citigroup Inc.
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: Richard Parsons
● CEO: Vikram Pandit
● Faturamento: US$ 29.4 bilhões (2009)
● Lucro: Não divulgado
● Agências: 8.550
● Presença global: + 100 países
● Presença no Brasil: Sim (+ 110 agências)
● Funcionários: 258.000 (Citigroup)
● Segmento: Financeiro
● Principais produtos: Banco, cartão de crédito, corretora de seguro
● Slogan: The CITI Never Sleep.
● Website: http://www.citibank.com" onclick="window.open(this.href);return false;

A marca no Brasil
Em 1915, teve início uma promissora e duradoura parceria: CITIBANK e Brasil. A história do banco é parte integrante da história do desenvolvimento do país. Tudo começou em 5 de abril de 1915 quando foi aberta no Brasil a primeira sucursal no Rio de Janeiro. No mesmo ano foram inauguradas agências nas cidades de Santos e São Paulo; sua sede ficava na esquina das avenidas Av. São João com a Ipiranga. Tinha como objetivos, contribuir para o progresso no país e oferecer serviços financeiros completos. Através do CITIBANK foram feitas inúmeras obras de infra-estrutura, tais como a ponte Rio-Niterói, as hidroelétricas de Itaipu e Tucuruí, os pólos petroquímicos da Bahia e Rio Grande do Sul, além de inúmeras outras obras importantes. O moderno prédio do Citibank/Citigroup foi inaugurado na Av. Paulista em 1986, com projeto do arquiteto Gian Carlo Gasperini, tendo vinte andares e medindo 93 metros de altura. Sua fachada é em pedra granítica rosa e vidro azul. Atualmente o grupo atua em diversas áreas como: Citibank - atendimento a pessoas físicas e jurídicas com mais de 110 agências; Corretora de Seguros; CitiFinancial - crédito pessoal à todas as classes de pessoas, com 134 lojas abertas em 22 estados brasileiros e 75 cidades, com 246 mil contas de clientes; Citigroup Corporate and Investment Banking - banco de investimentos; CitiBusiness - atendimento à pequenas e médias empresas, linha de crédito, cartão de débito, serviços de câmbio e cobrança; e Citigroup Private Bank – que desde 1988 administra grandes fortunas individuais e familiares. O resultado de mais de nove décadas de atuação do CITIBANK no Brasil traduz-se hoje em números expressivos: 400 mil correntistas, mais de R$ 42 bilhões em ativos totais, R$ 5 bilhões de patrimônio líquido e mais de 6.500 funcionários.

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A marca no mundo
OO CITIBANK, que faz parte do Citigroup, um dos maiores grupos financeiros do planeta, possuí mais de 8.500 agências bancárias, 22 mil caixas automáticos, escritórios em 100 países ao redor do mundo e mais de 200 milhões de clientes. Possui ativos mundiais na ordem de US$ 2 trilhões, aproximadamente 27 vezes os ativos do Bradesco, maior banco brasileiro. É atualmente o segundo maior banco de varejo do mercado americano.

Você Sabia?
● O maior acionista individual do banco é o príncipe saudita Al-Waleed Bin Talal Alsaud com mais de 4% das ações.
● O prédio mais famoso do CITIGROUP é o Citigroup Center, um arranha-céu imponente localizado East Midtown (Manhattan, Nova York City), o que leva muita gente a pensar ser essa a sede do grupo financeiro. Porém, a sede (headquarters como gostam de chamar os americanos) do CITGROUP, está localizada na rua de trás do imponente arranha-céu, em um prédio mais modesto no endereço 399 Park Avenue (sede original do The City National Bank).

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

odl1899 Mensagens: 2619
Qui Mai 16, 2013 12:57 am
Legal o post. Parabéns!

gluca Mensagens: 383
Qui Mai 16, 2013 7:09 am
Parabéns pelo post! Esclarece bem a história do citi para os leitores!

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zardox Mensagens: 11619
Qui Mai 16, 2013 9:24 am
Isto é tópico ou propaganda ???? rsrsrsrs....
Infelizmente, nos tempos atuais, a Humanidade está perdendo um pouco (ou muito ??) o valor pela estória das pessoas, e/ou a história de pessoas, instituições, empresas, e a própria evolução da História...
A História sempre nos mostrou, desde quando o Homem começou a registrar o seu caminho no tempo, que valores, fatos, narrações são extremamente relativos.
Historicamente, até que pesquisas mostrem o contrário, a versão que sempre prevalece, é a do vencedor.
Um exemplo simples disto: a noção que em nosso interior associamos quando ouvimos a palavra "Bárbaro(s)".
Esta palavra está associada a uma série de caracteristicas ruins de um povo: selvageria, baderna, mortes etc etc...
Mas.. esta imagem que temos dos bárbaros, assim é porque eles foram derrotados pelos Romanos... estes sim.. eram a "luz, a civilização, o império da lei e da ordem blá.. blá.. blá.. ZZZZzzzz"
Uma paciente garipagem em documentários da BBC, nos mostra que os povos bárbaros, ainda que se comparado aos dias atuais se mostrem realmente "bárbaros", se comparados com o que os romanos eram ou fizeram na sua época, nos mostra um povo bem "menos ruim" que os romanos.
Vários fatos mostram que eles, os bárbaros, tinham respeito pelas seguintes pessoas: mulheres, doentes, velhos, etc...
Já para os romanos, estes entes, que hoje nós respeitamos, eram apenas "rés" ou, traduzindo, "coisas"...
Então, o patriarca da família, claro, do sexo masculino, era quem determinava a vida e a morte de todos os membros do seu clã...
Tá.. .mas o tópico é sobre Citibank....



Mas... o Citibank, comparativamente, ainda que não seja o "bárbaro" da história financeira, pelo menos no Brasil, é o "derrotado".
Sucumbe, e só falta uma pá de cal, para ir para o buraco de vez, ao comportamento "romano" imperialista dos outros bancos nacionais... incluindo-se aí, os bancos dos "cezares" do Planalto: CEF e BB....
Eu tenho conta corrente no Citi.. é uma continha bem simples, porque eu não movimento nada..
Mas. tudo que eu pedi ao Citi, eles me deram.. e nunca, mas nunca mesmo me pediram reciprocidade....
Se fizermos um quadro associativo mental, com uma associação entre bancos e partidos políticos, nós teríamos que o Itaú é um "PT", o Bradesco é um "PMDB" e o Citi é um "PSDB"... que não sabe se vai para a elite ou para o povo..

Eu torço imensamente para que o Citi seja a opção, pelo menos em termos bancários, que nós brasileiros não temos... nem no setor bancário, nem no setor político...
A minha agência onde tenho conta no Citi, é no Downtown - Av. das Américas - Barra da Tijuca.....
Mas.. eu vou pensar seriamente em transferir para o Centro/RJ, e começar a movimentar a conta..
Há uns 3 meses atrás, vários colegas aqui falaram das vantagens do programa da AA, o AAdvantage....
Sempre que eu entrei lá, só achava passagens a 60k por trecho..
Mas.... nestes ultimos 3 meses, tenho visto passagens a 20k o trecho.. e no dia 30/12 mesmo, estarei voltando de NY, usando uma destas passagens.. só que emitida pelo Executive Club... em que eu gasto 25 kávios por trecho...
Assim, estarei pedindo ao pessoal do Citi, para cancelar os meus cartões Citi, vinculados ao setor de veículos, para emitir novos cartões vinculados ao AAdvantage...
Eu, particularmente, sou uma pessoa que gosta muito da estória e história de pessoas, instituições, empresas, etc...
Gostar mesmo, significa de alguma forma, contribuir de alguma forma, para que esta estória/história se faça presente para as futuras gerações...
Eu gostaria muito que meus filhos, quando começarem sua vida adulta, de independência financeira, tendo um Citi como opção...
Nós já vivemos num país que dá imensos previlégios a mediocridade.. isto nós vemos pelos "heróis" desta geração, os tais "ronaldinhos, na versão gaucha e espanto, quer dizer, fenômeno", o moicano Neymerda, tucano Huck, e por aí vai...
E em termos bancários, nós vemos a mediocridade de Itaú´s e Bradesco´s se dando bem....
BB e CEF, se não tivessem tanta interferência governamental, fariam um quarteto fantástico, com Citi, BNDE ( eu simplesmente me recuso a pregar o "S" no final do nome BNDE, é meu direito de resistência)
Parabens ao Falcone pelo tópico... não leve em consideração a brincadeira no início...quando perguntei se era uma propaganda ou tópico...
É para vcs saberem que, realmente, era o Zardox que estava mandando a mensagem...
É meio que parecido com aquela cena do filme "O discurso do Rei", onde o Lionel Logue fala ao "Rei George VI" que ele tinha feito um discurso brilhante, mas que tinha gaguejado um pouco, ao que o Rei responde:
"Gaguegei para que o povo tivesse a certeza que era eu"....rsrsrsr

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Falcone Mensagens: 1913
Qui Mai 16, 2013 5:43 pm
Valeu pessoal pelos elogios! :)

zardox, eu concordo contigo em gênero, numero e grau.

Eu torço muito pelo Citi, não pelo fato de ter conta com eles, mas pelo fato da mediocridade que nos encontramos hj. Como foi bem falado por vc, o Citi é como o PSDB, rodeado pelos vagabundos do Itau, Bradesco e PT. Um banco que para nós clientes, representa ainda uma alternativa.

Pelo o que tenho visto, o banco americano, tem tomado boas iniciativas (mesmo que pequenas) para resgatar sua clientela de outrora. Minha gerente é um exemplo disso (minha agencia também fica Barra, só que ao lado do Mc Donalds), ela faz de tudo pra me agradar. Sempre responde meus emails quase de imediato, aumenta meus limites de meses em meses e etc... inclusive eu tenho o telefone particular dela. É claro que o banco tem problemas, como a parte de TI que é bem fraca... mas no geral o Citibank faz um bom trabalho.

Eu ouvi alguns dizendo que o Citi não é mais mesmo, pois antigamente servia champanhe nas agencias e presenteava os clientes com bolsas de couro e canetas chiques... mas isso tudo é passado, não so para o Citi, mas para todo o resto. Lembra-se como era a aviação antigamente? Os assentos eram espaçosos, as refeições eram servidas em talheres de metal e a bebida em copos de vidro. Mas tudo isso acabou... vivemos hoje numa realidade diferente.

odl1899 Mensagens: 2619
Qui Mai 16, 2013 7:02 pm
Se o PSDB se espelhar no discurso do Citi e vice-versa, ambos morrerão abraçados, pois não convencem nem o povão nem a elite, na minha opinião.

De um lado, os tucanos apontam o dedo na cara dos em relação a corrupção, mas se esquecem do mensalão mineiro (precursor de todos) e da compra de votos de parlamentares para emenda que garantiu a reeeleição de FHC, sem falar em outros escândalos graves. A única coisa que o PSDB representa hoje em dia é um discurso anti-Lula, ao invés de eleborar um plano sério de reestruturação do país. Seria positivo para o país ter um partido de direita caracterizado como tal, como existe em qualquer país sério do mundo, do que ficar neste discursinho de paladino da ética. Definem-se como partido de esquerda, mas esolhem seus candidatos nas eleições majoritárias em um jantar com altos empresários. Hoje em dia, considero que nem o PT é centro-esquerda mais... Neste quesito, acho que os dois são tudo a mesma m**rda.

É uma esquizofrenia total o PSDB... Querem um exemplo? O próprio Bolsa Família. Essas bolsas assistencialistas (Escola, Vale Gás, etc) começaram na era FHC, mas agora com o PT, ora eles condenam, ao dizer que isso cria uma legião de acomodados; ora apoiam dizendo que vão até ampliar a oferta. A mesma coisa acontece com as privatizações. Ora defendem dizendo que isso deu dinamismo a economia, ora desviam o papo parecendo que sentem vergonha de terem colocado gigantes à venda, como Petrobras (ou Petrobrax), Vale e BB.

Não podemos esquecer de falar na maldita herança do PROER que hoje torna os bancos brasileiros os mais rentáveis do mundo, mesmo com suas políticas extremamente conservadoras de concessão de crédito. Claro que essa aberração só se explica nas extorcivas taxas de juros e tarifas bancárias cobradas por todos os bancos brasileiros.

Na outra ponta, o Citi faz um discurso de quer crescer no segmento de alta renda, apesar do apelo de banco do povão nos EUA. Além disso, aqui o Citi simplemente fecha agências, não investe em ATMs (pelo menos isso, né), não oferece bons cartões (tirando alguns poucos que podem ser considerados apenas razoáveis, como o Diners ou Citi AA) e não cria produtos inovadores para "roubar" clientes em pontencial dos concorrentes. Resumindo, não tem uma política agressiva de expansão. Tentou se enfiltrar na classe média há alguns anos, mas conseguiu a "proesa" de fazer a coisa da forma errada, apesar dos inúmeros incentivos que os bancos têm no Brasil.

São duas instituições que estão patinando na questão da identidade da marca/público. Deveriam afinar mais seus discursos com suas ações práticas, dando uma alternativa realmente viável para clientes/eleitores.

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Falcone Mensagens: 1913
Qui Mai 16, 2013 7:59 pm
old... acho que vc ta enganado. Seria legal vc ir ate uma agencia do Citi e conversar com a gerencia.

O Citi é um banco popular no EUA, mas não quer dizer que não possa atender as classes mais altas do Brasil. Lembre-se o que povão nos EUA é muito diferente do povão brasileiro. La as pessoas estudam, são politizadas... enfim tem acesso a informação e tecnologia, alem de terem varias opções bancarias no mercado. Os americanos discutem sobre dinheiro, investimentos e seguros... isso é normal na realidade deles. O HSBC também é banco popular na Inglaterra, o mesmo vale pro Santander na Espanha.

Aqui no Brasil, na parte de investimentos os clientes do Citibank tem acesso aos melhores fundos, alem de poder investir direto na bolsa de NY. Sobre os ATM, o banco possui um convenio com o 24hs... os clientes tem saques ilimitados... também pode-se sacar nos terminais do HSBC e Santander. O Citi possui o melhor cartão para viagens internacionais (AA) e o melhor cartão pra salas VIP (Diners). O Atendimento gerencial é excelente e o limites são bem generosos.

Não estou dizendo que o Citibank é perfeito, mas acho o melhor banco pra alta rendo no Brasil.

odl1899 Mensagens: 2619
Qui Mai 16, 2013 8:08 pm
Não duvido que o atendimento gerencial seja superior, até porque no Itaú estão dizendo que Tesouro Direito é investimento agressivo, pois o risco do estado brasileiro quebrar é altíssimo. kkkkkkkk.

Falcone, quais são as operações que correntistas do Citi podem realizar nos caixas automáticos, além do saque? Nos outros bancos normalemente só disponibilizam consulta de saque e extrato...

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CodeRJ Mensagens: 2323
Qui Mai 16, 2013 8:20 pm
Legal o tópico! Parabéns.

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Falcone Mensagens: 1913
Qui Mai 16, 2013 11:29 pm
Essa do Tesouro Direto foi hilaria... essa gerente Uniclass do Code é uma piada. hauhauaha

Nos caixas do Citi da pra fazer saques, pagamentos e extrato. Eu não sei se da pra fazer transferência. Os 24hs servem pra sacar e checar extrato.

Mas sinceramente, eu não vejo nenhuma utilidade pros ATMs, alem do saque. Ir para o caixa eletrônico pra fazer pagamentos ou transferências é coisa do passado. Eu faço tudo pela internet, e caso esteja sem conexão, da pra resolver tudo pelo citiphone.





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