A grande diferença da pandemia da COVID-19 para a de H1N1, em 2009, é o impacto social no dia a dia de cidadãos de todas as partes do mundo. Em 2009, apesar da doença ser extremamente séria e letal, não houve uma paralisação quase integral como vemos hoje, e um dos principais setores afetados com o coronavírus é o de turismo. Agora que todos estão se acostumando com as mudanças desse período difícil, acreditamos que seja uma boa hora para começar a olhar para o futuro.
Foi amplamente observado que regiões do mundo tiveram períodos de pico da doença diferentes. A Ásia e a Europa encararam as dificuldades da pandemia antes de nós, das Américas. A indicação absoluta neste momento é a de ficar em casa. Porém, é possível projetar que destinos asiáticos e europeus sejam normalizados antes do que os Estados Unidos, por exemplo. Entre os países em questão que já iniciaram o projeto de reabertura está a Grécia. Para te ajudar a programar a sua viagem pós-pandemia, vamos esclarecer os principais pontos sobre a reabertura turística do país.
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O panorama do coronavírus da Grécia
O primeiro caso na Grécia foi confirmado no dia 26 de fevereiro. A paciente era uma moradora de Thessaloniki, a segunda cidade mais populosa do país, que havia viajado para Itália.
De acordo com os dados do centro de pesquisa da John Hopkins University, a Grécia acumula 2.850 casos confirmados e 166 mortes no total.
Mesmo com números que podem ser considerados baixos, o país agiu rapidamente e de forma exemplar no combate à doença. A quarentena foi adotada a partir da primeira morte confirmada por causa da COVID-19, no dia 12 de março.
O início da retomada da Grécia
O processo de reabertura gradual da Grécia acontece desde o dia 4 de maio. Desde então, parte do comércio não-essencial reabriu e é possível circular nas ruas com uso de máscaras obrigatório e distanciamento social. Shoppings, restaurantes e escolas só devem reabrir a partir de junho.
Em 16 de maio, 500 praias do país reabriram. Não são permitidas mais de 40 pessoas por mil metros quadrados e cada guarda-sol precisa estar a quatro metros de distância do outro.
A Acrópole de Atenas, um dos principais pontos turísticos do país, e outros sítios arqueológicos voltaram a receber visitantes a partir do dia 18 de maio. Também já são permitidas viagens internas entre as regiões continentais da Grécia e, a partir de 25 de maio, para as ilhas gregas.
As fronteiras da Grécia estão abertas?
No dia 17 de março a União Europeia fechou as fronteiras para conter o avanço do coronavírus. A medida foi válida para os 27 países da União Europeia e mais 4 que fazem parte da zona Schengen.
Em 13 de maio, a UE publicou um decreto sobre a reabertura gradual das fronteiras internas do bloco. As fronteiras externas permanecem fechadas e sem previsão de abertura.
Os países da União Europeia são:
- Bélgica;
- Bulgária;
- Chipre;
- Dinamarca;
- Alemanha;
- Estônia;
- Finlândia;
- França;
- Grécia;
- Hungria;
- Itália;
- Croácia;
- Letônia;
- Lituânia;
- Luxemburgo;
- Malta;
- Países Baixos;
- Áustria;
- Polônia;
- Portugal;
- Romênia;
- Eslovênia;
- Eslováquia;
- Espanha;
- República Tcheca;
- Suécia.
O Reino Unido não faz mais parte da União Europeia.
Existe previsão de abertura para o turismo de lazer?
Por parte, sim. As autoridades de turismo dizem esperar receber turistas em julho - o verão grego, que é altíssima temporada. Com o plano de reabertura das fronteiras internas da UE, os possíveis turistas provavelmente vão ser apenas moradores de outras partes do bloco. Como foi dito, para o restante do mundo, as fronteiras permanecem fechadas e sem previsão de abertura.
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Boa viagem - em breve!
E você, está com planos de viajar para Grécia em 2020? Ou preferiu deixar para 2021? Qual será o seu roteiro de viagem? Conte para nós os seus planos!
