As ruínas de Tulum são fascinantes e um passeio incrível.
Acredita-se que a construção de Tulum remonte ao ano de 564, de acordo com algumas inscrições encontradas no sítio arqueológico. O seu apogeu foi em torno do ano de 650 e a cidade permaneceu habitada até a chegada dos espanhóis, sendo em seguida abandonada no século XVI.
O sítio arqueológico de Tulum fica localizado a cerca de 130 quilômetros ao sul de Cancún (a 65 quilômetros de Playa del Carmen) e atualmente é o terceiro mais visitado do México, após Teotihuacan, que fica próximo à Cidade do México e Chichén Itzá, também na região de Quitana Roo e considerada uma das 8 maravilhas do mundo moderno. Visitar as ruínas é um daqueles passeios imperdíveis para quem visita a região de Cancún. O sítio arqueológico é muito bem preservado, a estrutura como um todo é bem legal e é uma ótima oportunidade para quem quer aproveitar a viagem e curtir também um pouco de história da humanidade.
Algumas dicas: escolha roupas leves, leve um chapéu ou boné e passe bastante protetor solar, porque o sol na região pode incomodar bastante. Não esqueça de levar água (é possível comprar nas barraquinhas próximas ao estacionamento, mas não nas ruínas). Para quem viaja com crianças ou tem dificuldades de locomoção, saiba que o piso é irregular, mas é possível transitar com carrinho de bebê ou cadeira de rodas.
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As construções ficavam numa posição privilegiada a cerca de 12 metros acima do nível do mar e serviam para proteger o interior da região.
Dentre as ruínas há casas, templos e até um cemitério.
Detalhe do “castelo”, o edifício mais imponente e importante do sítio arqueológico.
Aqui o castelo visto de outro ângulo.
A pequena construção de pedra ao longe era utilizada como ponto de observação do mar.
É incrível aprender sobre esse povo que dominava a agricultura, astronomia e até medicina.
Como você já deve ter notado, as iguanas são bastante comuns no local.
Nessa foto é possível ver a pedra ao final da escadaria que era utilizada para sacrifício dos inimigos.
Um ponto que necessita ser mencionado é que, devido às mudanças climáticas, a proliferação de algas vem afetando toda a costa de Cancún, por isso muito dos pontos perderam aquele mar azul turquesa que a gente se acostumou a ver nas fotos. Na praia onde ficam as ruínas não foi diferente e, apesar do tour que fizemos reservasse tempo para aproveitar a praia, a maré cheia e a quantidade de algas tirou nossa vontade de pular no mar. Isso não tirou o brilho de conhecer o sítio arqueológico, mas não pudemos levar aquela foto clássica das ruínas com o mar azul ao fundo.
As mudanças climáticas estão causando uma mudança drástica na paisagem de toda a costa.
No primeiro plano o que restou de uma das casas.
Como chegar
O sítio arqueológico tem acesso bem fácil, fica praticamente à margem da rodovia mais conhecida da região. As opções para chegar lá são: contratar o passeio diretamente no hotel com uma agência de turismo, transporte público (vimos várias vans levando turistas ao local), ou de carro alugado, que foi a nossa escolha. As vantagens do carro alugado são que é possível chegar cedo e evitar os horários mais cheios e o fato de poder combinar com outros atrativos na região, como conhecer a cidade de Valladolid, alguns dos inúmeros cenotes ou ainda esticar até as ruínas de Cobá, outro sítio arqueológico bastante visitado.
Para quem se hospeda em Playa del Carmen o trajeto dura em torno de 1 hora de carro e para quem está em Cancún, cerca de 1h40min.
Quanto custa?
A visitação ao sítio arqueológico acontece de segunda à domingo, das 8:00 às 17:00 horas (último acesso às 16:30) e custa, somente a entrada, 70 pesos mexicanos por pessoa (algo como US$4). A opção que escolhemos foi o tour privado com guia que incluía a entrada nas ruínas, o ônibus que leva desde o estacionamento à entrada do sítio arqueológico e ainda um passe para usar os banheiros para tomar banho e trocar de roupa, caso decidíssemos tomar banho de mar. No nosso caso, o passeio custou 600 pesos mexicanos (cerca de US$30) por pessoa. Ficamos satisfeitos com a opção que escolhemos, pois como o passeio foi privado, no nosso ritmo, sem pressa ou interrupções, e tivemos toda a atenção do nosso guia.
Vale ressaltar que o estacionamento é pago à parte, custa 130 pesos mexicanos (aproximadamente US$7) e não aceita o pagamento em cartão de crédito.
Como ir para Cancún?
A grande novidade é que agora você pode voar com a GOL Linhas Aéreas para Cancún, no México, saindo de Brasília. A companhia aérea é a única que oferece voos diretos, quatro voos por semana, e quem mora em outras cidades consegue voar realizando uma rápida conexão no Aeroporto de Brasília (BSB), igual já acontece nos voos que decolam para os EUA. A malha aérea para Cancún foi pensada para todas as regiões do país, já que passageiros de cerca de 25 cidades atendidas pela GOL poderão fazer conexões rápidas no aeroporto - média de 60 minutos - com destino ou retornando de Cancún.
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Vale a pena a visita?
Visitar o sítio arqueológico de Tulum foi, certamente, um dos pontos altos da nossa viagem à Cancún. Conhecer as ruínas e aprender a história por trás de cada construção foi simplesmente fascinante! O tour dura em torno de 45 minutos a 1 hora, portanto é possível conhecer o sítio, aproveitar a praia e ainda combinar com outro passeio, como, por exemplo, o Cenote Dos Ojos que fica a apenas 16 quilômetros de distância.
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Bom passeio!
Texto e fotos: Emanuel Couto.
E você, já visitou o Sítio Arqueológico de Tulum? Gostou? Recomenda? Conte para nós a sua experiência!
